sábado, 1 de novembro de 2014

Sorvete de baunilha

Já devo ter falado que amo baunilha. Talvez um dia até enjoe, agora que ando com crème anglaise até no cabelo.
Tinha esse projeto do sorvete de baunilha, e ontem quase o vi desandar. Na verdade, desandou: o creme de leite talhou enquanto eu o cozinhava no fogo. Aliás, foi a primeira vez na minha vida, até então devo ter tido muita sorte.
Li em algum lugar que, se isso acontecesse, deveria tentar passar a mistura no liquidificador. Foi o que fiz, e aparentemente ele se salvou - não houve nenhuma alteração no sabor.
A receita do sorvete foi do Gourmandise, mas fiz um passo a mais (além do liquidificador), que usei na receita do sorvete de canela: bater um pouco na batedeira antes de gelar.
O único passo em falso foi ter esquecido das sementinhas de baunilha, que ficaram todas no fundo do pote - deveria ter dado uma mexida antes de o sorvete gelar completamente.
Apesar dos pequenos revezes, ficou uma delícia, consistência cremosa e sabor acentuado.


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Pão integral



Este é o segundo pão feito com levain. Mas tive que dar uma trapaceadinha, porque após 45 minutos o pão continuava branco, branco. Deixei-o uns minutos no grill do forno, por isso a cor ficou meio fake, meio bronzeamento artificial. Mas está gostoso!
Acho que isso aconteceu porque tenho usado o forno menor. Talvez a circulação de calor reduzida tenha influenciado. A ver.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Slow life tem que ter geleia!

A fase slow life segue a toda. E não poderia faltar geleia. Fiz um pouquinho de geleia de pera.
O bom de fazer as coisas em casa, além da escolha dos ingredientes e de sabermos exatamente o que tem na nossa comida, é poder fazer na quantidade que quisermos. Sempre que compro geleia, ela fica habitando meses na geladeira. Porque o impulso da compra é motivado só por um tiquinho de geleia de vez em quando, não durante semanas.
Então peguei 4 peras portuguesas pequenas bem maduras, descasquei e piquei (li que é preciso deixar a polpa com as sementes, pois lá está a pectina), derramei suco de limão siciliano em cima. Juntei tudo com 150g de açúcar demerara e levei ao fogo. Quando foi encorpando (quase queimou, porque eu estava alimentando o levain), coloquei um pau de canela e um pouco de Chardonnay que estava ali do lado dando sopa. Acredito que ficou escura por conta do açúcar demerara (que, como disse, quase queimou, então houve uma caramelização acidental). A quantidade é mínima, mas ficou ótima.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Manteiga caseira

Do livro do Luiz Américo Camargo. É só bater creme de leite fresco na batedeira (deu uns 10 minutos na minha), na velocidade alta (deixei na 4). Vai passar de chantili para uma massa da qual vai se soltar bastante líquido; até a cor vai mudar.
Depois é só tirar a massa, passar numa peneira para escoar o líquido (que dá para usar em panquecas) e temperar como quiser. Eu coloquei um pouquinho da flor de sal.



domingo, 26 de outubro de 2014

O primeiro pão com levain




Houve um momento em que achei que não fosse dar certo, que o pão não ia crescer - quando vi que depois de 3 horas de fermentação ele havia se expandido para os lados, sem bolhas aparentes. Que pelo menos fique gostoso, era meu desejo. Deu-se a segunda fermentação, nada de novo. Foi para o forno, e eu não estava muito animada. Depois de 30 minutos, fui dar uma espiada. E dei um grito de alegria. Ele tinha crescido, e a pestana feita com minha faca recém-amolada estava linda!
Talvez um pouquinho mais de sal da próxima vez, mas o pão ficou perfeito. Com caponata, uma verdadeira perdição.

sábado, 25 de outubro de 2014

Sorvete de canela

Ando com mania de canela. Outro dia, assisti a um filme grego no Netflix, O tempero da vida. Assim, assim, mas assisti até o fim por conta do mote dos temperos. O avô do protagonista, dono de uma loja de especiarias, ensinava-lhe a "função" de cada erva e tempero, e destacava a canela: dizia que se devia usá-la quando se desejava ouvir o sim de alguém. Lindo, não?
O fato é que a canela destaca o sabor de tudo. Coloco na carne, no molho de tomate, sobre frutas. E não poderia deixar de experimentar, na minha fase sorveteira, uma receita de sorvete de canela.
Achei uma que me pareceu boa no site da mulher do jogador Kaká, Carol Celico! Talvez seja uma receita terceirizada, mas o fato é que o sorvete ficou incrível. Como não podia deixar de ser, a consistência cremosa veio do uso do crème anglaise. A diferença da minha para a dela é que usei açúcar demerara e uma colher de sobremesa de canela em pó. Perfeito!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Andanças que eu amo - busca de temperos

Eu amo uma feira, amo um mercado. A todo lugar onde vou, procuro logo saber onde há uma ou outro. E isso vale para artesanato, leguminosas, temperos.
Hoje minha felicidade maior foi comprar um montão de canela em pau (nada a ver com aqueles tiquinhos quebrados Hikari e companhia) por 2 reais! E minha cozinha ficou cheirando a semente de cominho, o outro pacotão por 2 reais. A flor de sal já não foi tão barata, mas duvido que eu pagaria menos de 30 reais na quantidade que comprei (paguei menos da metade em 100g). Literalmente, uma delícia de passeio.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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