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sábado, 15 de março de 2025

Brownie de matchá e chocolate branco

Na minha última viagem a São Paulo, fiquei impressionada com a quantidade de preparos com matchá, além do onipresente pistache (que nem aguento mais ver, a propósito). Até floresta de matchá, versão de floresta negra feita com o chá verde em pó. Amei tudo que provei, então trouxe o chá, que achei caro, aliás.
Mas o tempo foi passando e eu não tinha nem mesmo aberto o pacote. Outro dia vi uma receita de Rita Lobo de um brownie de matchá com chocolate branco e então me animei. Fiz hoje - além de lindo e fácil de fazer, ficou uma delícia. Logo congelei a maior parte, já organizando minhas futuras marmitas. 

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Um bolo para o feriado

Tentando escrever um projeto para o doutorado, mas o sono tem me vencido. É sentar na frente do computador, a narcolepsia ataca. Daí é difícil qualquer atividade intelectual. No último feriado, não foi diferente.
Como já tinha de cozinhar e recebi da querida Patrícia Scarpin, da Technicolor Kitchen, uma lista de receitas com oleaginosas - e me lembrei das amêndoas laminadas que comprei no Ceasinha -, elegi a receita de bolo de mel com amêndoas, que, além de ser uma lindeza, é deliciosa. E as amêndoas foram também para a quinoa marroquina que tenho feito, muito boa também. 
E lá vêm as especiarias salvar a humana dos braços macios e às vezes perigosos de Morfeu.

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Quase um brigadeiro - docinho de tâmara, peanut butter e cacau

Embora eu não tenha comprado o curso da Marina Linberger, eu a sigo nas redes. O conteúdo dela é sempre útil, bem-humorado e realista. Volta e meia ela dá uma dica ótima na cozinha. Hoje, recebi pela newsletter essa do "brigadeiro" sem açúcar e sem banana. Ainda tinha uma meia dúzia de tâmaras trazidas do Pati. Usei peanut butter no lugar do amendoim e chocolate 70% no lugar do cacau. Pense numa coisa boa! Ficou uma delícia, e imagino que funcione com uva passa também - ainda mais porque tâmara não é tão fácil de achar e, se achada, é caríssima. 

domingo, 6 de novembro de 2022

Cinnamon rolls e ambrosia acidental

Esses dias repeti duas receitas: cinnamon rolls e ambrosia. 
Quando fiz o cinnamon rolls, há 4 anos, não ficou tão bom, deu uma queimadinha e tals - marido nem lembrava que eu já tinha feito, pra ver o sucesso que foi. Desta vez, ficou maravilhoso (e a receita é exatamente a mesma, mas executada com mais atenção). 
Já a ambrosia, desta vez foi um acidente. Estava fazendo, com toda paciência, uma crema catalana pro jantar, mexendo no banho-maria, certinho. Mas, como marido se ofereceu para fazer o ragu que cobriria a polenta, e eu não podia perder essa oportunidade de ele cozinhar pra mim, resolvi apressar o processo, mesmo com uma vozinha gritando que ia talhar, e quis terminar o espessamento na panela direto sobre o fogo. Claro que talhou. Óbvio! Tem limão, né? Mas daí, talvez a mesma vozinha ajudando, me lembrei de que os ingredientes são quase os mesmos da ambrosia. Coloquei umas gotas de limão a mais, e deixei no fogo até espessar os gruminhos. E deu super certo.  

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Bolo, domburi, pão e a eterna arte da transformação

