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domingo, 13 de setembro de 2020

A saga dos suspiros

Suspiro é uma coisa dificílima de fazer. Quero dizer, tem uma ciência que ainda não domino. A primeira vez que fiz, não me lembro que receita usei, e tive a maior sorte de principiante - os suspiros ficaram lindos, em formato de conchas, e deliciosos. 
Depois não acertei mais. Normalmente, parece ter ficado bom, mas depois os suspiros amolecem. Já tentei deixar esfriando fora do forno, dentro do forno, e acontece a mutação. Cheguei a fazer uma versão por esses dias de um suspiro de chocolate da Dani Noce, bem bom - ficaram ótimos, mas depois amoleceram, ficaram parecendo bala puxa-puxa, daquela que arranca obturação dentária. 
Então fui pedir ajuda técnica à sogra, já que tinha um monte de claras congeladas. Fizemos juntas, e assamos uma parte no forno dela. Os suspiros de minha sogra costumam ser perfeitos, branquinhos, secos na medida. Mas daí aconteceu de pela primeira vez a receita dar errado - pé frio meu, com certeza. 
Nossos fornos podem estar desregulados também. Eu trouxe o restante para assar em casa, fiquei de olho no termômetro. Até teria deixado mais tempo parte dos suspiros, mas tinha que assar uma lasanha pro jantar. Os suspiros maiores, em formato de pavlova, assados no forno de cima, que é menor, ficaram ótimos, bem sequinhos. Ainda deixei uma fornada que ficou bem seca esfriando no forno até hoje de manhã - ontem estava perfeita, hoje tinha amolecido! Portanto, somente os maiores resistiram. 
Cheguei a montar uma parte da sobremesa com os suspirinhos borrachudos, na esperança de que amaciassem com o chantili que fiz drenando o creme de leite de saquinho e adicionando gelatina sem sabor. De fato, os suspiros praticamente se dissolveram - perderam a crocância e a borrachudez, mas deram um sabor bom, de caramelo, aos morangos e ao chantili. 
Já as pavlovas improvisadas, com morango, chantili pronto da Président e um creme de confeiteiro de chocolate e leite de coco (receita da Dani Noce) ficaram ótimas, além de bonitas quando montadas.
Ou seja, a saga ainda não terminou. Ainda precisarei fazer algumas vezes até acertar a ponto de poder dizer o que funciona ou não.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Tudo às claras

A preguiça é inimiga da perfeição, mas nem sempre do aprendizado. Quis aproveitar uma clara que sobrou, depois que fiz uma maionese de tabasco, e não sei por que fiquei com a informação de que tinha que batê-la em velocidade alta para fazer suspiros. 
Se tivesse ido consultar meus livros, veria que era justamente o contrário: tinha que bater lentamente para só depois aumentar a velocidade. 
Bom, o resultado foi que cheguei só a um marshmallow e resolvi mesmo assim assar a mistura. Não é que deu uns merengues bonitos e saborosos? Ainda por cima, esqueci-os no forno por umas 3 horas. Quando me lembrei deles estavam sequinhos. Hoje, porém, já estavam com aquela textura meio puxa-puxa de que eu gosto. 

sábado, 27 de setembro de 2014

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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