Para não negar as raízes, volta e meia tenho uma vontade enorme de comer farofa.
Estava com vontade de fazer farofa de banana, e achei uma receita facílima no Panelinha.
Combina mais com aves e peixes, e dá até pra saboreá-la sozinha.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Alumbramento - Djavan (1980)
Mais associações com o caju - a linda música de Chico e Djavan:
Deve ter um engenho,
Um poder,
Que é pro menino fraquejar,
Alucinar,
Derreter,
Deve estar com pressa
E partir e deixar
Cica de caju no olhar do gurí
Por ai deve ser
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Sorvete de caju e gosto de infância
Não vivo sem líquidos - água, suco, café. Minha avó dizia que eu só comia para poder beber um suquinho (claro que hoje ela veria que beber e comer têm a mesma importância). Mas nem imagino o que será de mim no auge da crise hídrica de São Paulo.
No início da semana, para manter as tradições, comprei suco de caju concentrado. E toda vez que o preparava sentia gosto de infância - que eu me lembre, era o suco que carregava na garrafinha da lancheira, a maior parte das vezes.
Aproveitando a compra do suco, adaptei levemente uma receita de sorvete de caju da La Cucinetta: reduzi as medidas para 100ml de suco concentrado de caju (era o que tinha sobrado), 100ml de leite condensado, 1/2 xícara de leite integral, 1 pitada de sal e 4 bolinhas de doce de caju cristalizado, picadas pequenas. Bati os ingredientes líquidos e o sal no liquidificador e depois passei para a sorveteira, por 20 minutos. Dois minutos antes de acabar o tempo, acrescentei os pedacinhos de doce de caju à mistura.
O difícil é esperar 3 horas para tomar! Para fazer a foto (e provar um pouquinho), notem que o sorvete não estava exatamente firme - mas estava uma delícia! Um dos melhores que fiz até agora.
No início da semana, para manter as tradições, comprei suco de caju concentrado. E toda vez que o preparava sentia gosto de infância - que eu me lembre, era o suco que carregava na garrafinha da lancheira, a maior parte das vezes.
Aproveitando a compra do suco, adaptei levemente uma receita de sorvete de caju da La Cucinetta: reduzi as medidas para 100ml de suco concentrado de caju (era o que tinha sobrado), 100ml de leite condensado, 1/2 xícara de leite integral, 1 pitada de sal e 4 bolinhas de doce de caju cristalizado, picadas pequenas. Bati os ingredientes líquidos e o sal no liquidificador e depois passei para a sorveteira, por 20 minutos. Dois minutos antes de acabar o tempo, acrescentei os pedacinhos de doce de caju à mistura.
O difícil é esperar 3 horas para tomar! Para fazer a foto (e provar um pouquinho), notem que o sorvete não estava exatamente firme - mas estava uma delícia! Um dos melhores que fiz até agora.
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Ilustração de uma ideia
Esses desenhos que já postei no Facebook servem de ilustração para meu último post no Ser o que soa, sobre ser dono ou autor da própria vida (desenhar saída onde não há e ter a faca, a tesoura e o queijo na mão).
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domingo, 25 de janeiro de 2015
O primeiro cheesecake
Fiz meu primeiro cheesecake. Foi mais simples do que eu pensava.
Achei a receita no blog do Richie - ele divulgou a receita da Dani Noce, do I Could Kill for Dessert. A única falha no vídeo da Dani é não dizer que o cheesecake tem que esfriar completamente antes de ser desenformado e então ir para a geladeira por pelo menos 4 horas antes de receber a cobertura (essas informações eu achei na Cozinha Coletiva, em outras receitas de cheesecake do Richie).
No lugar de geleia de goiaba, derreti 1 xícara e meia (chá) de goiabada picada (usei da Ralston) em uma xícara de água.
E ficou divino!
Achei a receita no blog do Richie - ele divulgou a receita da Dani Noce, do I Could Kill for Dessert. A única falha no vídeo da Dani é não dizer que o cheesecake tem que esfriar completamente antes de ser desenformado e então ir para a geladeira por pelo menos 4 horas antes de receber a cobertura (essas informações eu achei na Cozinha Coletiva, em outras receitas de cheesecake do Richie).
No lugar de geleia de goiaba, derreti 1 xícara e meia (chá) de goiabada picada (usei da Ralston) em uma xícara de água.
