Por caminhos que a gente nem entende à primeira vista, acaba optando por coisas de mesma natureza, que têm a ver com nossa vida, nosso jeito, naquele momento.
Eu ando numa fase "funcional". Senti necessidade de trocar meu treino de musculação comum (que não curto mesmo, só faço porque é necessário, e olhe lá) por um funcional. Alguma semelhança com pilates, mas mais incorporado ao dia a dia, melhorando a performance corporal em atividades comuns (essa é, pelo menos, a promessa geral). Achei mais interessante usar elásticos, faixas, bola, o peso do corpo do que os chatíssimos e disputados aparelhos, até porque boa parte desse treino pode ser feito fora da academia, com as adaptações necessárias.
Aí uma amiga me mandou a programação de um curso que achei muito bacana: culinária funcional harmonizada com chás. Me identifiquei na hora, até porque já faz um tempo me interesso pelas funções de alguns alimentos na melhora da saúde.
Tudo isso me fez pensar que agora quero uma vida mais funcional. Nem sei se o termo se aplica, mas penso que querer viver com menos estresse, menos consumo e até menos comodidade (hoje pra mim quase sinônimo de comodismo), mais perto de uma área verde justifica a apropriação. E aí a tal voz interior que anda dando palpite em tudo até cantarolou pra mim o que me parece ser a música-tema de uma vida funcional: "Só quero saber do que pode dar certo/Não tenho tempo a perder". Poderia ser "Tocando em frente", do Renato Teixeira? Também! Um compacto duplo, por que não? Uma energia diferente para cada momento, porque não somos os mesmos o tempo todo (sorry, Belchior).
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