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terça-feira, 14 de março de 2023

Capril R.A.: Lar de cabras fofas e de queijos maravilhosos em Mata de São João

Fomos com Jô e Eduardo visitar o capril que fica em Mata de São João, perto do meliponário que conhecemos no ano passado. Aliás, o litoral norte é cheio de surpresas boas, todas ligadas à natureza. Ainda iremos fazer observação de pássaros, por aquelas bandas também.
Apesar da falta de placas no caminho, encontramos o lugar depois de perguntar a um grupo de moradores. No local, havia uma única placa, já na entrada, mas logo rolou a dúvida: havia uma igreja batista no lugar. Onde ficava, então, o capril?
Logo apareceu um senhor de chapéu, camiseta, bermuda e chinelos para nos acompanhar. Soubemos que, além de pai do dono do capril (Rivelino), ele é pastor da igreja mencionada. As cabras estavam num espaço coberto logo atrás da igreja. 
O lugar é muito simples, e embora eu já tivesse provado um queijo coalho ótimo produzido ali e trazido por Carol na última visita que nos fez, me preparei para algo igualmente simples na hora da degustação, que aconteceu depois da explanação do nosso guia pastor, que apresentou todas as cabras presentes, cerca de 20, destacando-se a veterana cabra Mariana, de uns 6 anos (idade em que elas passam a ser menos produtivas), que fotografei com Jô, e uma cabrinha topetudíssima e fofa na última baia. 
Passamos então para a degustação, conduzida pela esposa do mestre queijeiro, a dentista Juliete, que sabe tudo sobre os queijos e é muito simpática, como todos da família, inclusive o filhinho louco por brie. Provamos coalho comum, coalho com ervas, brie, boursin, boursin com ervas, requeijão, caprino romano (um irmão do pecorino), feta e ambrosia. Meodeos, que coisas deliciosas! 
O mais impressionante na oferta dos produtos é a alta qualidade, a elegância de tipos que Rivelino escolheu produzir e dos sabores que ele obteve. Não ficam a dever a nenhum queijo gringo. O feta e o boursin são verdadeiras iguarias, como também o pirâmide, que não trouxe desta vez (trouxe requeijão, caprino, feta e ambrosia, tudo com objetivos culinários bem claros). 
Só faltava nesse passeio uma conversa sobre a produção propriamente dita, e aí seria mais do que perfeito. Mas, embora curta, foi uma experiência ótima - e já soubemos que ele faz entregas por aqui, que maravilha!

sábado, 12 de outubro de 2019

7 Express, mais uma pizzaria pra chamar de nossa

Quando Gui vem ficar com a gente é muito bom! Gente jovem traz leveza às conversas, compartilha descobertas, ensina demais aos velhinhos como nós. Além de toda doçura que vem de bônus, claro!
Em troca, gostamos de levá-lo a lugares novos. Desta vez, fomos a uma pizzaria indicada por amigos, na margem menos rica de Mata de São João. Soubemos que pertence, inclusive, a um dos sócios da 7 Pizzas, na margem mais rica. 
A diferença no preço, aliás, mostra a diferença de se estar numa ou noutra margem. Gastamos metade do que costumamos gastar na 7 Pizzas. Claro que o cardápio é diferente - na Express, as pizzas são das mais tradicionais, enquanto na prima rica há sabores e ingredientes mais requintados. Mas o ambiente da primeira, com chão de areia, mesas rústicas, mata nativa e varal de luzinhas, é bem mais alto astral, embora gostemos muito da segunda. 
Ou seja, achamos mais um lugar para voltar muitas vezes.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Rolê de São João Batista com céu de São João Evangelista

São João por aqui é o feriado mais importante depois do Carnaval. Eu até queria fazer uma festinha de São João em casa, mas estamos às voltas com obra, então não rolou. Só pendurei bandeirinhas e balões. 
Em termos de feriado, também não foi muito animador porque caiu num domingo. No fundo, pra nós tanto faz, já que trabalhamos em casa, e se viajássemos não precisaríamos contar com o feriado prolongado.
De todo modo, o marido se animou a pegar uma estradinha, para eu conhecer o município de Conde, na Linha Verde. Nossa ideia era passar parte do dia lá, almoçar e voltar, talvez fazer um passeio de barco pelo manguezal. 
Para mim, que amo viajar, só o deslocamento para outro município já é motivo de alegria. Então fomos lá, com uma muda de roupa, repelente e protetor solar na mochila. Chegamos à praia do Sítio do Conde já sabendo que a chuva logo ia cair, com aquele céu pesadão de Apocalipse. Mas, ainda assim, tomamos uma cervejinha antes de sermos pegos pelos pingos.
Como era domingo, mesmo sendo São João, quase tudo estava fechado. A feira de artesanato local funcionou só no sábado, então nem deu para trazer algum suvenir. Pensamos, então, em almoçar em Imbassaí, mas perto das 13h o Café Jerimum nem estava aberto. Acabamos almoçando mais perto de casa mesmo.
De todo modo, valeu sair da rotina, sempre vale. 

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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