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domingo, 14 de junho de 2020

Pijaminha da resistência "Me ama que tá foda"

Nesta pandemia, quem mais sofre são os pequenos. Pobres, periféricos e pequenos empreendedores. Um desses pequenos negócios, o Atelier Luiza Pannunzio, que faz os lindos macacões que eu adoro, lançou seu apelo nas redes, inclusive reduzindo pela metade o preço das peças. Fiquei um tempão pensando no que poderia comprar para ajudar e, por fim, vi que havia pijamas com a melhor frase de todas. Encomendei o meu, que chegou hoje, e já me embandeirei toda nele. 

domingo, 7 de julho de 2019

Moda estandarte


Quando eu era menina, era moda usar macacão. Eu adorava. Tinha um apelo disco próprio da época. Eu tive um de tecido atoalhado verde-água que achava o fino. Tive um xadrez modelo mecânico de oficina. Já na faculdade, fui atrás de um mais curto e larguinho, de veludo cotelê creme. Mandei fazer um de shantung vermelho. Quando não encontrava os macacões, ia de salopete. Meu sonho era a jardineira jeans, mas achava que não me caía bem, por não ser alta e magra. 
O macacão saiu de moda por um bom tempo, e voltou há pouco, algumas vezes como uma peça elegante e sóbria. Mesmo despojado, sempre dá a impressão de uma roupa mais "arrumadinha". Isso para não falar da praticidade. 
No último rolê paulistano, acabei encontrando alguns que, além de elegantes-despojados, trazem ainda por cima uma bandeira linda. São peças do Atelier Luiza Pannunzio, que substituiu suas etiquetas de tamanho por elogios às mulheres, vejam só. Como não são estampados, são peças para durar, não associadas à grande indústria têxtil, e sim feitas de modo artesanal. Para arrematar, diretamente envolvidas com o pensamento de resistência e solidariedade femininas.  
É muito bom usar uma roupa que veste bem, envolve corpo e alma e grita aos quatro ventos a sua verdade - não a de uma marca, mas de uma pessoa. Um estandarte, que veste e revela. 

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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