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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Arco-íris no prato e economia de gás

Das últimas experimentações que fiz, talvez a que mais me encantou foi a do bolo de caneca. Lembro que há algum tempo vendia-se o preparado em pó para quem quisesse essa versão ultra rápida de bolo. Eu tentei fazer uma vez, acabei carbonizando o dito, então nunca provei de fato. Daí, porque tinha sobrado milho na geladeira, acabei encontrando uma receita de dona Rita justamente de bolo de milho de caneca. Não fica lindo, mas é muito fofo e saboroso. 
Também gostei do nhoque de ricota e da abóbora assada para montar salada - aproveitei e usei a abóbora assada para comer tal e qual, além da salada com trigo e especiarias. Assei ao mesmo tempo a abóbora e o repolho, este com manteiga - confesso que tinha mais expectativas quanto a ele, mas talvez a manteiga, não tão boa, tenha atrapalhado a experiência. 
Comecei a aproveitar o forno para assar mais de uma coisa - desde que sejam ou alimentos salgados, ou só doces - por medo de ver o gás acabar no meio da preparação. Foi o que aconteceu hoje, na verdade enquanto esperava a massa do pão crescer (tudo bem que o último botijão durou 5 meses). De todo jeito, me parece uma medida coerente com um modo de vida menos dispendioso, mais atento. E o preço do gás está pela hora da morte.
E sigo tentando deixar os pratos mais coloridos, dica do dr. Carlos Monteiro, professor da Faculdade de Saúde da USP e autor do Guia para alimentação da população brasileira, na dobradinha com Rita Lobo no curso "Comida de verdade", lançado na internet em 2016. Foram-se os dias da comida única e exclusivamente amarela, rá!

sábado, 12 de setembro de 2015

Bolo de milho com leite de coco e polenta

Nunca achei muita graça em bolo de milho até provar um divino em Delfinópolis, Minas Gerais. Estava numa pousada muito bacana, com café da manhã incluso - como normalmente acontece em Minas, um lauto café, com gostosuras feitas ali: bolos, geleias, queijos.
Outro dia, fiz arroz de coco e sobrou meia garrafa de leite. Também havia sobrado, de outro almoço, meia lata de milho no vapor. Pensei: por que não fazer um bolo de milho com leite de coco?
As receitas que encontrei normalmente falavam em milho e coco ralado. Mas então resolvi adaptar uma da Panelaterapia, substituindo o leite por leite de coco e a farinha de milho por polenta.
Quando o bolo estava no forno havia uns 20 minutos, o gás acabou! Deixei-o dentro do forno e fiquei esperando o caminhão de gás trazer um botijão novo. Pensei que poderia ter embatumado, solado, mas não. Depois de mais uns 15 minutos de forno, modéstia às favas, ficou uma delícia!

Ingredientes:
1/2 lata de milho no vapor sem água
2 ovos
1 xícara (café) de óleo de canola
1/2 xícara (chá) de leite de coco
1/2 xícara (chá) + 1 colher (sopa) de açúcar demerara
1/2 xícar (chá) polenta
1/2 colher (sopa) de fermento químico em pó

Preparo:
Unte uma forma com margarina/manteiga e enfarinhe. Pré-aqueça o forno a 180 graus.
Bata no liquidificador os ingredientes líquidos, os ovos e o milho. Acrescente o açúcar e bata mais um pouco; faça o mesmo com a polenta. Por fim, acrescente o fermento, batendo apenas para misturar. Despeje sobre a forma untada e enfarinhada e leve ao forno por cerca de 30-40 minutos.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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