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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Beyond Golden Curry - karê caseiro maravilha

Estava a um passo de colocar em minha lista "comprar karê" (aqueles tabletes S&B). Hoje resolvi fazer karê de frango, mas lembrei que não tinha o dito. Por uma feliz inspiração, resolvi pesquisar se alguém já havia feito karê caseiro, prescindindo dos tabletinhos cheios de sódio e outros conservantes. Para minha alegria, achei no site da Marisa Ono (que já havia me ajudado com os guiozas) um passo a passo para preparar o karê sem temperos prontos. Gengibre, tomilho, alho, cebola, shoyu, molho de tomate, um roux com farinha e curry, cenoura, batata, maçã ralada e frango, e estava pronto o karê.
Ficou maravilhoso, muito melhor que o preparado com Golden Curry. Acho que nunca mais vou comprar aquela caixinha.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Curry verde de filé mignon

Uma das coisas mais gostosas que já comi na vida foi o curry verde de carne do restaurante Mestiço, em São Paulo. A apresentação não era linda, parecia um sopão verde com carne, mas o sabor era incrível. Durante um bom tempo, na minha ignorância gastronômica, achei que o curry verde era vendido como o curry comum, em pó. Após algumas pesquisas frustradas sobre onde comprar o produto, descobri que era um preparado de temperos feito na hora e tive um pouco de preguiça de executar, até porque faltavam ingredientes.
Outro dia, topei de novo com a receita, porque fui pesquisar um prato tailandês. Como tinha sobrado um pouco de filé mignon do jantar de aniversário de Guga, resolvi fazer hoje. Na verdade, o preparo é bem rápido, só uma masala apimentada que se mistura com o leite de coco, a carne, um pouco de caldo de galinha e açúcar mascavo. Fica uma delícia!
Segue a receita que serve duas pessoas, já com minhas adaptações (não tinha pimenta verde fresca, nem erva-doce, nem gengibre fresco, nem coentro, nem molho de ostra).

Ingredientes:
Pasta de curry verde
1 colher (sopa) pimenta verde moída
1/2 colher (chá) cúrcuma (açafrão da terra)
1/2 colher (sopa) erva-doce ou endro
1/2 colher (chá) gengibre em pó
1/2 colher (chá) cebola roxa picada
1/2 colher (chá) raspas de limão
1/2 colher (chá) salsinha (ou coentro)
1/2 colher (sopa) alho picado
1/2 colher (sopa) pimenta-do-reino
1/4 colher (chá) semente de coentro (não usei, porque não tinha)
1/4 colher (chá) semente de cominho

E mais:
400 g de filé mignon cortado em iscas
200 mL de leite de coco
1 colher (sopa) de açúcar mascavo
1/2 xícara (chá) de caldo de galinha ou legumes
raspas de limão
folhas de manjericão

Modo de fazer:
Processar todos os ingredientes da pasta de curry verde com um pouco do leite de coco. Reserve. Tempere as iscas de carne com sal e leve ao fogo para dourar.  Aqueça o leite de coco em uma frigideira grande ou wok. Acrescente ao leite de coco a pasta de curry, misturando bem, adicione a carne e deixe cozinhar  5-8 minutos. Ajunte o caldo de galinha e o açúcar mascavo e reduza um pouco o molho. Desligue, polvilhe as raspas de limão e as folhas de manjericão.
Sirva com arroz branco e legumes salteados.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Bifum com frango e legumes

