sábado, 9 de maio de 2020

Vecchiaia ou quarentena?

Minha nova amiga de infância é uma bolsa de água quente, adquirida para ajudar a minimizar o desconforto na lombar. Já dei até nome: Mercuria.
E me deu mesmo uma nostalgia lembrar da bolsa de água quente grande e pesada que havia na casa da minha avó, um desses objetos comfort vintage, como o filtro de barro, que nos dão uma sensação de passado imorredouro. 
Ou é só a melancolia da vechiaia mesmo, junto com a falta de exercício (e olha que fiz até tai chi chuan via Zoom) trazida pela quarentena + faxina. A coluna chega a estalar, enquanto o ciático chia. 

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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