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terça-feira, 29 de março de 2022

Kimchi e mais um bocado de coisas

Fiz kimchi. Fiquei encantada, com ter feito e com o sabor. Marido nem quis provar ainda. Pelo jeito, ficou tudo pra mim. Hoje rolou até um misturadão de arroz com kimchi e seleta de legumes congelada. Muito bom. 
Já não me lembro quando fiz bolo de caneca de chocolate, perfeito. Teve panzanella com um pão integral que ficou muito tempo na geladeira - e ficou maravilhosa, com tomate confitado e pepino cru. Teve salada de músculo com batata, que comi pela primeira vez na casa de minha sogra e foi paixão à primeira garfada - daí tive que fazer aqui também. 
Também dessas comidas de Leste Europeu teve varenik, o pastelzinho meio ravióli russo, recheado com batata (eu usei batata-doce) e cebola lentamente caramelizada. 
Nesse meio tempo, usei as bolinhas de argila que comprei da galera do Projeto SerÂmica para preparar uma quiche de camembert quando marido voltou de viagem. Depois teve bolo de maçã com farofa de coco e nozes, perdição do Panelinha. De dona Rita Lobo também veio a receita de granola caseira, que ando fazendo e adorando. Teve o brownie mais perfeito que já fiz, para levar à casa de Suely, receita de Raiza Costa, além de manjar de coco (receita da Dani Noce) com calda de amoras para almoço na casa da sogra - desses dois não tenho foto, porque logo desapareceram. 
E kimchi! Maravilha probiótica coreana que tanto pode ser salada como complemento de pratos, tipo mexidão que fiz hoje. 

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Primeiro kombucha e aprimoramento de pão italiano

Na pós de Gastronomia e cozinha autoral, o Olivier Anquier contou que, embora pertencesse a uma família de boulangers, teve, no Brasil, de fazer pão dia sim dia não para chegar a um resultado satisfatório e abrir seu próprio negócio. Distribuía os pães entre os vizinhos, familiares, e seguia fazendo mais.
Lembrei-me disso nas últimas semanas, quando fiz um novo levain e também preparei o starter do kombucha. É preciso insistir, persistir, experimentar, adaptar para chegar a um bom resultado.
Depois de encontrar uma boa receita de pão italiano no blog Massa Madre, resolvi fazer alguns testes. O primeiro que fiz, seguindo a receita de fermentação de um dia, cresceu pouco e ficou muito azedo, embora macio e alveolado. Também queimou um pouco, e minha tentativa de assar sobre papel manteiga não foi feliz - ele grudou completamente no papel.
No outro dia, fiz novamente, desta vez com levain de farinha branca, e não integral, como o anterior. Também reduzi bastante o tempo de fermentação - 1 hora para a primeira, 1 hora para a segunda. A massa já se desenvolveu melhor. A pestana abriu direitinho. O pão ficou uma delícia - eu ainda deixaria só mais uma meia horinha fermentando para ter um pouco mais do azedinho do pão italiano.
Com o kombucha foi o contrário - eu diminuiria o tempo de fermentação, de dez dias para sete, para não ficar tão ácido. Aconteceu também de eu não ter uma garrafa que vedasse perfeitamente a bebida, e após a segunda fermentação (que saborizei com pedacinhos de maçã) já não havia gás nenhum. O gosto, porém, ficou bom, só depende mesmo de acertos.
Sigamos, portanto, explorando o fascinante mundo dos microrganismos (do qual, segundo teorias recentes, arrogantemente fazemos parte, como colônias ambulantes de bactérias).

domingo, 11 de agosto de 2019

A lição de vida dos microrganismos

Faz tempo que não faço pães au levain, não só porque dá trabalho manter o fermento anos a fio, mas também por uma preferência local por pães mais macios, mesmo integrais. Assim, acabei perdendo a mão. 
Mas, como sempre gostei dos pães mais casca dura, pretendo retomá-los, inclusive por sua maior saudabilidade (aprendi esse termo na pós da PUC!). Então toca a começar o levain do zero, voltar a sovar com a mão (na ProLine a massa fica muito líquida), ter paciência com as várias horas de fermentação. Já me programo para fazer um curso de fermentação natural em breve, e enquanto isso vou praticando. 
Também resolvi fazer kombucha. O Lucas do Com Ciência Saúde me mandou o scoby e o starter; demorei um pouco a começar, mas na última semana segui o passo a passo para produzir o chá inicial. A ver. 
Nestes tempos de trevas e morte de todo tipo, restam-nos os microrganismos para mostrar que a vida pode brotar de onde não vemos, como quem diz: viva! resista! renasça!

domingo, 7 de julho de 2019

Experimentando kombucha, acreditando na fermentação

Ando ruim do estômago ou adjacências. Qualquer coisa mais gordurosa (pode ser fígado) ou ácida, vem logo aquela queimação, tosse à noite, um desconforto geral. Talvez síndrome do cólon ou do intestino irritável, a investigar.
De todo modo, sempre tem a ver com emocional, isso já sabemos, mas também com alimentação. Por isso até troquei o vale-presente que o marido me deu por um livro ligado ao assunto, Digestão, de Dale Pinnock (editora Senac), com receitas visando à melhora da saúde do aparelho digestório.
No último rolezinho paulistano, também nessa toada de buscar maior bem-estar, aproveitei para provar o onipresente kombucha. Fui numa escala do melhor (Ewé) ao pior (Campo Largo), em termos de sabor. Mas parece que, no geral, todos trouxeram um certo alívio ao desconforto digestivo. Não precisei recorrer tanto à simeticona, e se aventava tomar omeprazol, logo descartei a ideia.
A história do kombucha já anda me rondando há algum tempo, desde seguidores no Instagram até a compra do livro sobre fermentação do Sandor Katz. Soube de um curso de produção de kombucha que haverá por estas bandas, mas o horário para mim é ruim, então devo buscar a versão on-line do Com Ciência, do Lucas Montanari.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Fermentação

Livro novo, leitura deliciosa, mil ideias.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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