quarta-feira, 29 de abril de 2020

Almôndegas vegetarianas para fugir do tédio

Experimentei uma receita de almôndegas de lentilha da Marina Person outro dia. Não deu muito certo, ficou molenga e precisei colocar mais farinha do que queria para dar ponto, e mesmo assim não consegui. Mas prossegui botando fé na lentilha - que havia cozinhado e congelado de monte - e acabei encontrando uma outra receita, do site Comida.Org, que me pareceu bem promissora, sem riscos de ficar com aparência destroyed e gosto de farinha, e resolvi testá-la hoje. 
As almôndegas ficaram de fato ótimas! A receita leva lentilha cozida, cebola e alho refogados, sementes de abóbora e girassol (eu só tinha girassol, que tostei junto com gergelim preto), alguma castanha (eu usei nozes), azeite, suco de limão, pimenta e sal. Só. Nada de farinha, nem ovo. As bolinhas são muito fáceis de modelar, nem foi preciso untar a forma, e em uns 20 minutos elas estavam prontas, bem assadas e relativamente firmes. 
A quarentena só faz aumentar meu desejo de fugir da mesma comida todo dia, uma forma de quebrar o ciclo da marmota, pelo menos em termos de sabores - isso eu tenho conseguido fazer. 

terça-feira, 28 de abril de 2020

Dia da Marmota, A Peste e por aí vai - ou volta

Entramos na sexta semana de quarentena. A rotina, ainda meio capenga - treinos de vez em quando, só o pilates segue firme embora caseirão; a bike, abandonada. Continuo torcendo para meu dente trincado permanecer quietinho. Os cabelos, uma versão sem coiffure dos de Renata Vasconcelos, chegarão ao fim da infinita quarentena totalmente quebrados pelo uso de elásticos. Pelo menos, o melasma deu uma boa diminuída pela falta de sol na cara. As mãos sequíssimas pelo uso do álcool e do sabão pedem socorro e hidratação. A pele do rosto, meu Deus, nem se fala, grita por uma limpeza decente.
Os dias são de muita louça, fazer faxina semanal (lembrando o tempo todo de muitos detalhes deixados de lado), cozinhar três vezes por dia. Os cuidados com roupa dependem da existência ou não de sol, porque agora só chove por estas terras. De vez em quando, quando sobra tempo, trabalho no material da editora. Ou tento ler os textos da pós.
O tempo passa cada vez mais rápido, e logo é dia de faxina de novo. As más notícias se repetem na TV e na internet. Por fim, vivemos a distopia que só víamos em filmes e livros. Uma tristeza geral toma conta das pessoas queridas. Estamos todos presos em um tempo suspenso, sem vislumbre de futuro, sem conseguir avançar um passo, só voltando ao início de cada dia, como no Dia da Marmota. Somos como Bill Murray acordando estremunhado, apercebendo-se de que vive sempre o mesmo dia em looping desesperador.
Inevitáveis essas referências: Feitiço do tempo, Ensaio sobre a cegueira, A peste, O amor nos tempos do cólera. Porque nunca foi tão importante, em tempos recentes, pensar na importância da arte para a sobrevivência da alma. 

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Bolo de mel e nozes no fora de hora cada vez mais comum

Não me deem ideias que logo vou querer fazer um docinho. Ou um bolinho.
Hoje à tarde, aquele friozinho, me deu vontade de comer um bolo simples. Mas podia ter um pouquinho de nozes.
Já tinha inclusive feito pão sovado. Depois ia fazer sopa. Mas entre um e outro resolvi fazer o tal bolo simples com nozes. Achei uma receita supostamente judaica de bolo de nozes e mel. Resolvi bater na mão para não aumentar a pilha de louça. Massa um pouco mais seca - mel, manteiga, ovo, farinha, nozes e fermento, só isso -, mas um perfume e um sabor ótimos. Ainda cobri com calda de chocolate, e isso compensou a falta de umidade e incrementou o sabor. Me lembrou um pouco, em termos de textura, a camada de suspiro do Melhor Bolo de Chocolate do Mundo (que certamente não o é). Talvez essa falta de leite tenha a ver com a cultura judaica, porque o Melhor Bolo de Chocolate do Mundo é inclusive vendido como comida kosher. Bom, eu colocaria justamente um pouco de leite para aumentar a maciez do bolo. Mas ficou bom, bem bom.

