terça-feira, 2 de abril de 2013

Um chá com Covas?

Então! Mais uma vez algum político tem a brilhante ideia de propor a mudança de nome de um local histórico para o nome de um outro político já desencarnado. Agora é a vez do Viaduto do Chá, um símbolo da São Paulo cafeeira, que corre o grande risco de passar a se chamar... Viaduto Prefeito Mário Covas!
O argumento dos vereadores proponentes (e 45 de 55 votaram a favor) é fazer que os paulistanos se lembrem do grande prefeito que Covas foi. Mas por que então não inauguram uma nova biblioteca ou uma nova escola homônima? De preferência, funcionando a contento, com equipamento adequado e pessoal qualificado.
Mas não - é mais fácil bulir com o já existente para fazer bonito. Investimento quase zero, exceção feita à placa reinaugurativa. À guisa de fazer lembrar o homem, fazem esquecer a história do lugar.
Aliás, o desejo de esquecer é a tônica em nossas paragens, não? Basta ver quanto tempo demorou para começarem a abrir os arquivos do Deops...

2 comentários:

  1. Nenhuma campanha contra? Quero assinar!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Cely! Bem que procurei algo assim, mas não encontrei ainda. Não sei se vamos ter que engolir mais esse desaforo, ou se alguém terá coragem de começar um merecido barulho contra uma medida que não agrega nada ao povo paulistano (por que não estão votando projetos de melhora de vida da população?)e ainda por cima só serve para puxar o saco de alguém que já se fue. Ora!
      beijos!

      Excluir

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

Arquivo do blog