De novo, precisava dar fim a algum ingrediente antes do vencimento. No caso, o meio pacote do bifum que trouxe de SP e que resgatei do último 5S feito ao armário de mantimentos (agora minimamente organizado, com alguma lógica). Também precisava usar o shoyu que comprei e que virou motivo de reclamação do marido "porque compro um monte de coisas que não uso". O que não é verdade: não só uso, como ainda faço um cardápio de não desperdício de comida. Tem acontecido, porém, de, na correria louca para fechar material, não conseguir desempenhar todos os papéis em um mesmo dia - dona de casa, cozinheira, editora, chefe, lavadora de louça, cuidadora de bichos... Uma pena, não é mesmo?
Mas voltemos ao bifum. Desta vez, não usei apenas o curry, mas também o famigerado shoyu. Temperei as iscas de frango com sal, pimenta e curry e reservei. Cozinhei o bifum por dois minutos em água fervente e então dei um choque de água fria, escorri, temperei com um pouco de shoyu e reservei. Refoguei o frango em manteiga e azeite até dourar um pouco, afastei do centro da panela (uso uma frigideirona, que possibilita essa movimentação). Na mesma panela, refoguei a cebola cortada em pétalas até murchar um pouco; afastei do centro, para perto do frango. Adicionei ao centro o pimentão verde em tiras e, em seguida, a cenoura ralada em tiras compridas e finas. Juntei tudo, acrescentei o bifum e temperei com mais curry, shoyu e pimenta-do-reino. Acertei o sal no final. Ficou simplesmente ótimo e ainda consegui esvaziar mais a geladeira e o armário.

domingo, 9 de agosto de 2015

Sempre o curry

Já fiz essa receita do Panelinha uma meia dúzia de vezes, mas nunca tinha ficado tão boa quanto hoje. O frango e a maçã praticamente desmanchavam na boca. O curry estava verdadeiramente hot, o tempero, uma delícia.
Acho que tudo simplesmente porque deixei a mistura reduzindo um pouco, o que curtiu o curry e fez o frango e a maçã cozinharem mais. Despretensiosamente perfeito.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Arroz com lascas de coco e gengibre em pó

Este foi feito para acompanhar o curry de frango que sempre faço, receita do Panelinha. Achei gengibre em pó no supermercado e resolvi colocar no arroz, junto com coco ralado levemente tostado numa frigideira. Ficou muito, muito bom.

domingo, 22 de junho de 2014

Meu caro karê

Já publiquei muitos comentários gastronômicos sem receita, mas nunca me senti culpada porque este não é um blog de culinária, nem mesmo de utilidade pública. Só é, por ora, o meu blog.
Mas devo admitir que fico bem irritada quando pesquiso receitas em blogs autodenominados gastronômicos, gourmet etc., e a coisa é completamente capenga. Ou seja, faltam passos na receita, a ordem de "entrada" dos ingredientes.
Assim foi com o karê. Minha ideia era fazer pastéis de carne, por isso saí para comprar a carne e a massa. Quando cheguei em casa, me lembrei do karê que comprei outro dia (na verdade, faz meses) na Liberdade, o Golden Curry. No mesmo dia, eu tinha almoçado com uma amiga numa casa de karê, e a dona tinha me dado a dica de acrescentar chocolate amargo ao ensopado.
E outro dia, quando fiz o boeuf bourguignon do Troisgros, a receita também falava do chocolate - realmente, fica divino.
Bueno, os pastéis se transformaram em karê. Tinha batata, cenoura e cebola, entonces era só seguir alguma receita. E foi aí que esbarrei nas receitas incompletas que se dizem "o verdadeiro karê". As proporções estavam corretas, mas neca de passo a passo. Por minha conta, acrescentei maçã picada e o chocolate, no final. Ficou muito, muito bom.

Ingredientes (serve bem 2 pessoas):
- 200g de carne ou frango cortado em cubos (a carne pode ser alcatra ou patinho)
- 1 cebola grande picada
- 2 cenouras médias cortadas em cubos
- 2 batatas médias descascadas e cortadas em cubos
- 1 maçã grande, descascada e cortada em cubos
- 2 partes da bandejinha de karê Golden Curry (a minha tinha 5)
- 1 litro de água fervente
- 20g de chocolate amargo (usei aquele Special Dark da Hershey's)
- azeite (cerca de 2 colheres) para refogar
- sal a gosto

Preparo:
Refogue a cebola no azeite. Junte a carne, e em seguida a batata e a cenoura. Deixe refogar algum tempo e então acrescente a água fervente. Tampe a panela e deixe cozinhar por cerca de 20 minutos ou até que os legumes estejam quase macios. Acrescente os tabletes de Golden Curry e misture bem. Junte a maçã e deixe cozinhar por mais uns 5 minutos. Quando a carne e os legumes estiverem macios, incorpore o chocolate, mexendo até que ele derreta. Acerte o sal e então desligue.
Sirva com arroz branco.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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