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quarta-feira, 5 de abril de 2023

Cuscuz marroquino a duas mãos

Numa conversa num dia qualquer, combinei com Dani fazermos um cuscuz marroquino para estrear seus pratos trazidos do Marrocos e sua tagine original.  Providenciamos ingredientes, houve um contratempo qualquer, agendas apertadas, pandemia e o encontro foi sendo postergado. 
Mas, outro dia, canceriana memoriosa que sou, trouxe à baila a ideia, Dani se reanimou com ela, encontrei o cuscuz no precinho. No encontro seguinte, ela já me avisou da compra do cordeiro, daí foi buscar lugar na sua agenda concorrida.
Fomos inaugurar seu novo cantinho na Praia do Forte, levando o preparo já adiantado - minha sogra preparou a carne com mil temperos, vinha d'alhos e tal, e eu deixei para refogar os legumes in loco, na cozinha pequenina, cuidando para não deixar voar cenoura e cebola pra todo lado (só não pude evitar as lágrimas dos convivas enquanto eu picava cebola). 
Depois, foi só magia: aquecer caldo, regar cuscuz, adicionar legumes e depois a carne desfiada, cobrir com hortelã e castanhas. Delícia, delícia o resultado do trabalho a quatro mãos tão longamente esperado.

domingo, 11 de outubro de 2020

Da impossibilidade de eleger um tipo de comida favorita

Sempre que me perguntam ou quando me pergunto sobre minha comida ou prato favorito, não sei responder. Já devo ter dito que é mais fácil eleger as sobremesas, mas não os pratos. Quanto à culinária, tenho uma propensão à comida do mediterrâneo em direção ao Oriente, seja o médio ou o extremo. Metade do tempo, faço comida simples (frango, salada, legumes), metade, comida de algum lugar. 
Nos últimos dias, para se ter ideia, fiz até brownie, para o aniversário do marido - fiz uma receita nova, mas o brownie ficou muito seco, provavelmente por muito tempo de forno. Então o jeito foi cortar em pedacinhos, regar com Baileys, cobrir com uma bola de sorvete de baunilha e calda de chocolate - virou uma sobremesa de restaurante, perfeita. 
Também fiz pela segunda vez charutinhos de couve com carne e quinoa, preparados no vapor, sucesso absoluto. Por fim, dentre as já tradicionais quiches, foi a vez da quiche lorraine, essa delícia de queijo (usei um holandês) e bacon, acompanhada de agrião, rúcula, tomate, maçã e um molhinho de mostarda em grãos. 
O mundo cabe na minha pequena cozinha.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Arroz marroquino, abobrinha recheada com ricota e nozes e a importância dos temperos

A foto não está bonita - são os estertores do prato, o que sobrou na panela. Mas ontem o arroz marroquino, que já fiz algumas vezes, ficou especialmente gostoso e condimentado, o que atesta a importância dos temperos moídos na hora (sem pimenta síria pronta, moí noz-moscada, pimenta-do-reino, canela em pau e acrescentei cravo - com parcimônia, para não ficar com sabor odontológico - e canela em pó). Sigo mais ou menos a receita do Dedo de Moça - ontem, ainda, cozinhei o frango em água temperada com cebola, louro e anis estrelado e acrescentei ao arroz o pistache sem casca e sem sal, tostado antes com as amêndoas peladas, em um fio de azeite.
Todo o desejo de comer um prato "árabe" veio de ter assistido a um episódio do programa do Jacquin, Pesadelo na cozinha, passado em um restaurante sírio da zona norte de São Paulo. Acabei tendo a ideia de assar abobrinha recheada com ricota e nozes e achei uma receita do Panelinha em que se acrescenta a isso a polpa da abobrinha, mais alho, sal, pimenta. Sobre as canaletas de abobrinha, polvilhei parmesão ralado na hora. Ficou tão bom que não sobrou nada pra fotografar.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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