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terça-feira, 28 de julho de 2015

Eu uso óculos!

Quando comecei a usar óculos, há muito, muito tempo, as armações eram horríveis. Eu até procurei uma igual à do Herbert Vianna (que provavelmente não combinaria comigo, mas era vermelhinha), porém não encontrei. Tive que me conformar com umas pesadonas, sem graça. Resultado: não usava nunca os tão necessários dois olhos extras.
Hoje, há armações pra todos os gostos, uma maravilha. Dá pra ser míope com estilo. E até o Robertão fez um tributo às mulheres que usam óculos (bem duvidoso, mas OK, ele se lembrou delas, de nós), mais otimista, de qualquer modo, do que a música do míope desajeitado, sucesso dos Paralamas nos anos 80.
E pensei em um dos motivos para eu gostar do Elton John, o cara dos milhares de óculos: saber usá-los com estilo, também como acessório, não só porque é preciso.


Estampas irmãs

Já falei que amo um paninho, né? E texturas, e cores etc. etc.
Hoje fui pegar uma paximina para o friozinho que se anunciava no escritório e percebi que a estampa era irmãzinha do meu vestido.
Coincidência? Nenhuma. No fundo, estilo e ética têm suas coisas em comum: 1. Ou você tem, ou não; 2. Se tiver, não fazer uso é um pecado.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Moi et les chapeaux

Eu costumo prestar atenção ao que digo e escrevo, mas nem sempre sei o efeito que as palavras (sempre elas!) têm para quem ouve.
Uma vez, minha querida Simone Adami admirou-se ao me ver usando chapéu e vestido, a caminho de uma reunião. Eu disse algo do tipo: "a gente precisa se bancar". Não disse por dizer, nem para produzir efeito - naquele momento, acreditava mesmo nisso.
Aos poucos, porém, por um período descolorido da vida, acabei abandonando meus chapéus. Não estava me bancando. E para usar chapéu é preciso se bancar e assim ignorar toda forma de provincianismo.
Então um dia voltei a ver as cores da minha vida e acabei me lembrando de como sempre banquei minhas escolhas, meu modo de estar no mundo e de pensar. Como Simone nunca se esqueceu do que eu disse, ela também me ajudou a lembrar.
E, de novo aos poucos, fui reconstruindo quem sou: além do mais, uma mulher que não tem medo de usar chapéus.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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