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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Têxteis

Já disse em algum momento que eu amo um paninho. Adoro estampas - ainda quero fazer um curso com o Celso Lima de estamparia. E sou a rainha de aprender uma atividade só para executar um projeto (quase nunca me aperfeiçoo depois na atividade, uma pitada ariana na personalidade). Daí que vi uma estampa em um vestido de loja de departamento que tinha tudo a ver comigo, mas o site dizia que meu número já tinha acabado. Mesmo assim, tentei comprar em outra numeração, maior, para depois fazer acertos na costureira. Por alguma razão desconhecida, não consegui. Ou melhor, consegui, mas depois o site me informava que tinha desfeito a transação, e que não era possível entregar no endereço dado, embora, em tese, fossem feitas entregas em todo o país. Tentei de novo, mesma coisa. 
Só que o algoritmo me exibia todo santo dia o bendito. Tive uma ideia de jerico: mandar o vestido para outro endereço e pedir para o destinatário me enviar para cá. Lu foi minha escolhida; topou na hora. Consegui fazer a compra (temerariamente, um número menor, dessa vez) dei o endereço e o nome dela. Sucesso.
Dali a alguns dias, num sábado, me ligam em busca de Lu. Para fazer a entrega. Ela não estava em casa, e o prédio não tem porteiro. Claro que não entregaram. Só consegui falar com ela horas depois. Mas, beleza, havia ainda duas tentativas. 
Dois dias depois, por fim, entregaram para ela, que conseguiu postar no mesmo dia no correio. Chegou, abri. Não era off white como eu imaginava, mas mais para creme. Tecido menos encorpado do que eu imaginava. Com forro até a metade. Obviamente, nem fechava, aliás, nem que eu emagrecesse os tais 8 kg da minha meta em um dia. 
Mas a estampa estava lá, lindona. Traço preto sobre quase branco. Matriarcas indígenas. Às vezes me sinto mais indígena que oriental, talvez de tanto ouvir falar da minha semelhança com povos originários. Que fazer? 
Nem tive de pensar muito. Já fui logo tirando o forro, que só de me imaginar usando já morro de calor. O tecido não é transparente, qualquer coisa ressuscito uma das tantas combinações de vestido que tenho e quase nunca uso. Bueno. Ia ter de aumentar o tecido para caber. 
Examinei as laterais, para ver se conseguia pregar uma faixa de cada lado. Já o zíper embutido de um dos lados me impedia pela dificuldade de desmanchar e não saber remontar. Daí vi a costura no meio das costas e resolvi colocar ali uma faixa de gabardine. 
Agora aguardo a chegada de uma mini máquina de costura para terminar de pregar a faixa e usar meu vestido customizado. Podia levar na costureira, mas decidi aprender uma coisa nova, só pra variar. 

sábado, 18 de novembro de 2017

O tempo entre panos ou Desconstruindo Hokusai

Ontem fiz uma garimpagem nos retalhos guardados por minha sogra, que tem um verdadeiro acervo para quiltagem, impressionantemente organizado, diverso e lindo. Estava atrás de uma chita para fazer uma ilustra de abertura para o bullet journal. Acabei misturando tecido, papel de origami - já minhas marcas pessoais - e feltro. Outra marca pessoal é a desconstrução de Hokusai.
O único perigo das colagens nesse tipo de uso é a agenda ficar muito gorda.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Bullet journal em processo

Achei no YouTube um tutorial para fazer capa dura, bem caseiro. Fui fazendo, fazendo, quando vi já tinha terminado a do meu bullet journal. O mais difícil foi mesmo decidir qual estampa utilizar. Acabei usando duas que comprei no Flor de Pano. Adicionei o marcador de fita de lembrança do Bonfim. Ainda devo acrescentar um fecho. Tudo parte do processo só iniciado de organização de ideias.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Gostos que nos definem

Já falei de tecidos aqui, que gosto muito e tal. Comprei há algum tempo umas amostras da Oficina Finisterre Urupês, que dá cursos de encadernação.
Na oficina de bordado na Flor de Pano, mais tecidos tentadores, mais voltados para o patchwork. Trouxe umas estampas lindas, sem saber o que faria com elas, e logo lhes achei serventia: uma agenda personalizada, cujo miolo comprei de novo na Oficina FU e cuja inspiração veio de um curso anunciado na Flor de Pano sobre bullet journal. Enfim, vou criar minha própria agenda do jeito que sempre quis.
A dúvida é quanto a qual estampa escolher. O que sei é que todas falam sobre mim, todas se harmonizam, mostrando como há alguns padrões do bem em nossa vida, aqueles que expressam nossas verdades internas. De olhar para essas estampas, tenho achado minha verdade interna bem bonita.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Estampas irmãs

Já falei que amo um paninho, né? E texturas, e cores etc. etc.
Hoje fui pegar uma paximina para o friozinho que se anunciava no escritório e percebi que a estampa era irmãzinha do meu vestido.
Coincidência? Nenhuma. No fundo, estilo e ética têm suas coisas em comum: 1. Ou você tem, ou não; 2. Se tiver, não fazer uso é um pecado.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Eu e os paninhos

Acho que sempre amei tecidos. Gosto das estampas, das texturas, das diferentes combinações. Adolescente, desenhava minhas próprias roupas. Criança, gostava de ficar perto da minha avó enquanto ela costurava, mais exatamente sob a máquina de costura, sentada no grande pedal da Singer.
Como ainda não sei costurar (e nem máquina tenho), encontrei nas colagens e no bordado um jeito de trabalhar com tecidos. Outro dia, encontrei no Facebook essa empresa de material para encadernação, a Finisterre Urupês (já gostei do nome). Tecidos com estampas lindas, de vários estilos. Resolvi arriscar a compra pela internet.
Chegaram hoje. E já me povoaram a mente de novas ideias (junto com a possibilidade da pintura em tecido, eita)...

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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