Por que roupa velha? Porque o prato nasceu do reaproveitamento de um peru-micaretano (fora de época) preparado para meus irmãos. Não foram sobras, vejam bem: as partes usadas no falso arroz de pato eram bem nobres.
Por que falso arroz de pato? Já expliquei a piada logo acima: porque não era pato, mas peru. Em vez de jambu para acompanhar (onde acharia jambu por aqui?), refoguei couve no alho com um pouco de bacon - e ficou muito bom (e meu endocrinologista que não leia nada disso, ou vou levar o maior pito com toda razão).

Fiz um arroz branco simples, acrescentei açafrão em pó previamente dissolvido em uma colher de manteiga (dá-lhe LDL!) e depois juntei tudo com a carne do peru, que estava supermacia, e um pouco de salsinha e cebolinha picada. Como disse, o prato foi acompanhado de couve refogada (só assustada, sempre, nunca cozida) e de uma farofa rica cuja receita da revista da Avianca adaptei (damasco picado, azeitonas pretas e passas com castanhas do pará, de caju e nozes levadas ao forno com um fio de azeite por 10 minutos, tudo isso misturado em farinha de rosca já passada na manteiga e no alho; para arrematar, um pouco de cereal de milho na mistura já fria).
A sobremesa foi uma receita da minha sogra - banana-da-terra frita (xiiiii!!! estou me sentindo quase culpada!) em manteiga e açúcar, com um tantinho de canela quando já tinha começado a dourar, acompanhada de sorvete de creme LIGHT - claro!
Desta vez, consegui pelo menos fotografar o prato antes que não sobrasse nada pra contar a história.
Nenhum comentário:
Postar um comentário