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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Mais e-commerce: Mercado Livre e lojas

Já disse aqui que não curtia muito o Mercado Livre. Isso faz uns 4 anos. Desconfiava da eficácia, achava que podia levar algum calote, mas não. Hoje compro muita coisa por lá: de cloreto de potássio a roupas para ciclismo, passando por artigos de confeitaria e remédio para pets. Quase nunca tenho problemas com entrega: o único caso digno de nota foi o da compra do meu Polar, que demorou muito, antes mesmo que os Correios entrassem em greve (quando, então, demorou mais ainda para chegar).
Houve, inclusive, um episódio de eu querer devolver uma mercadoria por arrependimento (outro frequencímetro, que, no final das contas, não servia para mim), e o Mercado Livre ter se responsabilizado totalmente pela troca e devolução do dinheiro. Agora, ainda por cima, de tanto ter feito compras por ali, tenho frete grátis em quase tudo. Perfeito.
Também aconteceu de eu precisar trocar um produto comprado de um parceiro das Americanas, que agora é a gigante Marketplace. Sem problemas também - produto devolvido às suas expensas, dinheiro estornado no cartão de crédito.
Para o feitio do meu bullet journal, como já contei aqui, comprei o miolo no site já experimentado em SP da Finisterre Urupês, impecável, da embalagem à entrega e à qualidade do produto.
Como agora estamos mais longe de tudo, e houve mudanças nos itinerários dos ônibus para Salvador, pensei muito se iria me aventurar para comprar produtos de confeitaria, correndo o risco de não achar em um único lugar, e acabei optando por buscá-los no site de uma loja de São Paulo que já tinha visto várias vezes, a Loja Santo Antonio. Em cinco dias, a entrega já havia sido feita, e o gasto com Sedex certamente foi menor do que o que faria tomando ônibus, metrô e táxi em Salvador. Depois descobri que precisava de mais umas coisinhas, e já fiz outra compra. Muito bom.
De fato, as empresas estão se aperfeiçoando nesse tipo de comércio. Pelo menos, algo tem andado para a frente em nosso desolado país.

Atualização: Vamos aprender a embalar mercadorias com a Loja Santo Antonio?

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

E-commerce: uma forma de fugir da bagunça urbana e poupar tempo

Este ano em especial comprei muita coisa por e-commerce. Pura preguiça de enfrentar fila, trânsito, gente louca e/ou mal-educada, estresse de modo geral. Ainda mais com tantas empresas oferecendo frete grátis, primeira troca grátis, rapidez na entrega e, principalmente, segurança na transação.
Já comprei até balde de metal pela internet. Passei por linhas de bordar (o único caso até agora em que o produto veio trocado), roupas e sapatos (estes mais perigosos - enquanto as roupas quase sempre ficam ótimas, os sapatos quase sempre têm que ser trocados, no way), livros, filmes, produtos de banho, acessórios de ginástica, até eletrodomésticos e móveis.
Para não dizer que nunca tive problemas, houve o caso de dois eletroportáteis que comprei nas Americanas (onde sempre comprei, e sempre foi ótimo, rápido, seguro, entrega OK), e ambos vieram quebrados. Foi a única vez. E fiquei indignada. A troca foi meio confusa, mas depois deu tudo certo.
Também com relação a devolução e estorno nunca tive problemas. Mas para que a compra por e-commerce seja tranquila é preciso observar algumas coisinhas:

- verifique se o site é um ambiente seguro - confira os selos de autenticidade na barra da página (por exemplo, Site Blindado, Site Seguro, E-bit, VeriSign, CertiSign, TrueSign - embora alguns possam ser hackeados...)
- é bom comprar em sites cujas lojas físicas e produtos você já conhece, não só porque, no caso de vestuário, você já conhece modelagens e padrões, mas também porque na maioria dos casos dá para ir trocar o produto na loja física, mesmo que o tenha sido adquirido no site (eu já fiz isso na Corello; aliás, no site já não havia outra numeração de sapato, e na loja sim)
- procure informações sobre o site no Reclame Aqui; mesmo que você não ache nada lá, na sua pesquisa na rede certamente aparecerão comentários em outras páginas
- faça sempre valer seus direitos de consumidor: direito a se arrepender da compra, direito a troca no caso de defeito do produto ou caso não cumpra o prometido, direito a devolução e estorno caso não haja como efetuar troca, direito à informação, direito a ser bem atendido, direito a pagar o menor valor anunciado (caso rolem aquelas mudanças "súbitas" de preço)
- como sempre acontece em Natal e Black Friday, atente para as maracutaias das lojas, que aumentam muito o preço do produto para então anunciar que ele baixou muito...
- compre só o que precisa ou algo que seja realmente imperdível (não tudo que seja imperdível)! a praticidade do e-commerce é um perigo em épocas de tristeza, carência ou quando não se tem nada melhor pra fazer
- pessoalmente, não sou muito fã do Mercado Livre, embora tenha até inscrição lá, mas, do mesmo jeito que já vi uma irmã levar calote, ele foi um meio eficaz de revender ingressos não utilizados para um show de rock
- desconfie de páginas toscas - o hábito não faz o monge, mas quando a coisa é muito de qualquer jeito e os preços de produtos naturalmente caros milagrosamente aparecem muito baixos...
- para resolver pequenas e grandes confusões, o telefone é a melhor forma - talvez porque as pessoas tenham perdido o hábito, só se comunicando por email, o telefone parece ter sido "empoderado"; no caso de uma ponta de estoque ótima, em que ninguém respondia ao "Fale conosco" eletrônico, bastou uma ligação com voz firme e o caso foi logo resolvido
- sites de livros como da Cultura e da Cosac Naify têm sido uma bênção! descontos, bom atendimento, rapidez na entrega - adoro!
- a maneira como é feita a entrega faz diferença! recebi produtos da Granado em vidro, vindos do Rio de Janeiro perfeitamente embalados; o pessoal da Meu Móvel de Madeira impressiona - as embalagens são perfeitas (e os móveis, lindos!)
- confira seu extrato do cartão de crédito ou de débito no dia seguinte ao da compra, só para ter certeza de que cobraram/dividiram o valor correto direitinho
- se não receber sua confirmação de pagamento por email enviado pelo site, não tenha pudores de uns dois dias depois entrar em contato para saber mais a respeito (eu sou das chatas que querem rastrear pedido, claro)
- atente para as formas de devolução de produto - às vezes, é por coleta no seu endereço, mas muitas vezes você precisa levar até uma agência do correio (não qualquer uma, tem que estar habilitada para o serviço), junto com uma autorização que a loja/site deve enviar para seu email. a autorização vem com um código dos Correios, designando o serviço (sedex, PAC). imprima a autorização, leve o produto embalado na caixa e em papel pardo e despache na agência autorizada.

Eu recomendo esse tipo de compra quando se está ocupado demais com trabalho ou quando a época é desfavorável para ir a lojas e shoppings (como Natal e outras datas comemorativas). Ou quando você precisa de algo, e bate aquela preguiça de enfrentar um calor estenuante, como tem feito nos últimos dias.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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