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terça-feira, 26 de julho de 2022

Reaproveitamento com molho delicioso de amendoim, shoyu e limão

Outro dia, horrorizada com preços de tudo (que tem sido meu estado de espírito nos últimos anos), guardei os talos de espinafre, lavadinhos, para fazer um molho de macarrão. Mas acabei vendo uma receita no Instagram de uma salada oriental com bifum e molho de amendoim - que eu tentei fazer uma vez meio no olho e não deu muito certo - e mudei de ideia. A tal receita de salada levava alguns legumes, e me lembrei que tinha repolho na geladeira, e cenoura. Imaginei que o sabor do amendoim poderia destacar o sabor dos legumes e o bifum daria aquela equilibrada na adstringência, além de enriquecer a textura. 
A foto não está das melhores, mas o molho feito com 1 colher de sopa de pasta de amendoim, 1 colher de sopa de shoyu e 1 colher de sopa de suco de limão é perfeito. Refoguei bem no alho os talos de espinafre cortadinhos, juntei a cenoura e o repolho. O bifum, cozinhei separadamente e adicionei no final, junto com o molho de amendoim (que forma uma pastinha). Delícia, delícia.

domingo, 27 de setembro de 2020

Uma massa, duas quiches

No meu desespero de deixar coisas prontas pra não ter que cozinhar a toda hora, resolvi fazer a mesma massa de quiche para preparar duas com o que tinha na geladeira: alho-poró e a deliciosa geleia de cebola roxa, que estava um pouco esquecida, à espera de uma carne que nunca veio. Ambas ficaram deliciosas, mas já foram embora na mesma semana. De todo jeito, só confirmaram a maravilha que é ter uma comida feita em casa no congelador, só à espera de nos socorrer. 

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Quinoa doce também pode

Cozinhei e congelei toda a quinoa que tinha, com medo de o pote ser infestado por bichinhos. Afinal, quinoa é um negócio caro, e eu normalmente como cozida, como acompanhamento de pratos salgados - no lugar de arroz e do cuscuz marroquino, principalmente, mas também em saladas.
Vi, então, no UOL uma receita de quinoa doce, para substituir o arroz doce. Leite de coco, açúcar mascavo, limão e canela acrescidos à quinoa - já cozida, no meu caso - e temos um substituto bem respeitável para esse doce tão popular e cheio de afetos. 

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Mundo pão


Tenho feito pão uma vez por semana, normalmente de levain. Faço um de cerca de 400 g; o marido pouco come, eu como dia sim, dia não, e o que sobra vira rabanada, farinha de rosca, panzanella, croûtons, tartine, torrada, ou seja, aproveitamento total. Só não fiz pudim.
A última belezura, depois de vários italianos, foi o de nozes e damasco. Ainda por cima, por conta da fermentação longa, rolou esse lilás na massa, maciíssima e deliciosa. 

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Almôndegas vegetarianas para fugir do tédio

Experimentei uma receita de almôndegas de lentilha da Marina Person outro dia. Não deu muito certo, ficou molenga e precisei colocar mais farinha do que queria para dar ponto, e mesmo assim não consegui. Mas prossegui botando fé na lentilha - que havia cozinhado e congelado de monte - e acabei encontrando uma outra receita, do site Comida.Org, que me pareceu bem promissora, sem riscos de ficar com aparência destroyed e gosto de farinha, e resolvi testá-la hoje. 
As almôndegas ficaram de fato ótimas! A receita leva lentilha cozida, cebola e alho refogados, sementes de abóbora e girassol (eu só tinha girassol, que tostei junto com gergelim preto), alguma castanha (eu usei nozes), azeite, suco de limão, pimenta e sal. Só. Nada de farinha, nem ovo. As bolinhas são muito fáceis de modelar, nem foi preciso untar a forma, e em uns 20 minutos elas estavam prontas, bem assadas e relativamente firmes. 
A quarentena só faz aumentar meu desejo de fugir da mesma comida todo dia, uma forma de quebrar o ciclo da marmota, pelo menos em termos de sabores - isso eu tenho conseguido fazer. 

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Se oriente, rapaz - na cozinha, na vida

 
Os últimos dias na cozinha estão bem orientais. Andei fazendo yakissoba, lámen e hoje foi a vez de uma carne suína com legumes e guioza também de carne de porco. Todos os pratos visando ao aproveitamento de ingredientes - legumes e carnes - antes que se estragassem na geladeira. Para não perder ingredientes, tenho também congelado muita coisa, antes mesmo de processar completamente o prato, porque nem sempre dá tempo de fazer aquela marmita arrumadinha. 
Também rolou esse viés orientalizante porque comprei gengibre fresco e a única bandeja de nirá que achei no supermercado - caríssima, como sempre. 
Vi várias receitas de guioza na internet e peguei uma de massa da Isadora Becker, adaptei a técnica com uma do Prato Fundo e coloquei um pouco de tudo no recheio com a carne já assada e processada de filé mignon suíno: óleo de gergelim, shoyu, gengibre e nirá refogados. Mesmo no caso da massa acrescentei um pouco mais de água (meia xícara de água quente e meia xícara de água fria) e mais farinha (cerca de mais meia xícara de chá). Como fiz duas massas, porque acabou sobrando recheio, também fiz dois tipos de preparo, um tostando os pastéis e depois acrescentando água para cozinhar na frigideira, e outro cozinhando os pastéis como massa de macarrão e depois refrescando em água corrente para congelar, e ainda pude treinar um pouco as dobras. As primeiras ficaram horríveis, as segundas um pouco melhores, mas ainda bem distantes do ideal. 
O recheio de carne suína ficou delicioso, com aquele gosto de comida boa da Liberdade. Como é importante nutrir-se daquilo a que se pertence para nunca perder o rumo!

