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domingo, 31 de janeiro de 2021

No reino da goiabada

Quando eu era pequena, comia muita goiabada. Meu avô adorava, então sempre havia em casa. Chocolate era um sabor de festa de aniversário, em bolos e brigadeiros. Às vezes aparecia algum tablete em casa, tipo Kri ou Surpresa; depois, caixas de bombons da Garoto ou Nestlé. Doces requintados só entrariam na minha vida bem mais tarde, já na vida adulta. Talvez por isso eu tenha mantido o mesmo peso durante anos (além de sempre estar no corre, até virar uma editora sedentária).
Já Guga ama goiaba e goiabada, acho que desde sempre, ininterruptamente. Goiabada pura, cheesecake de goiabada, goiaba da banquinha de frutas. E ele ama biscoitinhos amanteigados. Da última vez que fiz biscoitos 1-2-3 ele perguntou se rolava colocar goiabada. Prometi que faria uns biscoitos assim.
Essa semana, encontrei no supermercado uma goiabada cascão linda, da marca Da Colônia, que costuma ter ótimos produtos. Já tinha registrado uma receita de beliscão de goiabada, do curso do Itaú Cultural, "História do Brasil em 12 ingredientes e uma dose", e resolvi testar ontem.
O nome beliscão é por conta do fecho do biscoito, como se déssemos uma beliscada na massa, sobre o pedacinho de goiabada. A massa é bem quebradiça, então a modelagem é um pouco mais trabalhosa. O resultado é ótimo, embora a goiabada fique meio puxa-puxa, um risco para as restaurações dentárias. 
Mas Guga quis mais biscoitos hoje. E daí, pra facilitar minha vida, fiz a massa do 1-2-3 com uma gotinha de goiabada sobre a massa, modelada em moedas, tipo petit four. Ficou uma delícia também, além de bem bonitinho e muito mais rápido de preparar.  

sábado, 1 de agosto de 2015

Sopro de doçura - suflê de goiabada com molho de cream cheese

E não é que ainda tinha um pedacinho de goiabada Ralston? Parece que não acaba nunca, para minha sorte.
Como deu supercerto fazer o suflê de queijo, resolvi fazer uma versão doce. Pensei em goiabada com queijo, e claro que achei receitas na internet, inclusive uma da Carla Pernambuco. Aliás, uma coisa que me irrita é quando os chefs dão sua receita sem explicar nada. Foi este o caso. De qualquer jeito, como já sabia os macetes, foi fácil completar as "lacunas".
Em vez do molho de catupiry que ela sugere, acabei testando com cream cheese, e gostei bastante. Acho que deve ficar parecido com o de catupiry (que ganha na densidade).

Ingredientes (dois ramequins)
- 1/2 xícara de goiabada em pasta (eu cortei pedaços e derreti em água quente)
- 2 claras
- 1 colher de sopa de cream cheese
- 1/2 xícara de creme de leite fresco
- 2 colheres de sopa de leite

Preparo
Unte dois ramequins com manteiga e enfarinhe. Em uma panela, sobre fogo médio, dissolva o cream cheese no creme de leite e no leite. Retire do fogo e reserve.
Aqueça água para o banho-maria e pré-aqueça o forno a 220 graus.
Bata as claras em neve com uma pitada de sal até ficarem com picos firmes. Em uma tigela, misture 1/3 das claras com a goiabada; depois, vá acrescentando o restante das claras muito delicadamente, com uma espátula, em movimentos de baixo para cima. Misture até ficar homogêneo.
Coloque a mistura nos ramequins. Coloque-os em uma forma e despeje nela a água quente, até cobrir metade dos ramequins. Leve ao forno e não abra a porta antes de completar 20 minutos.
Sirva quentes, acompanhados do molho de cream cheese.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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