Bom, como tinha lido boa parte do livro, havia anotado algumas dúvidas para tirar com o autor. Minha única frustração foi ouvir dele e do Shimura que era melhor não tentar converter receitas com fermento biológico para o uso do levain. Why? Fiquei sem resposta, ou melhor, apenas com um "melhor não, cada coisa é de um jeito", ou algo do tipo. Típica resposta que não me agrada. Também rolou uma desconversa quando assuntei o Maurício, professor que nos assistia, sobre o brioche. Aliás, eles serviram no intervalo um brioche com cara de pão de hambúrguer - não gostei da textura, achei muito ressecada. Ainda sou mais pela receita do Paulo Sebess.
De resto, o curso foi ótimo. Claro que o fato de eu já vir fazendo pães, de já ter feito o da Masseria (aquele do qual depois ouvi a resposta bizarra às minhas dúvidas, de que poderia fazer o curso de novo) me fizeram aproveitá-lo melhor. O Luiz é tranquilo, acessível e sabe muito do processo. Os pães ficaram com uma textura incrível. As pestanas dos meus pães em princípio ficaram estranhas (em casa, elas ficam ótimas; em cursos, sempre tem uma pressão que atrapalha), mas após o tempo de forno ganharam um ar de "inovação".
A cozinha ficou cheirando a caramelo e levedura, uma delícia! E hoje meu levain com receita do Luiz finalmente se encheu de bolhas. A mágica da culinária, e especialmente do pão, que me fascina.
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