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quarta-feira, 15 de maio de 2019

Comida que alegra o coração

Na semana passada, não estava a fim de nada. Só queria dormir. Trabalhar, cozinhar, me exercitar, nada. Mas não teve jeito, tinha trabalho a fechar, tinha marido para alimentar, casa pra cuidar - deixei só a mim mesma de lado, como costuma acontecer comigo e com milhões de mulheres. O ânimo, a alma, estava um caco. A chuva forte, que derrubou outro pedaço do muro e isolou o litoral norte de Salvador, só aumentou o caos, interno e externo - não conseguimos nem ir ao show de Djavan, cujos ingressos comprei há mais de um mês. Fiquei meio catatônica, sem saber se era infelicidade ou não, depressão leve ou não.
No início desta semana, retomei tudo, pelo menos de fora pra dentro. Não me jogando de vez, mas já fazendo alguma coisa. O sono persiste, e quando possível durmo um pouco. Trabalho. Resolvo pendências de casa. Vou ao mercado algumas vezes. E cozinho.
Resolvi cozinhar coisas de que gosto e que não vão explodir meu colesterol, apesar da manteiga, se feitas para compartilhar. Porque concluí que amo manteiga, caramelo, queijo, e esses ingredientes me fazem feliz. Daí fiz quiche, croque monsieur, maçã com crumble de aveia e caramelo ao leite. E fiquei feliz. Mesmo sem resolver questões internas, saber que sou eu quem pode conferir sabor à minha vida já é um passo gigantesco.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Croc croc monsieur

Eu ando (na verdade, já faz uns anos) na fase do "ah, isso eu sei fazer, então não vou comprar". Claro que, na maioria das vezes, acabo não fazendo nada, mas ontem essa afirmação se concretizou. Saí pra resolver coisas de beauté, e aproveitei para procurar um presente para uma amiga que acabou de se mudar. No shopping, me deu uma vontade louca de comer Croque Monsieur. Nem sei se algum lugar ali teria, mas pensei: "não vou pagar 15 reais numa coisa que sei fazer". Ainda mais porque tinha passado no supermercado e comprado coisas que, coincidentemente, podem compor o Croque (ou talvez não tenha sido coincidência, e eu fiquei com vontade de comer justamente porque tinha os ingredientes em casa).
Algumas diferenças: o Croque original leva molho bechamel e presunto. Eu fiz o meu com prosciutto e o molho com creme de leite, requeijão e queijo Estepe ralado. Ainda vou fazer o original, porque amo receitas originais, apesar da minha tendência à subversão/multiversão.
Fiquei feliz de ter preparado o meu Croc rapidamente e ele ter ficado delicioso. E agora dei pra usar papel manteiga na forma, o que evita que tudo grude no fundo. Perfeito (e amarelo - sorry, não resisti!).

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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