terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Pão francês autêntico do Brasil - ou do Sudeste? ou de São Paulo?

Ou quase. Pelo menos na aparência. O sabor é ótimo, mas o pão de padaria sempre parece mais leve - talvez seja o melhorador (antes, era o bromato).
A receita que usei é atribuída ao Shimura pelo blog Cuecas na Cozinha. Só sei que funcionou muito bem - a massa ficou macia, elástica, pouco grudenta. As canaletas que Nana me trouxe serviram perfeitamente.
Abaixo a receita (não usei o melhorador como indicado originalmente):

Ingredientes:
500 g de farinha de trigo
5 g de açúcar refinado
5 g de fermento biológico seco
300 mL de água
10 g de sal

Preparo:
Misturar, nesta ordem, farinha e açúcar, acrescentar metade da água, mexer bem, adicionar o fermento, misturar bem, juntar o restante da água e o sal. Deve-se sovar até chegar ao ponto de véu - eu bati na planetária por uns 10 minutos, até a massa ficar bem macia.
Deixar descansar a massa por 20 minutos, e então porcioná-la em bolinhas de 100 g (a receita original falava em 65 g). Deixar descansar por mais 10 minutos e então modelar em pequenos filões. Deixar descansar por cerca de 40 minutos (enquanto o forno é preaquecido a 180 graus) já na forma com canaletas e polvilhada de farinha. Antes de colocar no forno, cortar a pestana dos filões, pulverizar um pouco de água sobre a massa e também no interior do forno, ao abrir, para criar a nuvem de vapor que forma a casca do pão.
Assar por cerca de 18 minutos.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Mais uma ferramenta de panificação

Fazia tempo que queria comprar canaletas para fazer pão francês e baguete. Normalmente, são de alumínio e grandalhonas; só se encontram em lojas especializadas em panificação (e no bom e confiável Mercadolivre, do qual já sou fã, agora que moramos "no interior").
Assuntei minha cunhada que mora no exterior sobre as tais canaletas, pois lembrava de ela ter comentado que havia comprado para fazer pão francês.
Qual não foi minha alegria hoje ao receber as canaletas, feitas de silicone, num tamanho ideal para formas domésticas?
Agora é só experimentar!

sábado, 10 de dezembro de 2016

Espedito Seleiro e Iemanjá

Antes de ir ver Tom Zé na Concha, passamos no Ceasinha do Rio Vermelho, onde queria comprar algumas mudas, já que minhas sementes estão demorando muito a dar as caras, e eu preciso dos meus temperos frescos. Quase chegando ao boxe de destino, um dos poucos que têm mudas de temperos, o marido me chamou a atenção para uma bolsa com estampa de orixás, que seria "ótima para levar à praia", em um boxe com produtos artesanais - bolsas, sapatos, esculturas, brinquedos.
Qual não foi minha surpresa ao deparar com sapatos e carteiras feitos por Espedito Seleiro, que confeccionava as sandálias do bando de Lampião? Comprei logo a minha, azul, depois de balançar por uma branca. E também um avental com os orixás encabeçados pela rainha do mar. Ainda encontrei no boxe de plantas sálvia e orégano fresco, além de alecrim - só faltou o tomilho!
Uma surpresa agradável depois de passar pela muvuca natalina e desesperadora do shopping. O Ceasinha continua gourmet, mas até achei os preços razoáveis, pensando na carestia geral. E uma sandália do mestre Espedito Seleiro, ah, isso não tem preço!

Selfando

Na Concha Acústica do TCA, esperando Tom Zé apresentar suas canções eróticas de ninar, fizemos uma sequência de selfies.
Pra que foco? O foco é ser feliz.

Por uma vida mais leve

Pelo primeira vez, eu e Guga estamos de dieta juntos. Nem poderia ser diferente, se compartilhamos o alimento diariamente.
O fato é que isso é bom. Sempre é melhor ter alguém no mesmo projeto de emagrecimento. Lembro que a primeira vez que fiz regime de verdade tive apoio de colegas de trabalho que eram pacientes da mesma endocrinologista. Era ótimo almoçar com eles - dávamos dicas uns aos outros a respeito da boa alimentação. Emagrecemos juntos e felizes, com ajuda da sibutramina.
No meu segundo regime, uns cinco ou seis anos depois, fui ao endocrinologista com Gustavo. Aqui, cada um cuidava do seu. Como na primeira vez, tomei sibutramina. Mas, sozinha em meu regime, me dediquei mais às atividades físicas - academia, flamenco, tai chi chuan. A alimentação não era exatamente a melhor, e acabava sendo compensada com exercícios.
Nos últimos três anos, voltei a ganhar peso. Pouca atividade física, falta de opção de restaurantes no novo bairro, estresse - tudo isso contribuiu para a subida dos números da balança. Quando comecei a cozinhar diariamente em casa, ainda estava mais focada nas experimentações culinárias, quase sempre engordativas. Cheguei à Bahia com um pouco mais do que tinha no segundo regime - o que, para mim, havia sido o auge da engorda.
Como já disse aqui, comecei a frequentar uma academia pequena no bairro, só caminhando na esteira ou no elíptico, por conta da tenossinovite. A alimentação continuava pouco light, embora cada vez mais saudável, com cada vez menos alimentos processados.
Pouco depois, logo que voltei a fazer pilates, vi uma foto minha na internet. Entrei em pânico. Estava definitivamente fazendo jus à herança paterna. Já havia perdido boa parte das minhas roupas, e vi que logo não teria o que vestir.
Quando Guga decidiu voltar a emagrecer, foi ótimo, porque isso significava menos pedidos de pratos especiais. E como ele é mais radical que eu na dieta, fomos aos poucos focando em alimentos que promoviam saciedade e bom humor (embora, como eu já devo ter dito, às vezes fico de mau humor por abstinência de coisas doces). Agoooora, acho que estamos no passo certo, ainda mais com o pedal presente em nossas vidas.
Só sei que quando tomo uma vitamina de abacate ou como banana amassada com aveia, acho uma das coisas mais deliciosas do planeta. Valorizo muito mais o sabor dos alimentos. A cerveja no final de semana, em menor quantidade, vira uma iguaria.
Com a idade, emagrecer é menos fácil, é verdade. Cada 200 g deve ser comemorado, e às vezes pinta o desânimo. Mas, desta vez, a ideia é incorporar um modo definitivo de ser saudável. Sem remédios, com alimentos frescos, sem conservantes, com atividade física constante e prazerosa. Uma nova vida mesmo.

sábado, 3 de dezembro de 2016

O primeiro pedal na estrada

Foram meus primeiros 19 km na estrada com La Belle. Por isso, dedico a mim mesma esta canção:

"We are the champions, my friends
And we'll keep on fighting till the end
We are the champions, we are the champions
No time for losers 'cause we are the champions
Of the world"

Que venham mais 19, e mais ainda.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Quando a coisa fica séria

Agora que comecei a pedalar um pouco mais sério (ainda não fazendo trilhas como Guga, obviamente), resolvi comprar um ciclocomputador, para controlar meu tempo, contagem de calorias etc. E comprei também uma buzina nova. E uma bermuda para pedalar, convencida pelo que vem escrito nas pernas: LaBelle, como minha branquinha.
Tirando o ter de gastar, equipar-se é muito legal.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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