sábado, 25 de abril de 2020

Massa verde com ricota, maçã e nozes

A massa que preparei e congelei outro dia foi nosso jantar hoje. Ficou ótima! Bastaram uns poucos minutos na água quente, com a massa ainda congelada, para termos uma refeição bem gostosa. 

Hamburgão com receita nova de pão australiano

Ei-lo! No tamanho certo pro hambúrguer de 200 g que uma amiga do pilates me apresentou.
Da próxima vez, vou usar só farinha branca, para ele ficar ainda mais leve, porque uma delícia ele já está.

Bolo inglês borracho, crumble de maçã verde e novo pão de hambúrguer

Só experimentações de final de semana (já contando a sexta)! 
A do bolo inglês, já tinha comentado, de que seguiria banhando com uísque um dos bolos que fiz. Não deu para esperar muito, acabamos comendo em menos de uma semana. Banhei umas três vezes, e ficou bem alcoólico, apesar de gostoso. Prefiro do outro modo, com uísque na massa, e deixado para provar no dia seguinte, quando fica perfeito.
Por sugestão do marido, usei maçã verde para o crumble, com especiarias e mel e uma farofa mais modesta em manteiga e açúcar mas com farinha integral no lugar da branca. Ficou uma delícia, embora eu tenha dado uma castigadinha no gengibre em pó.
E testei uma receita nova de pão australiano para o hambúrguer que vamos fazer daqui a pouco. Acabei usando um pouco de farinha integral, que a receita não pede. Também não leva açúcar mascavo, por isso fica mais clarinho. A ver o resultado. 

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Congelados, soja, Chauí e a importância do pensar

Acho que até o final da quarentena, sabe Deus quando será, terei me tornado a louca dos congelados.  Ando querendo cozinhar, branquear e congelar tudo o que tem no armário. Quando vi que a ricota ótima que comprei estava prestes a expirar, fiz com ela um recheio para uma massa verde - cozinhei rapidamente, resfriei e congelei. Ia fazer quibe para congelar, então cozinhei toda a quinoa que tinha - mas soube por minha sogra que a proteína de soja é uma roubada; projeto quibe de soja, portanto, abortado. Mas daí tem a lentilha - que junto com a quinoa rende almôndegas, projeto novo da semana. Já estão na fila o feijão fradinho, o arroz branco e o milho para canjica. As bananas que vão amadurecendo rápido também são picadas em rodelas e congeladas. Dá pra congelar até repolho cortadinho, uma beleza. E o pesto, então? Não fico mais sem. 
Até comprei uma bombinha para sugar o ar das embalagens plásticas, mais barata e mais ecológica que aquelas seladoras Polishop e congêneres; deve chegar na semana que vem, entonces o congelamento será pleno.
Além do ótimo curso de congelamento de alimentos do Senac, que me deu todas essas dicas, resolvi fazer, por indicação da minha amiga Simone, um curso sobre pensadoras da Casa do Saber (umas posições em Gêmeos no mapa astral explicam). Simone falou especialmente bem do curso da Marilena Chauí (na foto acima, de Bob Sousa) sobre Gilda de Mello e Souza e Clarice Lispector. 
Nos últimos tempos, só me voltei para as pesquisas em gastronomia e leituras algo repetitivas de trabalho. Pouca literatura, quase nada de textos "de humanas". Putz, foi ver a Chauí no tal curso para eu me lembrar como isso é importante, essencial para mim. Como me emocionava ao ouvir algum professor dividindo seu conhecimento, falando com clareza, a coisa mais linda que há. Como me faz falta ler Clarice e tantas e tantos, ler pensadoras e pensadores tantos e tão competentes.
Temos sido soterrados por tanta tacanhice, ignorância, inverdade, que essa luz do conhecimento em nós acaba se apagando um pouco, por contato. Mas é de novo emocionante vê-la voltar a brilhar diante da palavra bem empregada, do tema fundamental, da importância do pensar para a existência. Voltamos a existir, somente por essa luz.

