Há pelo menos três coisas imediatas que identifico em mim como herança japonesa (há muito mais, claro, mas falo do que vem logo à mente quando penso nisso e que é socialmente associado aos japoneses): amor por karaokê, encantamento por marmitas, os bentôs, e o apreço pelo yakusoku, o comprometimento com a palavra empenhada.
No caso das marmitas, elas são as lancheiras da maioridade, e eu semprei amei lancheiras. Depois dos livros, talvez o melhor objeto da infância, especialmente com o suco de caju memorialístico. Além de guardarem o alimento, lancheiras e marmitas são portáteis, e eu adoro coisas portáteis, que me remetem ao deslocamento, ao poder estar em qualquer lugar. Além do mais, os bentôs são sempre lindos. Eu só precisava de uma desculpa boa para ter um só para mim - e ela veio junto com a aprovação como aluna especial novamente na UFBA - vou ter que passar um dia inteiro lá - e no curso de canto da EMUS. Me sinto volviendo a los diecisiete, com a diferença de que sou eu quem faço a comida.
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