sábado, 27 de agosto de 2016

Pizzas caseiras - Montegordina e Marcolina

Até que temos achado boas pizzas por aqui, especialmente a de Marcos e a da Sete Pizzas. Mas as poucas, embora boas, opções têm os preços lá em cima.
Como o marido comprou outro dia uma nova edição do Dona Benta e minha sogra experimentou com sucesso uma receita de pizza caseira, resolvi investir numa farinha de semolina italiana, com bom preço, que vi no supermercado (sim, aqui não há creme de leite fresco, mas tem farinha importada). E aí parti para a pesquisa.
A receita do Dona Benta levava leite, então não botei tanta fé. Fui atrás da receita do Panelinha que minha sogra utilizou. Fiz meia receita, utilizando a semolina. A massa ficou ótima, fofa e sequinha.
As coberturas foram inspiradas em ratatouille e numa pizza de Marcos (carpaccio com rúcula picadinha). A chamada Montegordina levou abobrinha, berinjela, pimentão, tomate confit, palmito, pimenta biquinho e azeitonas sobre mussarela; a Marcolina (em homenagem "ao nosso amigo Marco", com na música do desenho homônimo) teve copa e rúcula sobre mussarela, com um fio de azeite e um pouco de pimenta-branca moída.
No dia seguinte, as fatias estavam ainda mais gostosas.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Pudim de baunilha

Eu queria há tempos fazer um pudim de laranja - no outro dia, acabei fazendo um bolo de laranja no lugar do pudim, e o desejo permaneceu.
Comprei algumas laranjas, mas os dias foram passando, uma coisa substituindo outra na cozinha, e hoje, quando resolvi que ia mesmo fazer o tal pudim, vi que as laranjas tinham "passado". Sem salvação.
Já havia caramelizado a forma. O que fazer? Um simples pudim de leite? O que poderia acrescentar de diferente a ele? Lembrei, então, das favas de baunilha.
Achei uma receita no Panelaterapia, praticamente a mesma de um pudim de leite, mas com o acréscimo da fava. Usei duas xícaras de chá de leite, 1 fava de baunilha + gotas de extrato de baunilha, 1 caixa de leite condensado e 4 ovos, além de 1/2 xícara de chá de açúcar e 1/4 de xícara de água para o caramelo.
O curioso é que, ao desenformar, vi que as pintinhas pretas da baunilha tinham se concentrado em alguns lugares - não sei de que modo poderia evitar isso.

Bifum com frango e legumes

De novo, precisava dar fim a algum ingrediente antes do vencimento. No caso, o meio pacote do bifum que trouxe de SP e que resgatei do último 5S feito ao armário de mantimentos (agora minimamente organizado, com alguma lógica). Também precisava usar o shoyu que comprei e que virou motivo de reclamação do marido "porque compro um monte de coisas que não uso". O que não é verdade: não só uso, como ainda faço um cardápio de não desperdício de comida. Tem acontecido, porém, de, na correria louca para fechar material, não conseguir desempenhar todos os papéis em um mesmo dia - dona de casa, cozinheira, editora, chefe, lavadora de louça, cuidadora de bichos... Uma pena, não é mesmo?
Mas voltemos ao bifum. Desta vez, não usei apenas o curry, mas também o famigerado shoyu. Temperei as iscas de frango com sal, pimenta e curry e reservei. Cozinhei o bifum por dois minutos em água fervente e então dei um choque de água fria, escorri, temperei com um pouco de shoyu e reservei. Refoguei o frango em manteiga e azeite até dourar um pouco, afastei do centro da panela (uso uma frigideirona, que possibilita essa movimentação). Na mesma panela, refoguei a cebola cortada em pétalas até murchar um pouco; afastei do centro, para perto do frango. Adicionei ao centro o pimentão verde em tiras e, em seguida, a cenoura ralada em tiras compridas e finas. Juntei tudo, acrescentei o bifum e temperei com mais curry, shoyu e pimenta-do-reino. Acertei o sal no final. Ficou simplesmente ótimo e ainda consegui esvaziar mais a geladeira e o armário.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Minibolo de chocolate com sorvete

Então, nessa de não desperdiçar, me lembrei do restinho de sorvete de creme na geladeira. Sorvete de creme industrializado é algo que pede um acompanhamento, não me inspira ele solo a gulodice em si. Pensei em fazer um bolo de chocolate. Receita do Panelinha, que sempre faço e é um sucesso. De novo, a questão da quantidade. Minibolo. 
É como se tivéssemos apenas duas fatias cada um para comer. Cada fatia com uma bola de sorvete. Só. E está ótimo. 
Assim voltamos a saborear a comida e, de quebra, devemos eliminar uns quilitos (que assim seja, amém).

domingo, 7 de agosto de 2016

Torta rústica de ratatouille do Panelinha

Estou me esforçando para não jogar comida fora, aproveitando ao máximo o que temos na despensa e na geladeira. Não é fácil. Afinal, somos dois apenas, e também tenho procurado não fazer comida demais em respeito às nossas silhuetas. Então ainda havia berinjela, pimentão e abobrinha, mesmo eu tendo feito uma tortilla caprichada outro dia.
Resolvi fazer a torta de ratatouille do Panelinha, que minha sogra já fez há algum tempo. Me atrapalhei na hora de fazer a massa (ia fazer meia receita, vi que era muito pouco para nós e acabei acrescentando mais farinha e manteiga a uma mistura já relativamente uniforme), mas o resultado foi uma massa mais quebradiça, bem saborosa e leve, e uma torta com aspecto beeeeem rústico. Como não tinha tomate grape nem cereja, fiz um confit de tomate (com açúcar, flor de sal, orégano, azeite) para acrescentar ao final à berinjela, abobrinha, cebola e pimentão vermelho. Tivesse tomilho em casa, talvez ficasse ainda melhor.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Fricassé de frango

Fricassé de frango é uma receita bem popular, quase todo mundo gosta. Eu nunca tinha feito a receita "tradicional", só uma versão light
Na verdade, na verdade, ia fazer um salpicão de frango, mas na hora esqueci e acabei lembrando do fricassé, que originalmente é um guisado, e no Brasil é sinônimo de frango desfiado + milho + creme + batata-palha. 
Em lugar de juntar o milho ao frango, resolvi fazer um creme de milho; reservei. Depois refoguei o frango cozido e desfiado no azeite, com cebola e cenoura ralada, temperei com pimenta-branca e sal, acrescentei um pouco de água quente e curry. Tampei e deixei cozinhando por quase 10 minutos. Então cobri o fundo de uma travessa com o frango, coloquei o creme de milho sobre ele e só na hora de servir acrescentei a batata-palha. Ficou ótimo!
Qualquer dia, farei a receita francesa para comparar.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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