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terça-feira, 2 de abril de 2019

De equipamentos e Ferraris

Já disse aqui várias vezes que gosto de equipamentos apropriados para cada coisa. Também gosto de saber como fazer algo prescindindo de um equipamento - por exemplo, quando comecei a fazer sorvetes, não tinha sorveteira. De qualquer modo, em algumas situações, ou se tem o equipamento, ou não se evolui mais. Outro dia, acabei me rendendo a ter um mixer da Ostler, que pica, fatia, emulsiona, tudo muito mais rápido, e nem ocupa tanto espaço.
Em vista das minhas necessidades padeiras, há algum tempo planejo ter uma masseira. Isso, porém, significaria ter um espaço maior onde instalá-la, e sei que essa possibilidade inexiste no momento. Como fazer para conseguir produzir mais pães em menos tempo?
Pensei em comprar pelo menos uma batedeira com bowl maior do que o da minha Arno. Pesquisei, pesquisei e acabei achando opções da norte-americana KitchenAid e da inglesa Kenwood, semiprofissionais. A da Kenwood, mais difícil de encontrar no mercado, item sempre esgotado. A da KitchenAid, à venda em vários lugares. Mas o preço... Se a versão mais doméstica custa por volta de 1.600 reais no Brasil contra 300 dólares no exterior, a Proline custa no Brasil quase a mesma coisa que uma masseira, ou até mais, e cerca de 400 dólares nos States.  
Como não teria coragem de pedir a alguém para trazer para mim (peso, cobrança de bagagem e de impostos), segui pesquisando e encontrei uma oferta da Amazon do Brasil, com frete grátis. Não era uma pechincha, mas o desconto dava até pra comprar uma Stand Mixer (o modelo mais simples). Resolvi me jogar. 
Chegou tudo direitinho. Fiz um bolo de chocolate para testar. O bolo de chocolate mais fofo que já comi na vida (o iogurte no lugar do leite ajudou, justiça seja feita), a massa mais lisa de todas. Para bater poucas quantidades, é verdade, é um pouco mais complicado. Mas a questão eram as grandes quantidades, que a Arno não dava conta, ainda mais com o clipe que segura o bowl quebrado há anos (o que significava ter de ficar segurando o bowl por 10, 15 minutos). De qualquer modo, a pequena quantidade de massa de brioche batida na Proline rendeu pães ótimos, muito mais aerados do que eu costumo conseguir com o outro equipamento. 
O próximo passo é o projetinho esperto para adaptar a cozinha a esses investimentos.

Atualização: Para bater poucas claras em neve, a Proline não funciona bem. Acabei usando para as claras em neve do bolo de banana de hoje o fouet do mixer, e ficaram perfeitas. (Está respondido porque muita gente ainda usa aquelas batedeiras de mão.)

domingo, 16 de setembro de 2012

Novidade na minha petite cuisine

Depois de fazer algumas buscas em blogs e sites, comprei uma planetária da Arno - já estava ficando com tendinite de sovar a massa de pão no muque (que fracota!). Sei que uma hora ia me acostumar e até desenvolver minimamente os músculos do braço, mas às vezes me batia uma preguicinha ao pensar nessa etapa (fundamental) do fazer-meu-próprio-pão.
Segundo os resultados da minha pesquisa, claro que a KitchenAid é a unanimidade no universo das batedeiras (praticamente um carro blindado, um trator das batedeiras), mas não me dispus por ora a fazer um investimento tão alto (ela custa 1.800 reais, sem choro nem vela). Como meu uso do equipamento será semanal, resolvi apostar as fichas na Arno Deluxe, 1/4 do preço. Preta, na falta de uma vermelha. Luxo só.
Hoje foi a estreia da bichinha. E levei o maior susto quando a massa não se moveu na velocidade 1 (ela tem 8 velocidades!) e a batedeira começou a tremelicar toda e a fazer um barulho de intenso esforço. Passei então pra velocidade 2, e achei que ela fosse decolar. Na dúvida, segurei a tigela (até porque li um comentário em um blog sobre os pinos que seguram a tigela, que podem quebrar com a trepidação).
Mas, quando acertei a velocidade, o resultado foi muito bom: eu jamais teria conseguido misturar a massa daquele jeito. Os pães até cresceram mais. Devem estar ótimos (só vou saber amanhã, pois deixei-os sobre a grade do fogão para esfriar), a julgar pela aparência.
A Deluxe que me aguarde, pois já estou pensando em fazer minha própria massa de pizza...

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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