E ficou divino!
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sábado, 24 de janeiro de 2015
Alívio: um dos aspectos da felicidade
Alívio é um sentimento/sensação muito próximo da felicidade. Porque, afinal, a felicidade tem várias facetas. Uma delas está em receber uma notícia boa quando as perspectivas não são as melhores - quando a angústia dá lugar ao alívio, ufa!
Hoje ele apareceu numa questão comezinha: o conserto da minha máquina de lavar que já tem 14 anos (aliás, outro dia li um comentário "positivo" sobre uma máquina de lavar, de que ela "durava bastante", coisa de "3 anos" - fiquei estarrecida). Já estava achando que ia precisar desembolsar muito dinheiro, fosse para o conserto, fosse na situação mais drástica de ter que trocá-la. E aí surgiu seu Derivaldo, técnico indicado pela assistência da Electrolux. Em 15 minutos resolveu o vazamento, instalou a mangueira nova e me cobrou 40 reais! Fiquei felicíssima/aliviada com não ter que gastar, com a máquina consertada e com a honestidade e profissionalismo de seu Derivaldo.
Hoje ele apareceu numa questão comezinha: o conserto da minha máquina de lavar que já tem 14 anos (aliás, outro dia li um comentário "positivo" sobre uma máquina de lavar, de que ela "durava bastante", coisa de "3 anos" - fiquei estarrecida). Já estava achando que ia precisar desembolsar muito dinheiro, fosse para o conserto, fosse na situação mais drástica de ter que trocá-la. E aí surgiu seu Derivaldo, técnico indicado pela assistência da Electrolux. Em 15 minutos resolveu o vazamento, instalou a mangueira nova e me cobrou 40 reais! Fiquei felicíssima/aliviada com não ter que gastar, com a máquina consertada e com a honestidade e profissionalismo de seu Derivaldo.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Presenças e presentes
Comecei o ano rompendo o isolamento. Convidei velhos e queridos amigos para vir à minha casa - Hugo, Síssi e Taísa agora são meus vizinhos de bairro. E deles ganhei, para harmonizar mais meu lar, uma linda miniorquídea e sabonetes com perfumes exóticos.
É muito bom trocar ideias com pessoas cujo afeto atravessa os anos. Faz quase 20 anos desde a 24a Bienal, quando nos conhecemos. E ainda falamos de tudo com o mesmo ardor, o mesmo entusiasmo com que defendíamos a arte e a apresentávamos ao público visitante.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Torta rústica de maçã e pera
A receita é do Richie, do A cozinha coletiva. Só substituí duas das peras por duas maçãs e mudei um pouco o formato (a dele é retangular).
Ficou ótima, mas nada bate a torta de maçã que fiz antes, receita hibridizada do Richie com a dos Desafios gastronômicos.
Ficou ótima, mas nada bate a torta de maçã que fiz antes, receita hibridizada do Richie com a dos Desafios gastronômicos.
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Mac and cheese, Bones e um pouquinho de autossabotagem
Um dos motivos para os norte-americanos terem altos índices de obesidade é o consumo excessivo de fast-food, na rua ou mesmo em casa, na forma de comida congelada. Nós, brasileiros, temos seguido mais de perto essa tendência ao trocar o saudável feijão com arroz pelos lanches, salgadinhos de milho e toda essa tranqueira industrializada.
Eu ainda não consegui me libertar completamente dos alimentos industrializados, mas já melhorei bastante. Preparo minhas refeições, dedico tempo a elas, e isso já é uma vitória contra o consumo e a alimentação inadequada.
Bueno, mas bastou eu me pesar e verificar que tinha emagrecido meio quilo para resolver fazer o típico mac and cheese, que aparece em um episódio de Bones, justamente uma série norte-americana que tenho acompanhado. Uma chef de cozinha é assassinada no episódio, e um dos atributos do seu restaurante era ter o melhor mac and cheese de Washington. Fiquei com aquilo na cabeça, pesquisei o prato e hoje resolvi fazer (apesar de o calor infernal pedir uma saladinha).
