Este ano resolvi sair de Salvador durante o Carnaval. Estava um pouco aflita demais, sem energia para curtir a saga dionisíaca. Fui para meu antigo mato, não sem antes curtir o ensaio do Cortejo Afro com Cris, mesmo com uma súbita, porém nunca inexplicável, lombalgia.
Não escapei do barulho, porque houve duas madrugadas de pancadão, impossível dormir. Mesmo estragada, trabalhei em uns jobzinhos que pintaram, porque ficar parada, nunca. Deu para pegar um solzinho, tocar um cajonzito, levar cachorro sofrido para tosar, dar banho em outra, ter meu chinelo destruído por uma terceira, admirar o bichano totalmente relaxado entre os irmãos cachorros, ouvir o ex reclamando das tarefas domésticas agora feitas por ele...
Na volta, encontrei bilhetinho amoroso e casa cheirosa depois da saída dos hóspedes queridos Júlio e Cris. Não parei de trabalhar, já em casa, mas consegui fazer, de última hora e online, ainda no rescaldo carnavalesco, uma oficina de escrita pela Caixa Cultural de e com mulheres no 8 de março, guiada por Marília Lebrandi, que vale outra postagem.
Sem glitter, sem suor, sem multidão. Ao fim e ao cabo, foi bom também, foi o que eu podia e queria.
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