Mas o que fazer com tanta banana? Claro que não vencemos, mesmo comendo bastante, congelando, fazendo bolo e tal. Outro dia, fiz o bolo invertido de banana, que ficou maravilhoso; também já comprei carne de sol para preparar o godó.
Então, para dar conta das frutas sem desperdiçar tanto, resolvi adotar a sazonalidade nos produtos da Gosto de Sol. Uma medida super antenada e ecológica, diga-se de passagem. Assuntei as freguesas, e todo mundo se interessou pela cuca de banana, que algumas não conheciam (ou talvez conheçam por outro nome, como sói acontecer neste Brasilzão de meu Deus).
Ora, como é algo que volta e meia faço aqui em casa, não tive dúvidas: tripliquei a receita e preparei tudo, com o maior amor. No entanto, quando levei ao forno, teve início o desastre: a massa começou a vazar das marmitinhas, sem piedade, levando junto as rodelas de banana tão bem cortadinhas.
Avisei as meninas de que só entregaria as cucas no sábado, para ter tempo de fazer novamente, até porque a manteiga havia acabado. O marido chegou a sugerir que eu abortasse a operação. Como, se é dos erros que a gente chega ao aprendizado?
Acabo de assar nova fornada - sim, agora deu certo. A receita do Tempero de Família, que adaptei, dá para 4 cucas de mais ou menos 310 g, ou 3 cucas de quase 400 g. Ou seja, uns 150 g de massa mais as bananas, pesadinhas.
Desta vez, ficaram deliciosas, a banana se desmanchando na massa fofinha.
Nada como a perseverança com o que vale a pena!
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