domingo, 31 de maio de 2020

De volta pro aconchego da escrita

Recebi de diferentes amigos o mesmo regulamento de um concurso de contos, tendo a quarentena como tema. Na hora, nem considerei a hipótese de participar. Mas, pouco tempo depois, Wagninho perguntou se eu andava escrevendo. Matutei: faz tempo que não sei o que é isso, escrever como processo criativo. Fico por aqui e com trabalhos da pós, e só. Claro que esse exercício já afasta as teias de aranha mentais, mas e os contos, as crônicas, os tantos projetos engavetados?
Lembrei-me de como escrevia bastante, textos curtos, geralmente, como me atrevia a participar de concursos, uma forma de estímulo, e até ganhei alguns. Parece que foi em outra vida, como tantas coisas essa quarentena faz crer.
Daí decidi escrever e me inscrever. O prazo era hoje, foi prorrogado para amanhã tamanho o número de pessoas sequiosas de contar suas experiências durante o período de isolamento social. Enviei há pouco, sem grandes expectativas, como sempre, mas feliz com o exercício, como sempre.

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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