Não deve haver título/definição mais perfeito que o de Michael Pollan para o ato de cozinhar. Por isso, e na falta de outro melhor para juntar bolo, domburi e pão no mesmo post, parafraseei-o aqui. 
Na verdade, queria falar do bolo de cenoura mesclado, receita da Rita Lobo, para tratar do uso dos ingredientes do pacotão de legumes trazido por minha sogra lá da secretaria, vendido por uma colega de trabalho. Estou há mais de duas semanas na luta para preparar de um tudo com o que veio no pacote - depois engrossado por meio pacote doado por minha sogra -, e a receita do bolo de cenoura veio a calhar para dar algum brilho diferente aos legumes refogados de todo dia. A receita leva também cobertura de chocolate, mas resolvi me limitar ao chocolate em pó 70% cacau usado internamente. Ficou delicioso. 
O domburi herdou a berinjela do pacotão hortifruti. Vi uma receita de domburi com berinjela e shitake fresco no perfil gringo thefoodietakesflight, que tem uma proposta asiática vegana. Eu tinha a berinjela, um pacote de funghi secchi e adicionei frango, tudo com um molho feito de sakê mirin, açúcar mascavo e shoyu sobre arroz branco e depois finalizado com uma chuvinha de salsinha fresca e gergelim branco. Muito, muito bom. 
Por fim, testei nova receita de pão de hambúrguer. Ficou lindão, receita do Tastemade. Mas vale fazer umas adaptações para deixar mais leve, menos massudinho, como cortar pedaços de no máximo 80 gramas de massa, achatar e deixar crescer mais tempo, talvez na geladeira. Como tinha pressa, porque queria comer hambúrguer, e não preparar mais frango e legumes pra jantar, apostei no pão, que, mesmo levando mais de uma hora pra ficar pronto, não me exigia atenção todo o tempo, e sim o seu tempo de fermentação e de forno (a única chatice foi que a alça do cesto da airfryer - onde estavam os hambúrgueres - quebrou de novo, e eu queimei os dedos tentando segurá-la). 
Realmente estou cansada de cozinhar todo dia, mas sempre me encanta a capacidade humana de transformar ingredientes diversos em comida.

terça-feira, 19 de abril de 2022

Blondie de Páscoa

Parece brownie, mas tem mais textura de bolo, além de não levar chocolate na massa. Não tem, portanto, aquela textura de massa quase crua. Adaptei uma receita de Guga, que eu achava um pouco doce e seca além do necessário, e uma da Rita Lobo, quando percebi que a dele era, na verdade, de um blondie, e não de um brownie (reduzi açúcar, aumentei manteiga). Ficou muito boa. 

Ingredientes:
- 2 xícaras de farinha de trigo peneiradas
- 1 colher de sopa de fermento químico em pó
- 150 g de manteiga derretida
- 1 xícara de açúcar mascavo
- 1/2 xícara de açúcar refinado
- 1 xícara de chocolate 60% cacau picado
- 1/2 xícara de chocolate branco picado
- 1/2 xícara de castanhas ou nozes
- 2 ovos
- 1 colher sopa de extrato de baunilha

Misture bem a manteiga derretida com os açúcares. Acrescente os ovos e a baunilha, misturando bem para ficar bem liso. Ajunte então a farinha de trigo e o fermento, delicadamente, para não estimular o glúten e assim ter uma massa firme demais. Por último, adicione os chocolates e as castanhas, misturando com uma espátula, em movimentos de baixo para cima, sempre delicadamente. Despeje ao massa sobre uma forma retangular untada ou forrada com papel manteiga untado, uniformizando bem com uma estátula. Leve ao forno preaquecido a 180 graus por cerca de 25 minutos, ou quando, ao fazer o teste do palito, este sair limpo (diferentemente do brownie, que tem que ficar um pouco melecado). Espere esfriar para cortar. 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Arco-íris no prato e economia de gás

Das últimas experimentações que fiz, talvez a que mais me encantou foi a do bolo de caneca. Lembro que há algum tempo vendia-se o preparado em pó para quem quisesse essa versão ultra rápida de bolo. Eu tentei fazer uma vez, acabei carbonizando o dito, então nunca provei de fato. Daí, porque tinha sobrado milho na geladeira, acabei encontrando uma receita de dona Rita justamente de bolo de milho de caneca. Não fica lindo, mas é muito fofo e saboroso. 
Também gostei do nhoque de ricota e da abóbora assada para montar salada - aproveitei e usei a abóbora assada para comer tal e qual, além da salada com trigo e especiarias. Assei ao mesmo tempo a abóbora e o repolho, este com manteiga - confesso que tinha mais expectativas quanto a ele, mas talvez a manteiga, não tão boa, tenha atrapalhado a experiência. 
Comecei a aproveitar o forno para assar mais de uma coisa - desde que sejam ou alimentos salgados, ou só doces - por medo de ver o gás acabar no meio da preparação. Foi o que aconteceu hoje, na verdade enquanto esperava a massa do pão crescer (tudo bem que o último botijão durou 5 meses). De todo jeito, me parece uma medida coerente com um modo de vida menos dispendioso, mais atento. E o preço do gás está pela hora da morte.
E sigo tentando deixar os pratos mais coloridos, dica do dr. Carlos Monteiro, professor da Faculdade de Saúde da USP e autor do Guia para alimentação da população brasileira, na dobradinha com Rita Lobo no curso "Comida de verdade", lançado na internet em 2016. Foram-se os dias da comida única e exclusivamente amarela, rá!

domingo, 16 de maio de 2021

Graham crackers texturizadas com amassador de batata

Receita da incrível Carol Labaki, confeiteira brasileira que vive no Chile. Como não tinha silpat texturizado, fiz uma textura "rústica" com amassador de batata. Ficou parecendo Lego. 
Poderiam ser mais fininhos, para ficar mais crocantes, ou então ficar mais tempo no forno com temperatura mais baixa. Mas, mesmo mais macios, lembrando cookies, ficaram uma delícia.  

