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sábado, 27 de maio de 2023

Que coincidência é o amor?

Depois de 13 anos, eu e Guga resolvemos nos separar. 
Apesar da melancolia (e não dor, porque evoluí bastante nos últimos dez anos) desse final, vivemos o alívio de tomar uma decisão, de nos abrirmos justamente à incerteza da vida, que pode trazer coisas maravilhosas. 
E quando nos abrimos ao fluxo, como diz minha querida amiga Marisa, tudo acontece. E tudo muda mesmo, todo cambia, como na canção de Mercedes Sosa que Marisa me enviou há dez anos. Estou aprendendo a deixar que o antigo amor se torne uma boa amizade, até em respeito a tantas coisas vividas, boas e más. A não esquecer o que pode ter sido bom, a não jogar tudo fora, porque seria o mesmo que apagar minha própria evolução, negar minha caminhada. Isso não, isso nunca. 
Foi um longo caminho, noite adentro e também sob o sol. Buscando dar o melhor de mim ao mesmo tempo que enfrentava meus demônios, e aprendendo, sobretudo, o que realmente é importante na caminhada com o outro: dar as mãos, olhar nos olhos, sem jamais esquecer de si mesmo. E quando é tempo de soltar as mãos, soltamos. Respeitamos que os caminhos que se cruzaram sigam paralelos, sem se perder de vista enquanto valer a pena que assim seja. Podem recoincidir, ou não. 
Enchemos os pulmões de ar e seguimos, bravamente. 

sábado, 14 de novembro de 2020

Tudo que vem, tem volta

Soube hoje que minha amiga Marina vai deixar a gerência do museu onde trabalhou sete anos e que ela ajudou a transformar num espaço para todos enquanto ali esteve.
Nós nos conhecemos em São Paulo, trabalhando como educadoras no IC. Quando saí de lá pela última vez, ela me deu um breve, ou bentinho, ou patuá, de Santa Clara, protetora dos viajantes, para que ela iluminasse meus novos caminhos. Ele está sempre aqui na minha mesa, do ladinho, para proteger todas as viagens, mentais e físicas. E por isso me lembrei de enviar a ela a imagem, de volta, para que Santa Clara proteja também seus próximos passos. 
Que bom que chega sempre a oportunidade de devolvermos as gentilezas! Voe, navegue, caminhe, Marina, em direção à felicidade que se conquista diariamente!

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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