segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Outubro de trabalho, mas também de dança e comida

Até quando viverei em Salvador? Sabem os orixás! Mas, enquanto vida houver, e esta for em Salvador, sigo palmilhando a terra soteropolitana. 
Neste outubro, de muito trabalho, mesmo temporário, um dia acordei e pensei que queria voltar a fazer flamenco. Busquei no Google, achei um tablao no Rio Vermelho, mandei mensagem, marquei aula experimental. Ya estoy, tentando me lembrar minimamente da coreografia de dez anos atrás. Mas me divertindo mais que antes, com certeza. 
Outro dia, aproveitei que tinha um tempinho antes de encontrar Vivi para almoçar e passei na Ahorita, padaria artesanal no Rio Vermelho, na rua mais tortuosa que já vi. Pedi uma focaccia, não gostei muito; já o pão rústico, ótimo, melhor, talvez, que o da Saletial, com sal e azedinho no ponto. A Saletial, que tem pães lindíssimos, também fica no Rio Vermelho, mas só trabalha com encomenda e entrega. 
De lá rumei pro Buddha Bistrô Asiático, que estava oferecendo almoço e jantar pelo Salvador Restaurant Week. Tudo perfeito! Pedimos e dividimos chikin (coxinha coreana) e bao (pãozinho chinês) de entrada, katsutera (pão de mel japonês, mais para pão de ló, delicadíssimo, com calda de doce de leite e licor de licuri) e kanom thai (crumble de banana com mousse de leite e coco queimado) de sobremesa e cada uma pediu um mee goreng, um yakissoba com camarão e carne suína, delícia. O drinque, sem álcool, era de tangerina e manjericão, maravilhoso. 
Por fim, umas semanas antes rolou cervejinha de aniversário de Vivi, com seus amigos da universidade, no Bagacinho, bar disputado e com ótimos petiscos. E me meti no aniversário de Mona, no querido Piri.
Apesar de toda preocupação, ainda dá pra se divertir nessa vida.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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