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Éclair anos depois e polpetone

Fiz éclair só uma vez em casa, há alguns anos, e me pareceram satisfatórios. Segui a receita do livro do Sebess de confeitaria. 
Aí resolvi repetir, mas seguindo uma receita da Dani Noce, que pra mim é uma guru da confeitaria e podia dar umas dicas preciosas. 
Segui o máximo que pude a receita, e não deu certo. A massa embatumou. Fiz de novo. Embatumou de novo. Consultei o site da Raiza Costa, meu livro da Ladurée, o livro do Sebess, pra ver onde tinha errado. Com exceção do livro do Sebess, todo mundo falava em fazer a massa perder vapor para ficar mais sequinha e assim criar os alvéolos próprios da pâte à choux. Tinha a questão do tempo e da temperatura também. Não me lembrava nem do vapor nem da demora no forno. Mas segui as novas dicas. 
A massa, na terceira vez, cresceu, murchando só um pouco na saída, após quase 40 minutos. Creio que não se deve tirar do forno em tempo nenhum (embora a Dani diga pra se fazer isso para furar o fundo e devolver os éclairs ao forno). Também a velocidade da batedeira deve contar - usei a de mão, que é muito mais rápida que a grande, e isso pode ter aumentado as cadeias de glúten, o que, imagino, não é desejável. 
Fiz um creme de confeiteiro delicioso, mas acabei doando pra sogra, já que entre as duas primeiras tentativas e a terceira se passou uma semana, e eu não queria jogá-lo fora. Na terceira tentativa, fiz um outro, outra receita, que não ficou tão consistente. O fondant também poderia ter ficado mais firme. 
Mas, enfim, ficou gostoso. Não perfeito, mas aceitável para sobremesa de um jantar e melhor que a da Perini. 
Aliás, o jantar foi realmente salvo pelo polpetone, que fiz rapidinho, pá pum, inclusive usando na massa de carne um pouco de pâte à choux encalhada. Pimenta, sal, um pouquinho de mostarda Dijon, uma gema, e filetes de queijo no meio. Muito molho em volta, e levei para assar uns 30 minutos. Ficou muito, muito bom. 

domingo, 14 de março de 2021

Bananarama

Banana a dar com pau, de novo. O que fazer? A vantagem do doce de puta, como lhe chama Jorge Amado, é que leva muita banana, quanta você quiser. Hoje inovei no uso de açúcar mascavo para fazer o caramelo, tanto do doce quanto do recheio de uma torta da Rita Lobo, que preparei para deixar congelada (ou seja, só saberei o quanto é boa outro dia qualquer). 

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Sorvete de pistache e avelã

Pistache cru e sem casca é tão, mas tão caro, que eu só compro muito de vez em quando, se quero fazer uma extravagância. Na minha última incursão on-line à zona cerealista de SP, comprei um pacotico e reservei. Ontem, resolvi fazer um sorvete sem sorveteira, com creme de confeiteiro e o pistache saborizando o leite. Mas resolvi reforçar o montinho modesto da preciosidade verde com um pouquinho de avelã. Achei que combinava.
E achei certo. O sabor do pistache, tão peculiar, continuou predominante, e pudemos ter pelo menos cinco porções de sorvete feito em casa. Uma chiqueza de sabores.

