terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Sorrir é junto

Não, a pandemia não foi completamente extinta. Ainda há subvariantes do vírus circulando e nós andamos doidos por mais uma dose (é claro que eu tô cazuzamente a fim). Mas, meio a medo e bem aos poucos, voltamos a nos encontrar com os amigos. E a gente sorri com eles, e de repente percebe que sorrir é sempre com o outro mesmo quando o outro não está. Dificilmente o sorriso é produto da solidão, mesmo quando sorrimos sozinhos. 
E se há presença, então, sorrir vira chuva de estrelas, galos tecendo a manhã, címbalos em toda parte. Nos encontros, sorrimos. 

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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