
Fazia um tempão que eu não ia ao Memorial da América Latina. Fomos hoje por um ótimo motivo: ver os painéis
Guerra e
Paz, pintados por Portinari na década de 1950, oferecidos pelo pintor à ONU.

Somente depois de atestar o crescimento dos prédios ao redor do espaço (outrora) aberto projetado por Niemeyer (e que é tão subaproveitado) e de palmilhar uma vez mais a cordilheira dos Andes na maquete de Gepp e Maia, entramos na fila de meia hora para ver os murais.



E valeu muito a pena. Depois de cerca de 15 minutos admirando os dois murais de 14 x 10 metros (que mereciam, é justo dizer, uma sala mais ampla), assistimos a uma projeção dos esboços que resultaram nas obras, com a iluminação simultânea das cenas nos painéis e a envolvente cantiga de roda que evocava a paz. Parece piegas, mas foi emocionante. Além disso, em um prédio vizinho, os estudos para a obra, em crayon, lápis e pastel, podem ser ainda mais dramáticos do que as grandes imagens. Recomendo tudo. A exposição vai até 21 de abril, de terça a domingo, das 9h às 18h. E, sem mais que dizer, deixo registros de uma tarde especial.
Lá no alto, São Paulo e Rio na maquete onde-está-Wally de Gepp e Maia;
fila para ver os murais de Portinari; texturas; recortes dos murais. O Memorial da América Latina, tão subaproveitada arquitetura de Niemeyer.
Obrigada pela dica, Socreinha!
ResponderExcluirbeijosss
Creita, saudades!
ExcluirVão ver a exposição, vocês vão gostar! :)
beijocas