segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Agradecer antes de tudo

Mais um Dois de Fevereiro em Salvador, com amigos. Sem discussão, minha festa de rua favorita. Mas, como no ano passado foi um sufoco achar um lugar para beber e comer - tudo inflacionado no Rio Vermelho -, resolvi fazer uma feijoada em casa. Cada convidado trouxe uma contribuição - farofa, couve, sobremesa, vinagrete, bebidas - porque os tempos estão bicudos para os não herdeiros (e somos tantos! cadê a revolução?).
Saímos pouco antes das 8h para o Rio Vermelho. O sol das 9h parecia o do meio-dia. A multidão parecia maior que a do ano passado. Os mocinhos dos lavapés lá estavam, graciosos e indispensáveis. O acarajé ainda pela manhã nos levou até Cira. Lancei uma rosa de cada cor, em gratidão à Mãe d´Água, à Mãe de Todos. Agradecer antes de qualquer coisa, sempre. Liberar o caminho das águas.

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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