sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Nem tudo dá pra fazer em casa - farinha de arroz

Antes de mais nada, só queria afirmar que continuo gostando de glúten, fazendo pão e bolo com farinha de trigo e tal. Mas meu marido às vezes diz que o trigo não cai bem, especialmente quando ele resolve fazer a dieta low carb do Phil Maffetone. Muitos estudos apontam, de fato, o trigo como um dos alimentos mais inflamatórios, como o leite. Eu até diminuí o uso ao longo da semana, mais por Guga do que por mim. 
Como por estes dias ele está justamente fazendo a dieta MAF de duas semanas - que restringe muito os carboidratos e grãos - pensei em pelo menos trocar o trigo da torta de atum, mesmo sendo pequena a quantidade. Fiquei entre preparar uma massa de grão de bico ou usar farinha de arroz.
Daí li que dava pra fazer farinha de arroz em casa, só processando arroz cru. Cara, não dá. Meu processador é super potente, e mesmo assim só levantava uma poeirinha do arroz, que, no máximo, teve os grãos reduzidos à metade. Tentei por muito tempo, tomando cuidado pra de vez em quando deixar esfriar o processador, que também começou a reclamar. Ainda tentei no dia seguinte, e desisti. Quem disse que era possível fazer em casa certamente nunca fez. 
Fui ao supermercado e me espantei ao ver que o preço do pacote de 1 kg de farinha de arroz nem era tão mais alto que o de farinha de trigo - que aumentou muito, talvez até pela demanda dos padeiros pandêmicos. Comprei, e usei na minha infalível torta de atum - que nem é minha, mas "da Valzinha", segundo o site Tudo Gostoso. 
A massa ficou macia dentro e bem crocante fora, um pouco menos neutra que se usasse farinha de trigo, mas não atrapalhou em nada a deliciosidade. Talvez não use em pães e bolos, mas para tortas funciona perfeitamente - além de pratos orientais, nos quais já estou de olho. 

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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