No ano passado, tentei combinar algumas vezes um jantar de cuscuz marroquino de cordeiro na casa de uma amiga. Não conseguimos. Até cheguei a comprar duas caixas de cuscuz (era eu quem ia cozinhar na casa dela), mas na última hora tivemos que cancelar.
Esta semana estive olhando para as caixas de cuscuz, já pensando em preparar algo com carne. Calhou de ter visto no programa da Rita Lobo uma preparação de cuscuz com suco de laranja. Ainda acrescentei amêndoas em lascas e passas, e ficou uma delícia, acompanhando legumes, filé mignon suíno e purê de grão de bico, outra experimentação.
Ontem, preparei um molho de cenoura com gengibre, shoyu, óleo de gergelim e sal (esqueci do limão), inspirado num dressing oriental, que leva missô. Acompanhou um sanduíche em pão sírio com peito de peru, ricota, rúcula e tomate, uma ótima combinação.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
domingo, 13 de janeiro de 2019
O tempo na pele e na alma
Uma das coisas que herdei dos ancestrais japoneses foram as mãos - pequenas, lisas, delicadas. Até outro dia, sem manchas. A primeira vez em que reparei em manchas nas mãos foi nas de minha mãe. Manchas senis, castanhas. A idade e o sol trabalhando juntos para nos marcar de forma indelével.
Eu uso protetor solar de forma quase religiosa desde os 20 anos (antes não, fiz os estragos necessários nas temporadas praianas), mas quase sempre esqueço as mãos. Aqui, então, em que nem o protetor consegue defender a pele dos melasmas, as mãos, lavadas muitas vezes, ficam ainda mais expostas.
Os 50 cada vez mais próximos, portanto, já estão nas mãos, nos olhos que pedem novos óculos, em cansaços e alergias aqui e ali.
De repente me surpreendi com até onde cheguei - e, a essas alturas, ainda querendo iniciar coisas novas. Bate a dúvida se é melhor não operar mudanças. Mas o corpo, a pele me lembram que as mudanças vêm, queira eu ou não.
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sábado, 12 de janeiro de 2019
Pudim de pão integral de aveia e mel
Ontem fiz um pão de aveia, o favorito do marido, e pela primeira vez deu completamente errado. A massa cresceu demais e acabou afundando sob o próprio peso na hora de desenformar. Como já era tarde, deixei pra fazer outro hoje. E, numa casa onde não se desperdiça quase nada, o que fazer do que deu errado? Pensei logo num pudim.
Vi algumas receitas de pudim de pão, normalmente associadas a pão francês dormido. Mas já há muita gente fazendo com pão integral. Fiz umas adaptações de uma receita do Panelinha e juntei 200 g de pão a duas xícaras de leite morno, depois bati no liquidificador com 3 ovos, mais 4 colheres de açúcar e bastante canela em pó. Coloquei em uma forma caramelizada e assei em banho-maria por cerca de uma hora.
Ficou bem gostoso, embora eu preferisse menos denso. Talvez seja o caso de usar menos pão da próxima vez. Mas já até congelei o que sobrou do pão afundado para uma "emergência".
Vi algumas receitas de pudim de pão, normalmente associadas a pão francês dormido. Mas já há muita gente fazendo com pão integral. Fiz umas adaptações de uma receita do Panelinha e juntei 200 g de pão a duas xícaras de leite morno, depois bati no liquidificador com 3 ovos, mais 4 colheres de açúcar e bastante canela em pó. Coloquei em uma forma caramelizada e assei em banho-maria por cerca de uma hora.
Ficou bem gostoso, embora eu preferisse menos denso. Talvez seja o caso de usar menos pão da próxima vez. Mas já até congelei o que sobrou do pão afundado para uma "emergência".
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
Oficina de férias
Mais uma oficina de colagem, desta vez só com papéis. A ideia era que o papel fosse usado para desenhar no lugar do lápis, mas rolou um mix, e tudo bem.
Lulu chegou e pôde participar com a prima. Desta vez, até titio Guga fez sua colagem, já que tinha prometido às meninas.
Lulu chegou e pôde participar com a prima. Desta vez, até titio Guga fez sua colagem, já que tinha prometido às meninas.
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Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla