segunda-feira, 6 de abril de 2015

Revendo projetos

Faz tempo que só choco meu livro sobre o rio São Francisco. O projeto foi ficando de lado por conta da minha pretensão de fazer um estudo de campo detalhado para compor a história.
Tanta coisa aconteceu desde então, com a transposição que mal saiu do papel, as últimas secas, a indústria do livro, que resolvi simplificar. Porque quanto mais a gente explica mais tem que se explicar - esta é outra mudança significativa trazida pelas comunicações contemporâneas. E eu não estou muito a fim. Quero só trazer uma mensagem, mostrar minha visão de mundo para os jovenzinhos sem que isso vire uma grande discussão. Será que consigo?
Para me inspirar na nova empreitada, resolvi desenhar como imagino meu protagonista. Ressuscitei meus lápis aquareláveis - a caixa da Toison d'Or, que ganhei da Tie na época de estagiária em escritório de arquitetura (para mim, os melhores lápis que tenho), os ótimos Faber-Castell em duas cores e a caixa da Caran d'Ache que ganhei do Wagninho - e me meti a desenhar.
Acho que vai rolar um storyboard. Acho que vou aproveitar para voltar a desenhar despudoradamente. Por puro prazer.


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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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