domingo, 25 de dezembro de 2022

Um balanço

Se eu tiver de escolher a melhor coisa que aconteceu este ano, não há dúvida: foi termos tirado o Bozo do poder, interrompendo por ora o completo desmantelamento das conquistas sociais no país. Por ora, porque os seguidores do Bozo subsistem sem ele, a extrema direita está à solta em toda parte, e a luta, que nunca foi fácil, agora é incessante. Mas mesmo com esse grande porém o alívio foi enorme. 
De resto, só tenho a agradecer não ter tido problemas sérios de saúde, porque foi a vez de o marido ter diversos eventos na área. Nem gosto de lembrar, mas se há alguma vantagem em lembrar é pensar como é importante cuidarmos da saúde, da alimentação, e que faz diferença consumir suco de uva e própolis!
Tive saúde suficiente para sobreviver e seguir num trabalho maluco e incessante, no pior estilo do dia da marmota, para não enfartar com uma possível vitória do Bozo no sanatório geral que virou o país, para cuidar da saúde dos outros. No que diz respeito a mim, perguntei a mim mesma o que me importa nessa vida, e confirmei que não há hipótese de continuar como estou, sem movimento nem criatividade nos meus dias. 

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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