sábado, 18 de abril de 2020

Sorvetando na quarentena

Aprimorei o sorvete com base de banana - desta vez, usei a mesma quantidade de banana congelada e de polpa de morango, com um tico de açúcar demerara. Ficou muito bom!
Já a ricota dando sopa na geladeira, a ponto de se perder, me deu a ideia de fazer um sorvete com leite condensado caseiro. Misturei também um restinho de creamcheese, e o resultado foi bem interessante. Fiquei imaginando se fosse um queijo meia cura, com um pouco de creme de leite e leite condensado, hummmm!

Lasanha (quase) sem queijo e bolo inglês no uísque

Guga tem experimentado uns sintomas de intolerância à lactose. Pediu para eu fazer lasanha de berinjela, sem lembrar do queijo que vai entre as camadas. Resolvi não colocar queijo sobre o molho à bolonhesa das camadas, mas só um pouco por cima de tudo. Ficou bom, embora eu prefira o equilíbrio de sabores trazido pelo queijo.
Também fiz umas mudanças na receita de bolo inglês. Ou melhor, acho que entendi melhor a receita da Carol Fiorentino - antes eu marinava as frutas e descartava o líquido, no caso, suco de laranja. Desta vez, usei uísque - a receita tradicional pede uísque ou rum - para marinar frutas cristalizadas e passas e verti o líquido na massa também. Acabei fazendo dois bolos, para testar em um deles o banho de uísque várias vezes antes de consumir - na gringa, era costume banhar semanalmente por um mês e conservar em uma lata fechada até o consumo, lembrando que era um bolo natalino, então era inverno por lá. Vou borrifar uísque de dois em dois dias por uma ou duas semanas e conservar o bolo na geladeira, embalado em papel manteiga dentro de um saco plástico. O que comemos ontem ficou maravilhoso; vamos ver o "tradicional" daqui a alguns dias. 

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Projetos do hoje e após

Como será o amanhã, responda quem puder, já cantava Simone nos anos 1980. Não temos a menor ideia, e por ora nem os cientistas podem responder. Essa quarentena pode durar meses, e temos mesmo que recriar a rotina para sobreviver.
Pessoalmente, demorei para começar a criar um outro cotidiano. Estava fazendo bastante atividade física, e de repente passei a fazer 25% do que fazia. O trabalho, por sua vez, não teve tanta mudança (embora tenha rolado uma tensão inicial quanto ao futuro). A rotina de casa, sim - muita louça, cozinhar várias vezes, fazer faxina, além de incorporar os novos hábitos de desinfecção a cada saída/volta.
Logo que começou a quarentena, a galera passou a divulgar no Facebook mil links de livros, cursos e visitas virtuais a museus. No início, dá aquela vontade de fazer várias coisas, até a gente se lembrar de que realmente "quarentena não é férias", como nos lembra o alto-falante do mototáxi contratado pela prefeitura. Vem a procrastinação diante do trabalho e da atividade física, agora feita em casa, pois é uma dificuldade buscar novas formas de viver e encampá-las de fato. 
Bueno, mas acabou que tenho feito alguns cursos, além da pós em história da alimentação. Fiz um da Faber-Castell de aquarela, básico, mas ótimo para alguém como eu, que não manja de aquarela e só se mete a. Estou fazendo um do Senac (que está oferecendo vários cursos gratuitos durante a quarentena) de congelamento de alimentos, com outro engatilhado de aproveitamento total de alimentos. E me inscrevi ontem em um da Embrapa, de hortas em pequenos espaços. Tudo isso porque acho que pode rolar uma escassez de alimentos e este é o momento perfeito para termos uma atitude ecológica diante da vida, sair do mero discurso e ir para a ação mesmo. Também me inscrevi em um canal de yoga e hoje comecei um treino do Darebee, site de treinos já usado por Guga - porque não vou esperar chegar o fim da quarentena enquanto reencontro os quilos eliminados, né? Mas demorei para introjetar a ideia, pois faz mais de um mês que resolvemos nos entocar. Assisti também a alguns tutoriais para fazer nossas máscaras de TNT e tecido. 
O resultado dessas escolhas no presente contexto é que, embora não saiba até onde isso vai e se vamos sobreviver, me imagino virando uma especialista em alimentos fermentados, congelados, costuras talvez. Já sonho com comprar uma máquina de costura (que fez uma falta enorme na hora de produzir as máscaras!) num contexto pós-apocalíptico, o que parece algo non sense. Talvez morar em outro país, porque aqui ainda não nos recuperamos do choque da eleição de uma figura tão malévola (perdão à Malévola disneyana). Enfim, ter uma horta, fazer pão. Talvez nada tão diferente do que temos hoje, mas com muito mais gana e sabor e verdade. 

