Mostrando postagens com marcador antidesperdício. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador antidesperdício. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 29 de março de 2022

Kimchi e mais um bocado de coisas

Fiz kimchi. Fiquei encantada, com ter feito e com o sabor. Marido nem quis provar ainda. Pelo jeito, ficou tudo pra mim. Hoje rolou até um misturadão de arroz com kimchi e seleta de legumes congelada. Muito bom. 
Já não me lembro quando fiz bolo de caneca de chocolate, perfeito. Teve panzanella com um pão integral que ficou muito tempo na geladeira - e ficou maravilhosa, com tomate confitado e pepino cru. Teve salada de músculo com batata, que comi pela primeira vez na casa de minha sogra e foi paixão à primeira garfada - daí tive que fazer aqui também. 
Também dessas comidas de Leste Europeu teve varenik, o pastelzinho meio ravióli russo, recheado com batata (eu usei batata-doce) e cebola lentamente caramelizada. 
Nesse meio tempo, usei as bolinhas de argila que comprei da galera do Projeto SerÂmica para preparar uma quiche de camembert quando marido voltou de viagem. Depois teve bolo de maçã com farofa de coco e nozes, perdição do Panelinha. De dona Rita Lobo também veio a receita de granola caseira, que ando fazendo e adorando. Teve o brownie mais perfeito que já fiz, para levar à casa de Suely, receita de Raiza Costa, além de manjar de coco (receita da Dani Noce) com calda de amoras para almoço na casa da sogra - desses dois não tenho foto, porque logo desapareceram. 
E kimchi! Maravilha probiótica coreana que tanto pode ser salada como complemento de pratos, tipo mexidão que fiz hoje. 

quarta-feira, 28 de março de 2018

Geladeira de hoje

Essa bagunça colorida virou caponata. Os legumes já estavam pedindo arrego, as nozes estavam incrivelmente esquecidas num canto do armário, o tempo mais fresco começou a se insinuar. E assim logo tínhamos um bom antepasto para os lanchinhos intermediários. Caponata, sempre uma boa pedida.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Panzanella e sorbet de maracujá e banana

Às vezes, me sinto um avestruz. Como de tudo, com raras exceções (fígado e pratos que ainda não comi), e me espanto um pouco quando ouço alguém dizer que não gosta disso, não gosta daquilo. Banana, por exemplo - tenho um amigo que odeia, tem verdadeiro nojo da fruta. Puxa!
A receita do sorbet de maracujá e banana foi tirada/adaptada do livrinho que veio com a sorveteira. Achei ótima e simples de fazer. Para mais ou menos 400 ml de sorvete, usei 3 bananas prata maduras, 300 ml de suco de maracujá diluído (200 ml de suco concentrado e 100 ml de água), 70 g de açúcar cristal orgânico e suco de 1/2 limão siciliano. Bati tudo no liquidificador e depois passei para a sorveteira (mas, pela consistência, daria perfeitamente para bater umas duas vezes na batedeira depois de congelar e pronto).
Já a panzanella veio do livro Pão Nosso, do Luiz Américo Camargo, no melhor espírito de não desperdício de alimentos e como exemplo de cucina povera. Usei o pão integral que fiz no final de semana. Receita simples também, que acompanhou perfeitamente os rolinhos mediterrâneos (fiz de novo, pois sobrou um pouco do frango temperado).

Ingredientes (dá uma porção e meia):
- 2 fatias de pão amanhecido
- 1 tomate maduro sem pele
- 1/2 pepino cortado em fatias finas
- 1/2 cebola roxa cortada em rodelas finas
- 2 colheres (sopa) vinagre de maçã (ele pedia do de vinho, mas eu não tinha)
- 4 colheres (sopa) de azeite
- sal e pimenta-do-reino a gosto
- 1 pitada de canela (essa foi por minha conta)

Preparo:
Ferva 500 ml de água; quando entrar em ebulição, mergulhe nela o tomate com um corte em x no fundo e deixe por 1 minuto ou até que a pele solte. Retire-o então e mergulhe-o em uma vasilha com água fria, para frear o cozimento. Descasque o tomate e pique-o em cubinhos; coloque-os em uma saladeira. Em um prato fundo, coloque as duas fatias de pão. Cubra-as com água acrescida de 1 colher de vinagre; espere que amoleçam, mas não a ponto de desmanchar - retire-as da água e reserve. Na saladeira, junte ao tomate as rodelas de cebola, o pepino e o pão. Tempere tudo com o vinagre, o azeite, sal, pimenta e canela, misturando bem para que o pão absorva os sabores. Leve à geladeira por 1 hora (eu deixei só meia hora) e, pouco antes de servir, retire-a para que volte à temperatura ambiente.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

Arquivo do blog