domingo, 31 de janeiro de 2021

No reino da goiabada

Quando eu era pequena, comia muita goiabada. Meu avô adorava, então sempre havia em casa. Chocolate era um sabor de festa de aniversário, em bolos e brigadeiros. Às vezes aparecia algum tablete em casa, tipo Kri ou Surpresa; depois, caixas de bombons da Garoto ou Nestlé. Doces requintados só entrariam na minha vida bem mais tarde, já na vida adulta. Talvez por isso eu tenha mantido o mesmo peso durante anos (além de sempre estar no corre, até virar uma editora sedentária).
Já Guga ama goiaba e goiabada, acho que desde sempre, ininterruptamente. Goiabada pura, cheesecake de goiabada, goiaba da banquinha de frutas. E ele ama biscoitinhos amanteigados. Da última vez que fiz biscoitos 1-2-3 ele perguntou se rolava colocar goiabada. Prometi que faria uns biscoitos assim.
Essa semana, encontrei no supermercado uma goiabada cascão linda, da marca Da Colônia, que costuma ter ótimos produtos. Já tinha registrado uma receita de beliscão de goiabada, do curso do Itaú Cultural, "História do Brasil em 12 ingredientes e uma dose", e resolvi testar ontem.
O nome beliscão é por conta do fecho do biscoito, como se déssemos uma beliscada na massa, sobre o pedacinho de goiabada. A massa é bem quebradiça, então a modelagem é um pouco mais trabalhosa. O resultado é ótimo, embora a goiabada fique meio puxa-puxa, um risco para as restaurações dentárias. 
Mas Guga quis mais biscoitos hoje. E daí, pra facilitar minha vida, fiz a massa do 1-2-3 com uma gotinha de goiabada sobre a massa, modelada em moedas, tipo petit four. Ficou uma delícia também, além de bem bonitinho e muito mais rápido de preparar.  

domingo, 24 de janeiro de 2021

O importante é ter Prestígio

O leite condensado de coco me fez desejar um bolinho prestígio. Achei no site da minha amiga Dani Noce o que procurava: uma receita rápida de um bolo úmido e doce na medida, delicioso. 

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Doce de abóbora com leite condensado de coco

E então o leite condensado de coco foi pra panela junto com a abóbora que ganhei de Cleuza. Mais um cadim de açúcar mascavo, dois cravos e pá, virou um doce delícia. Mas ainda penso no bolo de chocolate prestígio feito com esse leite condensado. 

domingo, 17 de janeiro de 2021

Leite de coco condensado

Nunca tinha tido a brilhante ideia de fazer leite de coco condensado. Descobri que até existe (mas nunca vi) leite de coco em pó. Quando pensei em fazer o leite condensado, vi que há quem use o dito cujo. Já existe até shoyu de coco, imagine!
Entonces, como tinha uma caixa de leite de coco já aberta na geladeira, resolvi pegar um pouco e testar, com açúcar demerara. Fiz meio no olho, talvez 300 mL de leite de coco para 1/4 de xícara de açúcar. Ficou bem bom, com uma densidade ótima. Deu uns 100 mL depois da redução. Ainda nem sei o que vou fazer com ele, porque estamos evitando os doces, mas já pensei em combinações com chocolate, nham. 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Mais uma chance à banoffee

Fiz de novo a receita de banoffee pie da Dani Noce, ainda que sob protestos do marido, que não entendia por que eu não podia cobrir a torta com pecã no lugar de banana. Tudo era uma questão de sazonalidade, e também uma boa desculpa para comprar um bom doce de leite, né? Além disso, soube que a banoffee está super na moda e até recebi uma receita da minha querida Marisa. 
Da primeira vez que fiz, há 3 anos, o recheio virou um tsunami na hora de cortar, o que é sempre uma decepção quando o assunto é torta. Desta vez, resolvi mexer um pouco nas proporções. Para o recheio (torta pequena), usei 200 g de doce de leite argentino, 100 g de creme de leite 30%, 2 gemas e 20 g de amido de milho. Para a massa, 180 g de biscoito maizena e 90 g de manteiga amolecida, batidos juntos no processador. Assei a massa por 20 minutos, deixei esfriar, pincelei no fundo 60 g de chocolate meio amargo derretido e levei para a geladeira uns 10 minutos. Espalhei o recheio de doce de leite e deixei na geladeira até o dia seguinte. Na hora do almoço, cobri com rodelas de banana, pincelei um pouco de suco de limão nas bananas, para não escurecerem, e deixei para aplicar o chantili da Vigor só na hora de servir - quando também salpiquei chocolate em pó 70% cacau com um toquezinho de pó de café. 
Ficou muito boa, mas de fato é para formiguinhas. Uma sobremesa para fazer de vez em quando, se quisermos algo bem descolado e não convencional, um doce de encher os olhos. Vale a pena ter esse trunfo na manga.

