terça-feira, 26 de julho de 2022

Uma cena feliz pra esquecer chateações


No dia do meu aniversário, fomos dar um rolezinho na praia. Estávamos ali, tomando nosso sol na areia, quando chegou um guri empurrando sua bike. Para dentro d'água, porque queria brincar com as outras crianças, mas não queria deixar a bike de fora da brincadeira. Ele chegou a subir na bicicleta na água, a pedalar enquanto a bike afundava um pouquinho. Aquela cena deu um frescor ao dia. Como é importante acreditar na nossa ação no mundo, e como vamos nos esquecendo disso à medida que crescemos! E também como é fundamental abandonar uma ideia quando ela não funciona. 
Lembrei do guri hoje, quando respondia a uma pessoa sobre questões de trabalho, eu e essa pessoa discordando diametralmente quanto a um combinado. Marido também trouxe uma luz: disse que eu não podia me responsabilizar por tudo no trabalho, me esfalfar para que tudo desse certo. E é verdade verdadeira - não preciso convencer uma pessoa a trabalhar se ela não quiser, se ela se sentir desconfortável com a proposta de trabalho. Logo eu, que detesto insistir com as pessoas, que acho desrespeitosa com elas e comigo a insistência. 
"Let it go", diria Elza em Frozen e demonstra o guri com sua bike, numa feliz cena praiana. 

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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