E lá fui eu me arriscar.
Tenho um amor incomensurável pela música, mas nunca estudei nada - teoria musical, instrumentos, canto. Só cantei em coral, e sempre foi algo arrebatador.
Tenho um amor incomensurável pela música, mas nunca estudei nada - teoria musical, instrumentos, canto. Só cantei em coral, e sempre foi algo arrebatador.
Ao lado do amor, o temor de algo verdadeiramente novo. Quando falo em me arriscar em coisas que envolvam habilidades manuais, no fundo há um certo conforto, pelo menos maior do que em coisas que envolvam sons e ritmos.
O professor, João Paulo, a paciência encarnada. Eu, para variar, a única que não manjava nada de música (todo mundo já tinha feito ou faz aulas de alguma coisa - piano, percussão, bateria, pandeiro). Houve momentos que dei uma "dublada"; em outros, fechei os olhos para ouvir melhor. Às vezes, parecia que meu cérebro ia entrar em curto.
Pode ser só a idade, mas pode ser também porque pela primeira vez estou fazendo algo que me tira realmente da zona de conforto. E por que saímos da zona de conforto? No meu caso, acho que é porque quero manter meu cérebro ativo, não só com coisas diversas no dia a dia, mas com coisas de fato novas, para as quais ele precisa ampliar as redes neurais.
O fato é que me sinto caminhando em direção ao desconhecido, como quem se apaixona pela primeira vez. Pode dar ruim, mas pode ser sublime - quem me garante que não?
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