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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Plant-based no pedaço

Uma expressão muito em moda no universo culinário é plant-based, ou seja, uma alimentação e mesmo um modo de vida com foco em verduras e legumes, mas também itens de higiene e limpeza, produzidos de modo ecologicamente consciente, em menor escala, preferindo pequenos produtores e com vistas a reduzir os impactos ambientais no planeta. Não é o mesmo que veganismo, pois muitos adeptos do plant-based não suprimem a ingestão de carne e ovo, só a reduzem. Ou seja, de qualquer modo, tudo de bom, pra começar uma mudança de vida. 
Claro que as indústrias alimentícia e farmacêutica já se apropriam do termo para vender produtos nem tão saudáveis assim, como já fez com o termo "orgânico". E é claro também que não estamos livres de trabalho exploratório, crueldade animal, pesticidas e hormônios (no caso de ovos e carnes) na busca pelo natural. Nem a sagrada água está livre de milhões de partículas de plástico, que provavelmente ingerimos todos os dias. É meio desesperador pensar nisso, em como nossa liberdade de escolha é limitada pelos danos causados por um sistema econômico predatório há centenas de anos. 
Mas é bom no dia a dia descobrir novos sabores em velhos conhecidos. A abóbora moranga aqui já virou quibe com recheio de tofu (que estava em promoção no mercado), abóbora assada e salada de abóbora com trigo e especiarias; a couve-flor (que anda caríssima!) já virou escondidinho e ontem fez a base do curry com vagem. Não sei se por influência desses sabores tão completos e saciadores, cada vez menos ando querendo consumir carne - aliás, desde que assisti Okja o pensamento de não comer carne instalou-se na minha mente. A ver se vai rolar mais essa transformação no dia a dia. 

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Almôndegas vegetarianas para fugir do tédio

Experimentei uma receita de almôndegas de lentilha da Marina Person outro dia. Não deu muito certo, ficou molenga e precisei colocar mais farinha do que queria para dar ponto, e mesmo assim não consegui. Mas prossegui botando fé na lentilha - que havia cozinhado e congelado de monte - e acabei encontrando uma outra receita, do site Comida.Org, que me pareceu bem promissora, sem riscos de ficar com aparência destroyed e gosto de farinha, e resolvi testá-la hoje. 
As almôndegas ficaram de fato ótimas! A receita leva lentilha cozida, cebola e alho refogados, sementes de abóbora e girassol (eu só tinha girassol, que tostei junto com gergelim preto), alguma castanha (eu usei nozes), azeite, suco de limão, pimenta e sal. Só. Nada de farinha, nem ovo. As bolinhas são muito fáceis de modelar, nem foi preciso untar a forma, e em uns 20 minutos elas estavam prontas, bem assadas e relativamente firmes. 
A quarentena só faz aumentar meu desejo de fugir da mesma comida todo dia, uma forma de quebrar o ciclo da marmota, pelo menos em termos de sabores - isso eu tenho conseguido fazer. 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Lasanha nervosa de berinjela

Sem molho à bolonhesa, só berinjela, molho de tomate e queijo mussarela. Só isso. Borbulhante e nervosa, uma delícia.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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