domingo, 25 de março de 2018

Melaleuca, mon amour

A melaleuca está na moda. Originária da Austrália, a Melaleuca alternifolia pode ser encontrada em shampoos, desodorantes, loções, medicamentos. Ao lado da lavanda, segundo os manuais de aromaterapia, é um dos dois mais importantes óleos essenciais de que se faz uso. Tem propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes, antifúngicas. Trata lesões de pele como espinhas e verrugas.
A primeira vez em que me dei conta da sua existência de fato foi ao procurar uma solução para a foliculite que se agrava ao pedalar. Existe até creme específico para usar no corpo e no forro da roupa de ciclismo, mas há quem indique a melaleuca para as inflamações, especialmente as provocadas pela depilação.
Como já precisava comprar lavanda, fui atrás da melaleuca também. Comecei a passar um algodão embebido no óleo diretamente nas inflamações, e me parece que se atenuaram. Nas axilas, a solução arde um pouco, provavelmente porque a melaleuca está matando, espero, todas as bactérias que encontra.
Sem nem perceber, na última estada em SP, comprei shampoo e condicionador que também levavam melaleuca na fórmula, indicada como tea tree, seu outro nome famoso.
Ontem, fiz um desodorante natural utilizando melaleuca e leite de magnésia. Mais líquido do que costumamos ver nos industrializados, mas me pareceu eficiente. Reaproveitei uma embalagem roll-on que tinha.
Agora a melaleuca faz parte do grupo de substâncias favoritas pau-pra-toda-obra daqui de casa, junto com a lavanda, o bicarbonato de sódio e o vinagre.

Crédito: Foto tirada da Wikipédia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

Arquivo do blog