Ingredientes: (para 1 pessoa)
- 1 xícara e meia (chá) de macarrão rigatoni, penne, cotovelo ou macaroni cozido e escorrido
- 1 xícara (chá) de leite
- 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) de manteiga sem sal
- 1 xícara (chá) de queijo ralado (ralei gouda e parmesão)
- 1 colher (sopa) de farinha de rosca
- 1 pitada de noz-moscada
Preparo:
Preaqueça o forno a 230 graus. Cozinhe o macarrão em água com sal, escorra-o e reserve. Prepare o molho bechamel: em uma panela, derreta a manteiga, acrescente a farinha, mexendo rapidamente, para obter um roux. Aos poucos, adicione o leite, sem parar de mexer (eu uso o fouet para não empelotar). Mexa até deixar a mistura bem homogênea (cerca de 3 minutos). Desligue o fogo e então acrescente ao molho a noz-moscada e o queijo, mexendo bem até incorporar tudo. Acrescente o macarrão cozido e verta a mistura em um refratário. Salpique sobre a massa a farinha de rosca e mais um pouco de queijo. Leve ao forno quente por 15 minutos.
Eu ainda não consegui me libertar completamente dos alimentos industrializados, mas já melhorei bastante. Preparo minhas refeições, dedico tempo a elas, e isso já é uma vitória contra o consumo e a alimentação inadequada.
Bueno, mas bastou eu me pesar e verificar que tinha emagrecido meio quilo para resolver fazer o típico mac and cheese, que aparece em um episódio de Bones, justamente uma série norte-americana que tenho acompanhado. Uma chef de cozinha é assassinada no episódio, e um dos atributos do seu restaurante era ter o melhor mac and cheese de Washington. Fiquei com aquilo na cabeça, pesquisei o prato e hoje resolvi fazer (apesar de o calor infernal pedir uma saladinha).
Ingredientes: (para 1 pessoa)
- 1 xícara e meia (chá) de macarrão rigatoni, penne, cotovelo ou macaroni cozido e escorrido
- 1 xícara (chá) de leite
- 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) de manteiga sem sal
- 1 xícara (chá) de queijo ralado (ralei gouda e parmesão)
- 1 colher (sopa) de farinha de rosca
- 1 pitada de noz-moscada
Preparo:
Preaqueça o forno a 230 graus. Cozinhe o macarrão em água com sal, escorra-o e reserve. Prepare o molho bechamel: em uma panela, derreta a manteiga, acrescente a farinha, mexendo rapidamente, para obter um roux. Aos poucos, adicione o leite, sem parar de mexer (eu uso o fouet para não empelotar). Mexa até deixar a mistura bem homogênea (cerca de 3 minutos). Desligue o fogo e então acrescente ao molho a noz-moscada e o queijo, mexendo bem até incorporar tudo. Acrescente o macarrão cozido e verta a mistura em um refratário. Salpique sobre a massa a farinha de rosca e mais um pouco de queijo. Leve ao forno quente por 15 minutos.
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Almoço quase light e sorvete de chocolate
Ontem fiz nhoque (com molho de tomate de verdade - acrescentei tomilho e bati no liquidificador, e ficou ótimo) e sobrou um pouco. Lembrei de uma vez ter comido nhoque frito num restaurante vegetariano no Belenzinho e resolvi tentar.
Como o nhoque já estava cozido, coloquei manteiga numa frigideira já quente e despejei ali as bolinhas para saltear. Ainda acrescentei sálvia picada e um pouco de sal. Uma delícia! Para contrabalançar, foi servido com frango grelhado e uma saladinha.
Mas, para fazer pender a balança mais uma vez, a sobremesa foi sorvete de chocolate, receita do blog Diga Maria. Ainda achei um pouco doce para o meu paladar (talvez porque tenha usado chocolate em pó no lugar do cacau, que não tinha em casa; isso porque coloquei mais leite para ver se diluía um pouco a doçura). Bom, pra falar a verdade, também usei chocolate ao leite, e não meio amargo (porque precisava usar as gotinhas que comprei para fazer os chocotones). O fato é que ele é inegavelmente cremoso.
Como o nhoque já estava cozido, coloquei manteiga numa frigideira já quente e despejei ali as bolinhas para saltear. Ainda acrescentei sálvia picada e um pouco de sal. Uma delícia! Para contrabalançar, foi servido com frango grelhado e uma saladinha.
Mas, para fazer pender a balança mais uma vez, a sobremesa foi sorvete de chocolate, receita do blog Diga Maria. Ainda achei um pouco doce para o meu paladar (talvez porque tenha usado chocolate em pó no lugar do cacau, que não tinha em casa; isso porque coloquei mais leite para ver se diluía um pouco a doçura). Bom, pra falar a verdade, também usei chocolate ao leite, e não meio amargo (porque precisava usar as gotinhas que comprei para fazer os chocotones). O fato é que ele é inegavelmente cremoso.