sábado, 28 de novembro de 2020

Bolo gelado de coco e cansaço da poha

Uma amiga de Bienais e que tais, a Lu Tchutchu volta e meia posta fotos do bolo gelado de coco, ou toalha felpuda, que ela faz pra família. Eu já fiz esse bolo uma ou duas vezes, mas não achei que tinha ficado como o da infância em SP, quando pipocavam embrulhinhos de papel alumínio com o precioso bolo de aniversário, devidamente úmido e bem doce, com floquinhos de coco. 
Resolvi testar a receita da Tchu, que faz sucesso nas redes. Meia receita, como de costume. Mas troquei o leite da massa por leite de coco. O resultado foi um bolo baixinho, semi queimado, seco, com pouquíssimo açúcar. Não cheguei a derramar a calda, que ficou deliciosa sobre ele. Como já tinha montado parte do mise-en-place, resolvi fazer outro. Forma menor, menor temperatura e menos tempo de forno, mais duas colheres de açúcar na massa. Também fiz o processo boleiro de sempre, primeiro gemas e açúcar, juntar os secos alternados com leite, e no final as claras em neve. E ficou ótimo! 
Guardei uma parte coberta com papel alumínio na geladeira, e comemos um pouco do bolo "normal", molhado, mas nem tanto. No outro dia, porém, o pedaço guardado no papel alumínio ficou maravilhoso, igualzinho ao que minha memória acusa das festas de aniversário paulistas, que volta e meia tinham essa delícia. Receita da Tchu aprovada, com pequeníssimas mudanças.
Esse bolo veio a calhar num dia de cansaço extremo. Só essas gostosuras para elevarem o ânimo nas atuais circunstâncias.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Creme meio musse de manga

Como o clima está completamente louco, e este ano ficamos quase sempre sob chuva, nem vimos as mangas darem as caras. Aqui é terra de manga, coco e jaca, em tamanha abundância que temos de ter cuidado ao andar pela rua para não sermos atingidos por alguma delas (melhor que seja a manga!). 
Comentei outro dia com Guga que nem comemos manga este ano, e eis que na casa de minha sogra apareceu manga na salada de domingo! Ela tinha recolhido algumas da mangueira no fundo do seu quintal e nos doou uma sacolinha com várias. 
Aproveitei para testar uma receita de creme de manga. A maioria das receitas segue a lógica do sorvete da Helena Gasparetto que já fiz, com creme de leite e leite condensado. Eu usei 200 mL do suco de duas mangas coado, 100 mL de creme de leite, 50 g de açúcar, 50 g de leite em pó e 6 g de gelatina sem sabor dissolvida em água e aquecida. Bati tudo no liquidificador e levei à geladeira. Ficou uma delícia, opção refrescante para o calorão que já se anuncia!

domingo, 8 de novembro de 2020

Cheesecake japonês ou Jiggly Fluffy Cheesecake

Hoje foi dia de almoço de aniversário do sogro. Ia ter comida mineira, com certeza, e eu tinha consultado a sogra sobre que bolo eu poderia fazer. Ela andava curiosa com o cheesecake japonês e segui a dica.
Eu tinha experimentado uma receita do Lucas Corazza há um tempão, quando fiz o curso da Eduk de cookies, cheesecakes e brownies. Lembro que o cheesecake foi o que menos me chamou a atenção, não guardei muita lembrança nem do sabor, nem da textura. Então resolvi testar uma receita nova, e achei versões no site da Dani Noce e no canal da Raiza Costa, além do Prato Fundo, do qual só peguei dicas. Na verdade, usei a receita da Dani Noce com algumas dicas técnicas da Raiza Costa, troquei leite por creme de leite e fiz também uma calda de frutas vermelhas para quem quisesse derramar sobre o bolo (procurei um bom doce de leite, mas não achei).
Bueno, ficou uma delícia! É muito mais leve, aerado e saboroso mesmo sem calda - o açúcar de confeiteiro completa o sabor levemente cítrico. Acho que nunca mais vou fazer o cheesecake tradicional nesta casa. 

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Senhora das demandas e cookies de peanut butter e torta holandesa

É praxe meu marido me perguntar se consigo fazer determinado prato ou sobremesa. Assim é desde que nos conhecemos. Começou com a feijoada.
No final da semana passada, ele perguntou de novo se eu saberia fazer cookies de peanut butter, iguaria que ele experimentou ainda criança nos tempos da escola americana. Mas no dia seguinte emendou com a torta holandesa. Eu já tinha me mobilizado para os cookies, mas resolvi acolher a torta, que adoro e nunca tinha feito.
De posse de uma receita de cookies da La Cucinetta e de uma de torta holandesa da Dani Noce, organizei os ingredientes. Fiz os cookies num dia, a torta holandesa para nosso almoço familiar dominical - dividindo assim todo aquele açúcar e gordura. Guga amou os cookies; eu gostei mais da torta holandesa e do creme musseline, que fiz pela primeira vez. 

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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