sábado, 9 de fevereiro de 2019

Cheesecake de Nutella com praliné de pistache

Ainda não tinha feito praliné, essa farofa de castanhas caramelizadas. Na verdade, nem a fase anterior, da castanha caramelizada, uma espécie de pé de moleque. 
Aconteceu de irmos ao aniversário da querida Daniele, e não podermos ficar até tarde - quando dissemos que íamos embora, ela avisou que ia ter cheesecake de Nutella. O marido até suspirou, queria muito um pedaço de bolo. 
Viemos embora, e decidi que ia fazer um cheesecake de Nutella. Achei uma receita rápida da Helena Gasparetto, que acho sempre muito confiável - base de biscoito e manteiga, recheio de Nutella e creamcheese, sem precisar assar em banho-maria. Ela cobriu a sobremesa com praliné - eu gostei da ideia, mas depois encontrei uma receita bem simples, com a sugestão de despejar o caramelo no silicone, e não necessariamente numa pedra (como sugere a Helena), e sim, isso fez a diferença na hora de escolher qual receita seguir. 
Deixei o praliné à parte, porque imaginei que o marido não ia querer essa "invencionice" (mesmo o cheesecake ficando uma delícia, ele jura que fazê-la do modo tradicional, toda branca, e cobrir com Nutella só pode ser infinitamente melhor). 
Só posso dizer que ficou tudo uma delícia, uma das sobremesas mais gostosas e leves que já fiz, inclusive pela escolha do biscoito cream cracker integral para montar a base, o que garantiu uma doçura mais discreta ao cheesecake. 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

A necessária mudança de perspectiva

Amo o pilates, desde a primeira aula que fiz, lá no Pilates Studio da Inelia Garcia. Se a ioga é perfeita para aprendermos a respirar e a olhar para dentro, o pilates nos realinha, nos coloca em contato com partes ocultas do corpo, além de nos oferecer diferentes perspectivas, como quando ficamos de ponta-cabeça.
No atual momento político e econômico que vivemos, essa mudança de perspectiva é mais do que necessária - não para revermos pontos de vista diante da loucura toda que se espalha, mas para arejarmos a mente em busca de soluções de resistência e sobrevivência. Porque haja equilíbrio e flexibilidade para desviar de ações, falas e pensamentos nefastos!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Comidinhas diferentes

No ano passado, tentei combinar algumas vezes um jantar de cuscuz marroquino de cordeiro na casa de uma amiga. Não conseguimos. Até cheguei a comprar duas caixas de cuscuz (era eu quem ia cozinhar na casa dela), mas na última hora tivemos que cancelar.
Esta semana estive olhando para as caixas de cuscuz, já pensando em preparar algo com carne. Calhou de ter visto no programa da Rita Lobo uma preparação de cuscuz com suco de laranja. Ainda acrescentei amêndoas em lascas e passas, e ficou uma delícia, acompanhando legumes, filé mignon suíno e purê de grão de bico, outra experimentação.
Ontem, preparei um molho de cenoura com gengibre, shoyu, óleo de gergelim e sal (esqueci do limão), inspirado num dressing oriental, que leva missô. Acompanhou um sanduíche em pão sírio com peito de peru, ricota, rúcula e tomate, uma ótima combinação.

domingo, 13 de janeiro de 2019

O tempo na pele e na alma

Uma das coisas que herdei dos ancestrais japoneses foram as mãos - pequenas, lisas, delicadas. Até outro dia, sem manchas. A primeira vez em que reparei em manchas nas mãos foi nas de minha mãe. Manchas senis, castanhas. A idade e o sol trabalhando juntos para nos marcar de forma indelével. 
Eu uso protetor solar de forma quase religiosa desde os 20 anos (antes não, fiz os estragos necessários nas temporadas praianas), mas quase sempre esqueço as mãos. Aqui, então, em que nem o protetor consegue defender a pele dos melasmas, as mãos, lavadas muitas vezes, ficam ainda mais expostas. 
Os 50 cada vez mais próximos, portanto, já estão nas mãos, nos olhos que pedem novos óculos, em cansaços e alergias aqui e ali. 
De repente me surpreendi com até onde cheguei - e, a essas alturas, ainda querendo iniciar coisas novas. Bate a dúvida se é melhor não operar mudanças. Mas o corpo, a pele me lembram que as mudanças vêm, queira eu ou não. 

sábado, 12 de janeiro de 2019

Pudim de pão integral de aveia e mel

Ontem fiz um pão de aveia, o favorito do marido, e pela primeira vez deu completamente errado. A massa cresceu demais e acabou afundando sob o próprio peso na hora de desenformar. Como já era tarde, deixei pra fazer outro hoje. E, numa casa onde não se desperdiça quase nada, o que fazer do que deu errado? Pensei logo num pudim.
Vi algumas receitas de pudim de pão, normalmente associadas a pão francês dormido. Mas já há muita gente fazendo com pão integral. Fiz umas adaptações de uma receita do Panelinha e juntei 200 g de pão a duas xícaras de leite morno, depois bati no liquidificador com 3 ovos, mais 4 colheres de açúcar e bastante canela em pó. Coloquei em uma forma caramelizada e assei em banho-maria por cerca de uma hora.
Ficou bem gostoso, embora eu preferisse menos denso. Talvez seja o caso de usar menos pão da próxima vez. Mas já até congelei o que sobrou do pão afundado para uma "emergência".

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Oficina de férias

Mais uma oficina de colagem, desta vez só com papéis. A ideia era que o papel fosse usado para desenhar no lugar do lápis, mas rolou um mix, e tudo bem.
Lulu chegou e pôde participar com a prima. Desta vez, até titio Guga fez sua colagem, já que tinha prometido às meninas.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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