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terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Panzanella e sorbet de maracujá e banana
Às vezes, me sinto um avestruz. Como de tudo, com raras exceções (fígado e pratos que ainda não comi), e me espanto um pouco quando ouço alguém dizer que não gosta disso, não gosta daquilo. Banana, por exemplo - tenho um amigo que odeia, tem verdadeiro nojo da fruta. Puxa!
A receita do sorbet de maracujá e banana foi tirada/adaptada do livrinho que veio com a sorveteira. Achei ótima e simples de fazer. Para mais ou menos 400 ml de sorvete, usei 3 bananas prata maduras, 300 ml de suco de maracujá diluído (200 ml de suco concentrado e 100 ml de água), 70 g de açúcar cristal orgânico e suco de 1/2 limão siciliano. Bati tudo no liquidificador e depois passei para a sorveteira (mas, pela consistência, daria perfeitamente para bater umas duas vezes na batedeira depois de congelar e pronto).
Já a panzanella veio do livro Pão Nosso, do Luiz Américo Camargo, no melhor espírito de não desperdício de alimentos e como exemplo de cucina povera. Usei o pão integral que fiz no final de semana. Receita simples também, que acompanhou perfeitamente os rolinhos mediterrâneos (fiz de novo, pois sobrou um pouco do frango temperado).
Ingredientes (dá uma porção e meia):
- 2 fatias de pão amanhecido
- 1 tomate maduro sem pele
- 1/2 pepino cortado em fatias finas
- 1/2 cebola roxa cortada em rodelas finas
- 2 colheres (sopa) vinagre de maçã (ele pedia do de vinho, mas eu não tinha)
- 4 colheres (sopa) de azeite
- sal e pimenta-do-reino a gosto
- 1 pitada de canela (essa foi por minha conta)
Preparo:
Ferva 500 ml de água; quando entrar em ebulição, mergulhe nela o tomate com um corte em x no fundo e deixe por 1 minuto ou até que a pele solte. Retire-o então e mergulhe-o em uma vasilha com água fria, para frear o cozimento. Descasque o tomate e pique-o em cubinhos; coloque-os em uma saladeira. Em um prato fundo, coloque as duas fatias de pão. Cubra-as com água acrescida de 1 colher de vinagre; espere que amoleçam, mas não a ponto de desmanchar - retire-as da água e reserve. Na saladeira, junte ao tomate as rodelas de cebola, o pepino e o pão. Tempere tudo com o vinagre, o azeite, sal, pimenta e canela, misturando bem para que o pão absorva os sabores. Leve à geladeira por 1 hora (eu deixei só meia hora) e, pouco antes de servir, retire-a para que volte à temperatura ambiente.
A receita do sorbet de maracujá e banana foi tirada/adaptada do livrinho que veio com a sorveteira. Achei ótima e simples de fazer. Para mais ou menos 400 ml de sorvete, usei 3 bananas prata maduras, 300 ml de suco de maracujá diluído (200 ml de suco concentrado e 100 ml de água), 70 g de açúcar cristal orgânico e suco de 1/2 limão siciliano. Bati tudo no liquidificador e depois passei para a sorveteira (mas, pela consistência, daria perfeitamente para bater umas duas vezes na batedeira depois de congelar e pronto).
Já a panzanella veio do livro Pão Nosso, do Luiz Américo Camargo, no melhor espírito de não desperdício de alimentos e como exemplo de cucina povera. Usei o pão integral que fiz no final de semana. Receita simples também, que acompanhou perfeitamente os rolinhos mediterrâneos (fiz de novo, pois sobrou um pouco do frango temperado).