domingo, 12 de abril de 2020

Missão Floresta Negra

Mais uma Páscoa sem ovos, mas sempre com chocolate. Este ano, cumprindo a Missão Floresta Negra - frustrada no aniversário de Guga, com o bolo duro feito com óleo de coco da Raíza Costa e completada hoje com o bolo fofinho e geleia de morango no lugar das cerejas em calda, receita de Dani Noce.

Cada vez mais "feito em casa"


Doce de leite, batata palha, polpa de acerola, máscara de pano, leite de tigre - tudo feito em casa. O leite de tigre foi o mais criativo: caldo de legumes que tinha congelado, caldo de limão, alho e pedaços de filé de tilápia, tudo batido no processador e depois coado.

sábado, 11 de abril de 2020

Longe mas perto

Tenho familiaridade com educação à distância há alguns anos. Até passei em um concurso para ser tutora de um curso técnico, em Maceió - mas teria que pagar minha passagem uma vez por mês, então não rolou. Fiz curso de tutoria on-line, de espanhol (do Senac e do Cervantes), vários da Eduk, do Sebrae, pós em gastronomia da PUC-RS, de direitos humanos, ética, outra pós, na Unisc, em história da alimentação... Isso para não falar dos tutoriais mil, de culinária e outros assuntos, que encontramos na internet. Ou seja, o mundo virtual é um velho e gentil conhecido. Agora, então, em que o trabalho está sofrendo as transformações trazidas pela pandemia, será tudo mais virtual - e a graça vai ser contrabalançar isso com atividades presenciais. 
Bueno, enquanto o presencial vai sendo posto de lado na quarentena, estamos tendo aulas de pilates por videoconferência. Funciona muito bem, apesar de uma ou outra travadinha na chamada. Assim conseguimos inclusive rever pessoas queridas, afastadas de nós no contexto atual. É a conexão possível no momento, que nos ajuda a não enlouquecer com a falta de exercícios e da liberdade de ir e vir e com o excesso de notícias ruins. Só posso agradecer a Gleice por não se acomodar nunca. 

terça-feira, 7 de abril de 2020

Comedenhas quarentenais

O queijo minas padrão Tina rendeu aligot, suflê, omelete e pão de queijo. Só não entrou no nhoque delícia de batata-doce al pesto de salsinha. 
Só assim para não enjoar do frango com salada (especialmente do tomate!).

