Eu estava a fim de uma pizzinha, até porque já tinha pepperoni e queijo na geladeira. Mas o marido torceu o nariz, falou em "estar na lama" (= comer carboidratos), e broxei. Claramente ele preferia comer frango. Entrei logo no modo "angústia": que tipo de frango eu poderia fazer que não me matasse de tédio e que não tivesse um preparo superdemorado?
Já não sei como cheguei à ideia de criar um ragu com o shitake seco que comprei faz algum tempo. Pesquisei e vi que há várias receitas de ragu de cogumelos. Logo me lembrei do chutney de cebola roxa que também fiz há algum tempo. E se juntasse tudo? E se, no lugar da polenta, usasse batata-doce? Assim, qualquer frango ficaria bom!
Achei uma receita de frango no papillote, da Rita Lobo. Nada de mais, mas a ideia de temperar os filés com páprica, gengibre em pó, sal e pimenta me pareceu combinar com o ragu de shitake, numa pegada um pouquinho oriental. Ainda adicionei umas gotinhas de limão; quando o frango estava bem cozido, ainda dourei um pouquinho em manteiga e azeite com mais uma pitada de sal.
Realmente, as combinações todas ficaram ótimas. Ainda ajuntei castanhas de caju na última hora ao ragu, que levou shitake, um dente de alho picadinho, chutney de cebola roxa e sal. E ficou bonitão, para ajudar.
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