domingo, 2 de julho de 2017

Bordado sem filtro ou Organizando a bagaça ou Como evitar o emburrecimento precoce

Voltei a bordar, depois de remexer nos trabalhos guardados. Re-retomei o projeto começado lá com a Sávia Dumont, da mandala pessoal. O pano já tinha ficado manchado e marcado pelo bastidor - agora tudo faz parte de sua história de espera.
Furei três vezes os dedos. Apanhei um pouco para lembrar de pontos básicos. Desfiz algumas vezes. Coloquei as linhas que pretendo usar em cada parte, já imaginando a distribuição de cores. Repensei a posição das imagens a bordar.
Hoje alinhavei o contorno, para facilitar o trabalho e começar a parte divertida. Ficou imperfeito e bonito.
Certamente por conta da retomada do bordado, voltei a ler. Do zero, Michael Pollan, com pinceladas de Campbell. Anotei pensamentos para um livro/projeto. O momento é agora, antes que eu emburreça de vez e nem tenha mais o que dizer. O que seria uma pena, pelo amor que tenho ao conhecimento.
Algo me diz que logo virá um novo contato - direto - com educação.

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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