terça-feira, 7 de julho de 2020

Sumiê e material adequado

Tem final de semana que até consigo dar umas pinceladas no curso de aquarela/sumiê on-line. Como gosto de usar pincel! Nem sei se sei, mas gosto muito dos gestos, dos efeitos que cada pincel produz, dos resultados, mesmo que imperfeitos. 
Por isso comprei mais uns pinceizinhos simples, mas redondos (como pede a aquarela, aprendi), além do papel para aquarela, que nunca tinha tido. Que diferença faz! Quando fiz o curso da Susan Hirata, usei papel filtro, mas tinha o pincel de sumiê e a tinta sólida - além da assistência presencial da Susan, claro -: por isso, acho que o resultado era bem melhor do que o vinha tendo com a aquarela. Talvez até use a tinta sólida em alguns testes, a ver.
Com o papel adequado, Canson de gramatura 300, os exercícios tiveram um resultado melhor, com ajuda das ranhuras do papel. Os pincéis novos não são lá essas coisas (prefiro os Keramik, mas a maioria dos que tenho tem ponta fina ou achatada), ainda patino um pouquinho com a aquarela em bisnaga, que usava como guache, um efeito mais blocado, sem transparência. Mas Guga sugeriu me dar de presente de aniversário algo ligado a pintura, e escolhi uma aquarela da Koh-i-Noor, maravilhosa e subestimada marca tcheca de materiais de arte. Como as marcas japonesas, a Koh-i-Noor normalmente tem produtos ótimos a preço acessível - para ficar no exemplo das aquarelas, um terço do preço de uma Winsor & Newton pelo triplo de cores. 
Agora estou como criança, esperando meu colorido presente (mas já querendo mais pincéis, oh, God!).

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Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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