Ingredientes (dá uma porção e meia):
- 2 fatias de pão amanhecido
- 1 tomate maduro sem pele
- 1/2 pepino cortado em fatias finas
- 1/2 cebola roxa cortada em rodelas finas
- 2 colheres (sopa) vinagre de maçã (ele pedia do de vinho, mas eu não tinha)
- 4 colheres (sopa) de azeite
- sal e pimenta-do-reino a gosto
- 1 pitada de canela (essa foi por minha conta)
Preparo:
Ferva 500 ml de água; quando entrar em ebulição, mergulhe nela o tomate com um corte em x no fundo e deixe por 1 minuto ou até que a pele solte. Retire-o então e mergulhe-o em uma vasilha com água fria, para frear o cozimento. Descasque o tomate e pique-o em cubinhos; coloque-os em uma saladeira. Em um prato fundo, coloque as duas fatias de pão. Cubra-as com água acrescida de 1 colher de vinagre; espere que amoleçam, mas não a ponto de desmanchar - retire-as da água e reserve. Na saladeira, junte ao tomate as rodelas de cebola, o pepino e o pão. Tempere tudo com o vinagre, o azeite, sal, pimenta e canela, misturando bem para que o pão absorva os sabores. Leve à geladeira por 1 hora (eu deixei só meia hora) e, pouco antes de servir, retire-a para que volte à temperatura ambiente.
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Pudim inglês de panetone croata (lumblia)
Ganhei metade de uma deliciosa lumblia feita por dona Jacira. A lumblia é um pão de especiarias, à moda do panettone, típico da Croácia. Ainda não encontrei informações na internet sobre ele; o que sei se deve ao depoimento de dona Jacira, o primeiro colhido para o Pitadas de Família, que quero colocar no ar logo logo.
Enquanto isso não acontece, resolvi fazer um pudim de pão com a lumblia, que já conta com suas especiarias e frutas secas. Peguei uma receita do Pão Nosso, do Luiz Américo Camargo e fiz pequenas adaptações - por exemplo, não coloquei passas e usei pouco açúcar, uma vez que a lumblia já é doce. Também funciona com panetone.
Ingredientes:
- 5 fatias de panetone ou lumblia (as minhas ficaram rústicas, as do Pão Nosso estão mais ajeitadinhas)
- 80 ml de creme de leite fresco
- 2 ovos
- 50g de açúcar cristal orgânico (mas pode ser refinado)
- 180 ml de leite integral (eu uso sem lactose)
- 20 ml de conhaque (eu usei cachaça licorizada)
- 1 pitada de canela
- 1 pitada de noz-moscada
- 2 colheres (sopa) de manteiga sem sal
Preparo
Preaqueça o forno a 180 graus. Bata os ovos com o açúcar até que a mistura fique esbranquiçada. Junte a ela o creme de leite, o leite, o conhaque e a noz-moscada, obtendo um creme um pouco aguado. Distribua a manteiga dos dois lados de cada fatia de lumblia/panetone. Em um refratário ou uma forma untada, disponha as fatias e cubra-as com o creme. Polvilhe a canela sobre o pudim e leve-o ao forno por 30 minutos.
Enquanto isso não acontece, resolvi fazer um pudim de pão com a lumblia, que já conta com suas especiarias e frutas secas. Peguei uma receita do Pão Nosso, do Luiz Américo Camargo e fiz pequenas adaptações - por exemplo, não coloquei passas e usei pouco açúcar, uma vez que a lumblia já é doce. Também funciona com panetone.
Ingredientes:
- 5 fatias de panetone ou lumblia (as minhas ficaram rústicas, as do Pão Nosso estão mais ajeitadinhas)
- 80 ml de creme de leite fresco
- 2 ovos
- 50g de açúcar cristal orgânico (mas pode ser refinado)
- 180 ml de leite integral (eu uso sem lactose)
- 20 ml de conhaque (eu usei cachaça licorizada)
- 1 pitada de canela
- 1 pitada de noz-moscada
- 2 colheres (sopa) de manteiga sem sal
Preparo
Preaqueça o forno a 180 graus. Bata os ovos com o açúcar até que a mistura fique esbranquiçada. Junte a ela o creme de leite, o leite, o conhaque e a noz-moscada, obtendo um creme um pouco aguado. Distribua a manteiga dos dois lados de cada fatia de lumblia/panetone. Em um refratário ou uma forma untada, disponha as fatias e cubra-as com o creme. Polvilhe a canela sobre o pudim e leve-o ao forno por 30 minutos.
Tortilla espanhola e saladinha
Fiquei feliz com os últimos livros de receitas que ganhei de presente. Vejo isso como um estímulo às minhas veleidades gastronômicas.
E na esteira (ou estante) dessas receitas novas me animei a estudar meus outros livros. Percebi que quase toda minha biblioteca de cozinha tem um apelo mediterrâneo ou brasileiro, latino, de qualquer modo.
