quarta-feira, 2 de março de 2016

Uma horta que nasce e gente que aprende



Eu estava toda feliz acompanhando o despertar das mudinhas de ervas quando um dia deparei com um sapão dentro de um dos vasos - e pior, ele já havia passado pelos outros, esmagando todas as recém-nascidas.
O primeiro sentimento, claro, foi de cansaço-frustração. Em seguida, a resolução de começar tudo de novo, agora plantando diretamente no chão, no espaço que reservamos para a horta menor. Mas então percebi que os cachorros e os gatos, que gostam de correr por aquele espaço, também podiam esmagar as plantas. Pedi ao marido para cercar a horta para somente então semear de novo.
Agora falta apenas finalizar a porta, mas lá fui eu semear rúcula, couve, tomate, agrião, com ajuda de Guga. Ainda no esquema tentativa e erro (e acerto) para aprender a cultivar, vamos descobrindo também soluções para o dia a dia, como remédios sem veneno para evitar fungos e formigas (leite fresco, o santo bicarbonato - usado também para branquear roupas -, borra de café), de que maneira cercar a horta e até mesmo como proteger nossas botas de trabalho das aranhas e outros bichos (a touca descartável tem, afinal, uma utilidade utilíssima).

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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