sábado, 12 de janeiro de 2019

Pudim de pão integral de aveia e mel

Ontem fiz um pão de aveia, o favorito do marido, e pela primeira vez deu completamente errado. A massa cresceu demais e acabou afundando sob o próprio peso na hora de desenformar. Como já era tarde, deixei pra fazer outro hoje. E, numa casa onde não se desperdiça quase nada, o que fazer do que deu errado? Pensei logo num pudim.
Vi algumas receitas de pudim de pão, normalmente associadas a pão francês dormido. Mas já há muita gente fazendo com pão integral. Fiz umas adaptações de uma receita do Panelinha e juntei 200 g de pão a duas xícaras de leite morno, depois bati no liquidificador com 3 ovos, mais 4 colheres de açúcar e bastante canela em pó. Coloquei em uma forma caramelizada e assei em banho-maria por cerca de uma hora.
Ficou bem gostoso, embora eu preferisse menos denso. Talvez seja o caso de usar menos pão da próxima vez. Mas já até congelei o que sobrou do pão afundado para uma "emergência".

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Donburi de arroz integral com frango de padaria e tempurá de cenoura e couve

Nunca um frango de padaria rendeu tanto - já foi almoço, depois jantar, hoje almoço de novo. Nunca da mesma forma, é claro.
Hoje foi a vez de transformá-lo em donburi, o arroz com carne na tigela. Não tinha arroz branco (ainda bem, porque voltei pro VP, cheia de fé), então usei um multicereais; no lugar do ovo, fiz um tempurá de cenoura, cebola e couve (que também rendeu muito esses dias - de torta de ricota, passando por ramen até chegar ao donburi). O frango não foi empanado, o que quer dizer gordura de menos, mas fiz um pouquinho de molho agridoce com shoyu, molho inglês, açúcar mascavo, alho e gengibre.
Ficou uma gostosura, e o marido elogiou meu atavismo culinário oriental. 

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Sorvete de abacate

Pela minha extensa lista de sorvetes, ainda não havia passado o de abacate. Mas, com nossa supersafra, surgiu a oportunidade.
Bati um abacate inteiro, quase um e meio, com leite, açúcar demerara e baunilha, levei para gelar e depois bati um pouco à mão, antes de gelar completamente. Poderia ter adoçado um pouco mais, mas ficou bom - não tanto quanto o que eu, Jana e Elisa tomávamos em frente à TV Cultura (industrializado, claro), mas bem bom.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Boeuf bourguignon que vira ragù

Comentei aqui que o almoço do Dia das Mães teve boeuf bourguignon e talharim alfredo, além da sobremesa-rouba-cena torta tres leches. Bom. Sobrou bastante carne, e o que poderia fazer com ela? Ragù com polenta, claro.
Procurei polenta no armário, só tinha um pouquinho. Fui ao mercado, não encontrei para comprar. Foi aí que Guga me lembrou que a polenta é simplesmente fubá. A diferença é que a polenta vem pré-cozida, o fubá não. Ou seja, voltei ao modo de fazer polenta de minha avó, misturar com água e sal e cozinhar por uns bons 20 ou 30 minutos.
Embora tenha dado uma empelotada, a polenta ficou ótima. Combinou perfeitamente com a carne, que tinha cozinhado um tico a mais e tinha quase virado ragù mesmo.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Mousse de chocolate com abacate e cacau e outras descobertas interessantes

O abacate está com tudo e não está prosa, que o diga Kong, que tem ampliado sua coleção de acumulador canino por esses dias. Temos, tamanha a quantidade, conseguido pegar os abacates que os cães não tomam para si, e é um melhor que o outro, verdadeiras manteigas, cheios de sabor.
Para além da vitamina batida e do uso em salada e guacamole, já experimentei aqui o carbonara de abacate, delicioso. E aí vem aquele clique de como a gordura do abacate substitui bem e de forma saudável a do creme de leite, por exemplo. Essas trocas, aliás, me encantam: o leite de coco natural que vira chantili, a banana que serve como espessante para os sorvetes... E tudo tem a ver com a sazonalidade das frutas aqui em casa - vou atrás de receitas para dar conta da quantidade de bananas, acerolas, abacates, mangas que aparecem e que até pouco tempo acabávamos desperdiçando.
Voltando ao abacate, pesquisei na rede e logo achei um site com 63 receitas à base de abacate, ótimo. Na fila já está a palta, um creme chileno de abacate, que vai bem com vários sanduíches. Para hoje, porém, escolhi fazer a mousse de chocolate com abacate, cacau, aceto balsâmico (que esqueci de colocar), baunilha (que não esqueço nunca) e mel. Ficou ótima! Só acrescentaria, em uma próxima vez, uma clara de ovo para dar mais firmeza e aquela textura aerada própria da mousse. Todos os ingredientes usados foram de ótima qualidade: mel orgânico do Capão, extrato de baunilha importado, um tiquinho de leite sem lactose, cacau 100% e, claro, abacate do quintal, gordura super do bem. Doce delicioso e saudável, o que pode ser melhor?

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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