Entonces, a pedida do dia foi a tortilla espanhola do livro do Michel Roux, Ovos. Contraria um pouco minha ideia de comidinhas mais light, mas pelo menos foi servida com salada de rúcula e agrião e satisfez meu apetite por uma dieta mediterrâneo, para mim a mais perfeita de todas.
E na esteira (ou estante) dessas receitas novas me animei a estudar meus outros livros. Percebi que quase toda minha biblioteca de cozinha tem um apelo mediterrâneo ou brasileiro, latino, de qualquer modo.
Entonces, a pedida do dia foi a tortilla espanhola do livro do Michel Roux, Ovos. Contraria um pouco minha ideia de comidinhas mais light, mas pelo menos foi servida com salada de rúcula e agrião e satisfez meu apetite por uma dieta mediterrâneo, para mim a mais perfeita de todas.
Rolinhos mediterrâneos e salada de cenoura da Le Pain Quotidien
Ganhei o lindo livro da Le Pain Quotidien no Natal, presente de dona Jacira, que parece ter adivinhado meus pensamentos, pois uma semana antes eu tinha pesquisado o próprio no site da Amazon e me enchi de desejo por ele. E não é que a mente tem mesmo poder? Comecei já a testar as receitas. Primeiro, pela falta de ingredientes, me limitei a uma massa com pesto de salsinha, sem nozes de nenhum tipo, que ficou ótimo.
Em seguida, me arrisquei nos rolinhos mediterrâneos, feitos com tiras de abobrinha e recheados com frango temperado com especiarias e cobertos com molho de pimentão. Para acompanhar, uma salada simplérrima de cenoura com limão siciliano (ainda ralei raspas de limão para dar um plus).
Muitas receitas do livro têm ingredientes raros (alguns eu nem conheço, mas logo vou pesquisar o que são), mas creio que sejam perfeitamente adaptáveis. Nos rolinhos, por exemplo, no lugar do pinoli coloquei pistache e nozes e deu bastante certo.
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sábado, 3 de janeiro de 2015
Duas experimentações e uma combinação inusitada: risoto e nuggets
Eu ia só testar a receita caseira de nuggets e fazer um arrozinho integral para acompanhar. Mas, como tinha ido à feira, resolvi acrescentar rúcula ao arroz. Daí me lembrei do pistache remanescente. Então pensei: por que não um risoto de arroz integral? E foi o que fiz, com a única diferença de não ter acrescentado vinho branco.
Quanto aos nuggets, temperei um filé de frango com sal e pimenta, esperei meia hora e então cortei-o em pedaços e mergulhei-os em meio pote de iogurte semidesnatado. Esperei mais meia hora e empanei os pedaços em cerca de 6 biscoitos cream cracker triturados (usei o processador). Levei ao forno preaquecido por 30 minutos, invertendo o lado dos nuggets após 15 minutos. Para arrematar, aproveitei o meio pote de iogurte que sobrou e ajuntei 1 colher de sobremesa de mostarda Dijon e 2 colheres de sopa de mel, misturando tudo muito bem - depois coloquei esse molho de mostarda e mel sobre os nuggets já prontos.
A combinação risoto e nuggets não é assim incrível, mas os dois experimentos separados ficaram ótimos.
Quanto aos nuggets, temperei um filé de frango com sal e pimenta, esperei meia hora e então cortei-o em pedaços e mergulhei-os em meio pote de iogurte semidesnatado. Esperei mais meia hora e empanei os pedaços em cerca de 6 biscoitos cream cracker triturados (usei o processador). Levei ao forno preaquecido por 30 minutos, invertendo o lado dos nuggets após 15 minutos. Para arrematar, aproveitei o meio pote de iogurte que sobrou e ajuntei 1 colher de sobremesa de mostarda Dijon e 2 colheres de sopa de mel, misturando tudo muito bem - depois coloquei esse molho de mostarda e mel sobre os nuggets já prontos.
A combinação risoto e nuggets não é assim incrível, mas os dois experimentos separados ficaram ótimos.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Que venha 2015
Que seja um ano saboroso, prazeroso, próprio para projetos novos e encontros felizes em torno de uma mesa farta (para um número cada vez maior de brasileiros), apesar de todo trabalho e de todos os imponderáveis que sempre nos esperam. Amém!
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