domingo, 30 de dezembro de 2012

Hello goodbye

Queria ter escrito algo bonito, ou pelo menos encorajador, para saudar o novo ano. Mas a inspiração deu lugar a um desejo de ficar quieta vendo as luzes de 2012, um ano de comunicações difíceis, se apagando.
Mesmo que 2013 herde algumas pendências do antecessor, creio que essa quietude há de me ajudar a renovar o fôlego para mergulhos mais profundos (em projetos novos ou antigos, em novos lugares, dentro de mim, onde queira).
No final, acho que é o melhor que posso desejar aos queridos: fôlego renovado para ir além da superfície. Talvez haja alguma escuridão e criaturas estranhas, talvez beleza e pérolas - só o mergulho de verdade vai dizer.

13 comentários:

  1. Querida,

    sábio isso de vermos, quietos, apagarem-se as luzes deste 2012 bissexto até não mais poder...

    Permita-me um excertinho que, talvez um tanto clichê, aqui ganha a força de uma mensagem em réplica a sua, espero:

    "A utopia está lá no horizonte.
    Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
    Para que serve a utopia?
    Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar."


    Fernando Berri, citado de memória por Eduardo Galeano

    Tudo de muito bom,
    muito bom,

    Luciana

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    1. Lu, tudo de ótimo para você também - obrigada por não deixar esquecer como é importante ter uma utopia.
      beijos!

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  2. Querida Solange, muito obrigado pelas belas palavras. Estou com saudades. Beijos, Hugo

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    1. Saudade também, Hugo! Vamos criar um tempo para nos vermos em 2013? beijos!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Amada, desejo a ti que o saturnino 2013 seja de colheita, tu serpenteando as alegrias.
    E desejo que a Sapiência e o Afeto aceitem ter na tua cabeceira os sonhos que te vêm acalentando há luares, para que 2013 seja recheado por eles.
    E desejo a nós intervalos pra cafés e conversas sem fim, porque assim nos gostamos.
    Tim-tim!

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    1. Amém, amém!
      E que os intervalos para nossas conversas sejam em maior número em 2013! :)
      beijos

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  5. Solange! E Wagninho!

    Saudade de vocês e pensamentos de ansiedade para 2013: me disseram que será um ano de "acerto de contas", por conta de Saturno.

    Não nos creio endividados, mas credores. Então, há de ser profundamente bom.

    Beijos!

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  6. Cely querida,
    Saturno há de ser bom para os corajosos, como você. E como gosta de reafirmar o que tem raízes fortes, há de promover mais encontros entre pessoas que se querem bem - isso me deixa particularmente feliz, a possibilidade de, em 2013, te encontrar mais vezes.
    beijos

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  7. Por fim, amiga querida, chegamos a 2013!
    Que este ano - e Saturno, em que, pelo visto, estamos todos de olho! - nos traga a maturidade fundada no amor e na alegria!
    Beijos mil,
    Marisa

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  8. Solange, o silêncio costuma ser um bálsamo que assusta. É o desconhecido ... Mas sem ele não há mergulhos, nem o prazer do voo, nem a força que nos dá o reencontro com o chão. Espero q. 2013 lhe traga silêncio, mergulhos, voos, estabilidade, sonhos. Com carinho!
    Bjs, Fátima

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  9. Solange!
    Bom ler, de longe, tanta gente querida motivada pelas suas palavras. E força pra todos nós, então!
    Yeso

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    1. Eeeehhh! Quanta gente querida mesmo, como disse bem o Yeso - essas presenças por aqui só podem indicar um novo ano cheio de alegria e esperança.
      beijos em vocês, Marisa, Fátima e Yesito!

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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