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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Mais uma chance à banoffee

Fiz de novo a receita de banoffee pie da Dani Noce, ainda que sob protestos do marido, que não entendia por que eu não podia cobrir a torta com pecã no lugar de banana. Tudo era uma questão de sazonalidade, e também uma boa desculpa para comprar um bom doce de leite, né? Além disso, soube que a banoffee está super na moda e até recebi uma receita da minha querida Marisa. 
Da primeira vez que fiz, há 3 anos, o recheio virou um tsunami na hora de cortar, o que é sempre uma decepção quando o assunto é torta. Desta vez, resolvi mexer um pouco nas proporções. Para o recheio (torta pequena), usei 200 g de doce de leite argentino, 100 g de creme de leite 30%, 2 gemas e 20 g de amido de milho. Para a massa, 180 g de biscoito maizena e 90 g de manteiga amolecida, batidos juntos no processador. Assei a massa por 20 minutos, deixei esfriar, pincelei no fundo 60 g de chocolate meio amargo derretido e levei para a geladeira uns 10 minutos. Espalhei o recheio de doce de leite e deixei na geladeira até o dia seguinte. Na hora do almoço, cobri com rodelas de banana, pincelei um pouco de suco de limão nas bananas, para não escurecerem, e deixei para aplicar o chantili da Vigor só na hora de servir - quando também salpiquei chocolate em pó 70% cacau com um toquezinho de pó de café. 
Ficou muito boa, mas de fato é para formiguinhas. Uma sobremesa para fazer de vez em quando, se quisermos algo bem descolado e não convencional, um doce de encher os olhos. Vale a pena ter esse trunfo na manga.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

A guerra das cucas ou Como nem tudo dá sempre certo na cozinha

Chegou a época das bananas aqui em casa. Muitas, aos montes, pencas enormes e lindas, perfeitas, como eu jamais vi na feira. Orgânicas, ainda por cima.
Mas o que fazer com tanta banana? Claro que não vencemos, mesmo comendo bastante, congelando, fazendo bolo e tal. Outro dia, fiz o bolo invertido de banana, que ficou maravilhoso; também já comprei carne de sol para preparar o godó.
Então, para dar conta das frutas sem desperdiçar tanto, resolvi adotar a sazonalidade nos produtos da Gosto de Sol. Uma medida super antenada e ecológica, diga-se de passagem. Assuntei as freguesas, e todo mundo se interessou pela cuca de banana, que algumas não conheciam (ou talvez conheçam por outro nome, como sói acontecer neste Brasilzão de meu Deus).
Ora, como é algo que volta e meia faço aqui em casa, não tive dúvidas: tripliquei a receita e preparei tudo, com o maior amor. No entanto, quando levei ao forno, teve início o desastre: a massa começou a vazar das marmitinhas, sem piedade, levando junto as rodelas de banana tão bem cortadinhas.
Mesmo deixando as cucas terminarem de assar, comecei a preparar outra massa, só dobrando a receita, desta vez. Menor quantidade nas formas. Levei ao forno, e de novo o pesadelo: massa vazando, cuca murchando, um horror.
Avisei as meninas de que só entregaria as cucas no sábado, para ter tempo de fazer novamente, até porque a manteiga havia acabado. O marido chegou a sugerir que eu abortasse a operação. Como, se é dos erros que a gente chega ao aprendizado?
Acabo de assar nova fornada - sim, agora deu certo. A receita do Tempero de Família, que adaptei, dá para 4 cucas de mais ou menos 310 g, ou 3 cucas de quase 400 g. Ou seja, uns 150 g de massa mais as bananas, pesadinhas.
Desta vez, ficaram deliciosas, a banana se desmanchando na massa fofinha.
Nada como a perseverança com o que vale a pena!

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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