segunda-feira, 6 de abril de 2020

A rotina transtornada

Completamos três semanas de isolamento social. Embora nossa rotina seja há tempos a do home office, os momentos de atividade física proporcionavam o escape necessário, já que eram feitos normalmente fora de casa - bike, corrida, pilates, academia.
No final da semana passada por fim fui pedalar, vencendo a culpa por fazer isso na estrada, longe de aglomerações. Mesmo assim, a sensação de estar quebrando um pacto subsiste. Será que isso acabará estimulando mais pessoas a sair de casa? Fico imaginando como se sentem as pessoas presas em apartamentos - nós ainda temos uma área externa grande, nossos pets não ficam trancados em casa, temos árvores e ar fresco ao redor.
Apesar de aparentemente ter havido pouca mudança na rotina, por incrível que pareça, a louça aumentou - não deveria, se continuamos fazendo praticamente a mesma coisa todo dia, com exceção do exercício fora de casa.
Também é fato que voltei a assumir a cozinha em modo integral; ainda faço a faxina, porque dispensamos por ora a diarista. Embora seja bom aproveitar o momento para aquela limpeza nos mínimos detalhes, logo fico cansada. Os dias ficaram bem mais curtos. Fico sonhando com voltar a comer fora, se possível, vários dias seguidos.
Junto com a vontade de sair vem o medo do contágio. Ir ao supermercado, como fizemos hoje, virou uma situação tensa, uma verdadeira operação de guerra, especialmente na volta, com a higienização de mãos, sapatos, compras (Guga só lava as mãos, talvez esteja certo em não ficar paranoico). Aproveitamos para estrear as máscaras de TNT que fiz com uma sacola da Cantão. Serviram bem, espero mesmo que tenham nos protegido. Já desinfectei também.
Ainda nem chegamos ao tal pico da epidemia, que deve começar esta semana, dizem. Na verdade, não temos tanta clareza do que vai acontecer. Imagino que a maioria das pessoas seja infectada em diferentes graus. Como agora, pelo Brasil, muita gente está se arriscando em locais de grande circulação, especialmente os eleitores do Bozo, o número de casos deve aumentar, o de mortes também.
Não sabemos quando será possível voltar a sair com o mínimo de segurança, ou de imunidade, pois ainda não há certeza quanto a um novo contágio por quem já teve a covid-19. Não sabemos o tamanho do estrago na economia, nem se ainda teremos trabalho.
Os mais otimistas acreditam numa transformação da humanidade e do mundo para melhor, após a pandemia. Há quem ache que tudo vai piorar. Eu acho que ainda vai piorar bastante antes de haver qualquer melhora, sobretudo num país em que a população não está acostumada com a ideia de bem comum.
A única coisa de que tenho certeza é que nada continuará do mesmo jeito. Drauzio Varella ainda acredita que nossa antiga vida vai demorar muito a voltar. Eu não acredito que volte.

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Artesanato na quarentena: máscaras para proteção

Pois é, mudaram as indicações do Ministério da Saúde sobre o uso de máscaras de proteção durante a pandemia. Agora é recomendável que todo mundo use, mesmo as máscaras caseiras, para ir a locais públicos, evitando assim o contágio. 
Logo, pipocaram tutoriais na internet ensinando a fazer máscaras de materiais diversos. Mas, de repente, percebi que não tinha onde comprar material para fazer máscaras. Embora tivesse bastante tecido, não tinha elástico, por exemplo. Fui pedir uma doação para minha sogra, que também só encontrou um pedaço de elástico. Usei uma sacola de roupas feita de TNT e consegui fazer duas máscaras, uma pra mim e outra pra Guga. 
Parece que este é um adorno que veio para ficar por um longo tempo. 

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Geladeira de quarentena

Mais do que nunca temos cuidado para não desperdiçar alimentos. Já está rolando um pequeno desabastecimento por conta da quarentena contra o coronavírus, mas evitamos comprar demais.
Voltei a listar o que temos na geladeira. Algumas coisas já foram feitas tendo em vista outras possibilidades - caso do pão italiano, que sabia que viraria rabanada. A lentilha congelada virou um recheio delicioso para o pimentão amarelo. A beterraba e a cenoura raladas deram sabor surpreendente e lindas cores à omelete.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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